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Invenções básicas da revolução industrial

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Por:   •  31/1/2014  •  Artigo  •  2.303 Palavras (10 Páginas)  •  251 Visualizações

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Revolução Industrial

O aparecimento da revolução industrial se deve a três fatores: a revolução comercial, ao acúmulo de capitais que se deu na livre circulação das mercadorias e as descobertas de novos mercados que enviaram grandes quantidades de ouro e prata, especiarias, escravos e outros recursos que proporcionaram o embasamento necessário para a ocorrência da Revolução Industrial.

O pioneirismo da Inglaterra se deu em diversa soma de recursos como o acumulo de capitais na revolução comercial, a supremacia naval inglesa, a disponibilidade de mão de obra devido ao fechamento dos campos, instalação da monarquia parlamentar e o triunfo da ideologia liberal.

A primeira Revolução Industrial desenvolveu os transportes e as maneiras de produção, acelerou a migração do campo para a cidade e a criação de um enorme exército de reserva.

Entre as principais invenções surgidas na primeira revolução industrial merecem destaque: a máquina de fiar (1767), o bastidor hidráulico (1769), máquina de fiar híbrida combinação da máquina de fiar com o bastidor hidráulico (1779). Estas máquinas marcaram o início da Revolução Industrial com a substituição da energia física pela energia mecânica no processo de produção de mercadorias.

Foi desenvolvido também o setor de transportes com duas grandes invenções: o barco a vapor (1807) e a locomotiva (1825).

Na Inglaterra a grande miséria, o desemprego, os baixos salários e a alta carga horária deram origem a um movimento que se denominou Ludismo que consistia na destruição das máquinas pelos operários justificada na culpa das máquinas pelo desemprego e miséria.

A Revolução Industrial gerou grandes mudanças tanto econômicas quanto sociais como: Trustes e Cartéis a produção em série a expansão do imperialismo que seriam um dos fatores desencadeadores da Primeira Grande Guerra.

OS GRANDES AVANÇOS TECNOLÓGICOS

Na primeira metade do século os sistemas de transporte e de comunicação desencadearam as primeiras inovações com os primeiros barcos à vapor (Robert Fulton, 1807) e locomotiva (Stephenson, 1814), revestimentos de pedras nas estradas Mc. Adam, 1819), telégrafos (Morse, 1836). As primeiras iniciativas no campo da eletricidade como a descoberta da lei da corrente elétrica (Ohm, 1827) e do eletromagnetismo (Faraday, 1831). Dá para imaginar a quantidade de mudanças que estes setores promoveram ou mesmo promoveriam num futuro próximo. As distâncias entre as pessoas, entre os países, entre os mercados se encurtariam. Os contatos mais regulares e freqüentes permitiriam uma maior aproximação de mundos tão distintos como o europeu e o asiático.

No setor têxtil a concorrência entre ingleses e franceses permitiu o aperfeiçoamento de teares (Jacquard e Heilmann). O aço tornou-se uma das mais valorizadas matérias-primas. Em 1856 os fornos de Siemens-Martin, o processo Bessemer de transformação de ferro em aço. A indústria bélica sofreu significativo avanço (como os Krupp na Alemanha) acompanhando a própria tecnologia metalúrgica.

A explosão tecnológica conheceu um ritmo ainda mais frenético com a energia elétrica e os motores a combustão interna. A energia elétrica aplicada aos motores, a partir do desenvolvimento do dínamo, deu um novo impulso industrial. Movimentar máquinas, iluminar ruas e residências, impulsionar bondes. Os meios de transporte se sofisticam com navios mais velozes. Hidrelétricas aumentavam, o telefone dava novos contornos à comunicação (Bell, 1876), o rádio (Curie e Sklodowska, 1898), o telégrafo sem fio (Marconi, 1895), o primeiro cinematógrafo (irmãos Lumière, 1894) eram sinais evidentes da nova era industrial consolidada.

E, não podemos deixar de lado, a invenção do automóvel movido à gasolina (Daimler e Benz, 1885) que geraria tantas mudanças no modo de vida das grandes cidades. O motor à diesel (Diesel, 1897) e os dirigíveis aéreos revolucionavam os limites da imaginação criativa e a tecnologia avançava a passos largos. A indústria química também tornou-se um importante setor de ponta no campo fabril. A obtenção de matérias primas sintéticas a partir dos subprodutos do carvão - nitrogênio e fosfatos. Corantes, fertilizantes, plásticos, explosivos, etc.

Entrava-se no século XX com a visão de universo totalmente transformada pelas possibilidades que se apresentavam pelo avanço tecnológico.

AS CAUSAS DO PIONEIRISMO INGLÊS

Merecem destaque como causas gerais da Revolução Industrial do século XVIII, a chamada Revolução Comercial e a Acumulação Primitiva de Capital. Damos o nome de Revolução Comercial ao processo que se iniciou com as grandes navegações no século XV indo até o início da industrialização no século XVIII. Nesse período a Europa se constituiu no continente mais rico do planeta. Isso foi possível graças a vários acontecimentos como: a descoberta pelos portugueses de um novo caminho para os ricos entrepostos de comércio localizados nas Índias e o contato com novos continentes como a América. Isso possibilitou ao europeus se apossarem de produtos tropicais, metais preciosos, escravos que eram comercializados com altas taxas de lucratividade. Formou-se então um grande mercado mundial, espalhado por todo o planeta, que serviu para concentrar riquezas nas países europeus, processo que tem o nome de acumulação primitiva do capital que proporcionou recursos para o surgimento da revolução industrial.

Outro aspecto importante para que se entenda a Revolução Industrial é o triunfo da idéias iluministas (Enciclopedismo): o século XVIII é considerado o "século das luzes". Nesse período as idéias políticas, econômicas e sociais da chamada Idade Moderna (séculos XVI até XVIII) passaram a ser questionadas possibilitando uma verdadeira revolução intelectual que se espalhou pelo mundo repercutindo até os dias atuais. A base dessa nova maneira de encarar o mundo, segundo os próprios iluministas, estava na razão. Abandonava-se dessa maneira qualquer possibilidade de deus interferir nos destinos humanos. Na política, os iluministas fizeram a crítica ao absolutismo propunham um modelo de sociedade em que o Estado respeitasse os interesses dos cidadãos. Na economia, o inglês Adam Smith, propõe o liberalismo, fórmula segundo a qual, o Estado não deve intervir na economia. No livro A Riqueza das Nações, ele diz que a economia funciona por si mesma segundo a Lei da Oferta e da Procura. Criticava o monopólio comercial e o sistema colonial característicos do mercantilismo. Em termos sociais, os iluministas são contrários

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