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Japoneses Fazem Olimpiada De Call Center

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Por:   •  8/5/2014  •  393 Palavras (2 Páginas)  •  403 Visualizações

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Competição elege o melhor atendente de call center no Japão. Concurso existe há 52 anos e contou com mais de 12 mil inscritos Sim, pode soar estranho para os brasileiros, que, infelizmente, classificam o trabalho no call center como um mal necessário, mas pode ser bem interessante para quem atua na área... ou não? A Competição Anual Japonesa de Atendimento Telefônico existe há 52 anos, e sua última edição, em 2013, contou com 12.613 profissionais de atendimento competindo por todo o país. Segundo o New York Times, a competição atrai o dobro de competidores do que há dez anos. A popularidade, frisa o jornal, é devido a importância da educação e também a preocupação entre os empregadores de que os jovens japoneses não esqueçam os bons modos. As mulheres são a grande maioria entre os competidores - apenas quatro homens apareceram entre os 60 finalistas - e demonstra a posição administrativa que as mulheres ainda têm no Japão, onde são comumentemente chamadas de "mocinhas de escritório", destaca a matéria do New York Times. Ao contrário do Brasil, onde as empresas de call center buscam humanizar ao máximo o atendimento, tentando deixa-lo próximo a uma conversa, no Japão esse atendimento é muito mais formal, com diversas regras rígidas e outras totalmente voltadas ao público feminino. Por exemplo, a chamada deve ser atendida entre o primeiro e segundo toque. Se isso não acontecer, o agente é obrigado a pedir desculpas. Além disso, ele só pode encerrar a ligação quando o cliente tiver desligado. Não fazer isso é considerado uma falha gigantesca. Outras dicas, exclusivas às atendentes japonesas, incluem falar em um tom de voz mais agudo que o normal, deixando a voz ainda mais feminina. Mesmo assim, aos poucos, o atendimento ao cliente no Japão está mudando com a ascenção profissional das japonesas, mesmo que de forma tímida. Apenas 11% dos cargos de gerência no Japão estão com mulheres. Na competição, os juízes analisam as conversas para terem certeza que a etiqueta japonesa foi seguida à risca, ou seja bom tom, volume, rapidez, pronúncia, articulação e uso das palavras. A manutenção de um tom amigável, mas não íntimo, durante a ligação também é visto com muita importância.

A vencedora de 2013 foi Kiyomi Kusunoki, atendente da NTT, que foi recebida em cerimônia de premição em meio a holofotes e apresentação de samurais. Daria certo no Brasil?

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