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Japoneses

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Por:   •  18/10/2013  •  Seminário  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  289 Visualizações

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Japoneses

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil no início do século XX. Em Santa Catarina, fundaram a Colônia Governador Celso Ramos, hoje município de Frei Rogério, no Meio Oeste Catarinense.

Apesar de recente, é uma das colônias mais autênticas de todo o Brasil. Zelosos com sua tradição, mantiveram os costumes, ritos, crenças, e o idioma da terra natal.

Além de Frei Rogério, os descendentes de japoneses também se fazem presentes nos municípios de Curitibanos, São Joaquim, Caçador, Mafra, Canoinhas, Joinville e Florianópolis.

Oriente nos trópicos

A presença japonesa no Brasil é recente. Há registro de quatro sobreviventes náufragos que chegaram à costa catarinense em 1805, masseu rastro perdeu-se no tempo. Somente um século depois, em 1908, 781 imigrantes aportaram em Santos, provenientes de diferentes lugares no Japão. A maioria espalhou-se pela capital paulista, pelo interior de São Paulo e pelo Norte do Paraná.

A proposta dos agentes de era irrecusável, prometendo riqueza rápida. A realidade era bem diferente... Muitas famílias – que deixaram para trás crianças, uma vez que retornariam breve, ricos – só voltariam a se reencontrar após 40, 50 anos. Um tempo muito longo, semeado em amarguras.

O Japão em Santa Catarina

Em Santa Catarina, os japoneses chegaram, no início dos anos 60. Zelosos com sua tradição, mantiveram os costumes, ritos, crenças o idioma da terra natal. Habilidosos, adaptaram as plantas japonesas ao solo tropical, dando início ao cultivo da cerejeira, da pêra japonesa, do bambu gigante, do pinheiro japonês, dos bonsais (as famosas árvores anãs), do alho schonan...

Filosofia de vida

- “Bela quando nasce, bela quando morre; jamais murcha.” – O ensinamento japonês relembra a flor da cerejeira, comparando-a com a vida humana. – “No primeiro toque do outono ela se vai; branca, ainda viçosa, numa mistura de impetuosidade e mansidão; que aos poucos se despede acompanhando o embalo do vento.”

O Parque das cerejeiras, em Frei Rogério, também sede da Associação Brasil-Japão, é um local de meditação e culto às origens. É ali que os descendentes dos imigrantes buscam paz de espírito e comemoram suas tradições. Uma das principais é a festa da Sakura Matsuri, em homenagem à flor de cerejeira, que acontece no mês de setembro.

E há outros lugares milenares. Histórias de guerreiros samurais, que falam sobre honra, coragem, hierarquia, humildade, compromisso e sabedoria. E há rituais que sobreviveram aos séculos, como a cerimônia do chá. E a cultura continua preservada nas danças, nas artes marciais, na gastronimia típica.

Cerimônia do chá

Os japoneses cultivam seus costumes com devoção. A cerimônia do chá – ensinada de mãe para filha ao longo dos séculos – é preparada com a precisão e a seriedade de quem cumpre um ritual sagrado, com utensílios cultuados por monges há mais de 800 anos.

O silêncio da cerimônia só é quebrado pelo som da música que percorre o ambiente, acalmando os espírito e induzindo à meditação. Com cuidado e atenção, a mulher purifica cada utensílio, como se estivesse purificando a própria alma. Enquanto limpa cada um deles com movimentos suaves, observa os quatro princípios da cerimônia: wa (harmonia), kei (respeito), sei (pureza material e espitirual) e djaku (a paz de espírito).

O chá é servido junto com alguns doces orientais. Um convidado por vez, com uma reverência ao final do ritual para cada um deles.

No Japão, este costume foi incorporado pelos budistas, e acabou virando tradição entre os populares que sempre a realizam no Ano Novo. Em Santa Catarina, especialmente em Frei Rogério, esta prática

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