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Introdução ao Estudo da História

Por:   •  25/11/2019  •  Resenha  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  136 Visualizações

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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG[pic 1]

Centro de Humanidades - CH

Unidade Acadêmica de História - UAHIS

Curso de História – CHIS

Disciplina: Introdução ao Estudo da História

Docente: Michele Cordão

Discente: Hugo Vital Dos Santos                                2019.2

Fichamento: História & Ensino de História

  1. A história das disciplinas escolares

Uma busca que definisse o que seria uma disciplinar escolar, um dos pontos importantes que definiriam a elaboração da história como uma disciplina escolar, os jesuítas ensinarem temas de história em suas escolas não significava que o conhecimento repassador estivesse organizado como uma disciplina. A atual expressão utilizada define como disciplina o conjunto de conhecimentos dotado de organização própria para o estudo escolar, com finalidades especificas em cada conteúdo tratado, e múltiplas formas de ministração de tal conteúdo.

Arquitetadas de tal forma que acabam surgindo de interesse das instituições, sobretudo da Igreja e do Estado, durante o final da Idade Média, a organização do conjunto de saberes seriam denominados como disciplinas escolares. Com a finalização da segunda guerra mundial as políticas públicas incentivaram uma demanda maior no acesso da população em um sistema educacional. Entretanto as desigualdades educacionais, desenvolvendo o chamado “paradigma da reprodução” nos anos 60 negando à escola o papel de corretora das desigualdades.

A partir de 70 temos a discussão sobre o conhecimento escolar, incluindo suas bases sociais, transmissão e relações com a sociedade, com foco voltado para o processo pelo qual um determinado conhecimento assim então se escolariza, se transformando em conhecimento escolar, considerando os saberes como produto de uma seleção de determinada cultura e seus valores. Por tanto cada sociedade seria detentora de seus próprios conhecimentos que teriam referência sobre sua cultura, podendo determinar que conhecimento poderiam ou não ser eleitos para a organização de um conjunto de saberes que seriam então transmitidos pelas escolas.

Realizando então um trabalho de transformação do saber para que ele se tornasse transmissível no espaço escolar, denominado “transposição didática”, a reestruturação do conhecimento universitário científico a fim de torna-lo de fácil compreensão para o público escolar. De forma historiográfica tais trabalhos dedicaram-se ao estudo da instituição escolar do ponto de vista das políticas educacionais, esses estudos viam as disciplinas escolares em função de políticas públicas, essa abordagem mostrava, de fato, que via o Estado e como ele se privilegiava adotando fontes que a ele estivessem ligadas, como projeto educacionais e a legislação.

Não considerou um processo no qual as disciplinas escolares estivessem em envolvimento desde a sua constituição formal, a explanação da dimensão, o estudo sobre o ensino na Europa, no final da década de 70. As analises, não explicavam de que forma a cultura local poderia interferir ou interagir, no conteúdo a ser ministrados, seus métodos e objetivos.

As relações entre professor e aluno sobre conteúdos e metodologias, não se restringindo, atentando para o cotidiano escolar e para suas práticas culturais, assim então fica claro que a história das disciplinas escolares procura o rompimento da barreira do convencionalismo preenchendo a lacuna relativa à cultura escolar e às práticas culturais sociais de determinado locais no interior das escolas.

  1. A História como disciplina escolar

A História passou por diversas formas de organizações, o próprio estatuto da História mudou com o tempo, e seu debate científico e sua relação com as ciências humanas, somente no século XVIII que a história começou a ser elaborada com objetivo teórico fundamentado. Na Idade Média predominou-se apoiada na religião, marcada por concepções providencialistas definindo-se pela intervenção divina. A afirmação do Estado-nação desviou o conhecimento histórico para a política, servindo à educação dos reinados e à legitimação do poder, o discurso historiográfico foi deixando de lado a genealogia eclesiástica para se adequar as dinastias e suas nações, mantendo tal discurso até o início do século XX.

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