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Juscelino Kubitschek

Artigo: Juscelino Kubitschek. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/5/2013  •  2.509 Palavras (11 Páginas)  •  752 Visualizações

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RESUMO

Este trabalho de cunho bibliográfico tem o objetivo de analisar o plano econômico do governo Juscelino Kubitschek (1956 – 1961), o plano de metas, a política nacional-desenvolvimentista, a indústria e o desenvolvimento econômico, a construção de Brasília e os principais pontos que favoreceram a industrialização no Brasil.. Assim, esse trabalho propõe o esclarecimento sobre os pontos positivos e os que mais contribuíram para o crescimento econômico do país.

Palavras-chave: Governo Juscelino Kubtischek; plano de metas; nacional-desenvolvimentista; Brasília.

ABSTRACT

This work of literature imprint aims to analyze the government's economic plan Juscelino Kubitschek (1956 - 1961), the plan targets, the national development policy, industry and economic development, the construction of Brasília and the main points that favored industrialization in Brazil .. Thus, this paper proposes a clarification about the positives and contributed the most to the country's economic growth.

Keywords: Government Juscelino Kubitschek; plan goals; national development; Brasilia.

1 - INTRODUÇÃO

A vida política de Juscelino Kubitschek inicia-se em 1933, a partir do momento em que Benedito Valadares, com quem Juscelino havia iniciado uma grande amizade no campo de guerra o nomeia chefe de seu gabinete civil.

Quando Juscelino fechou seu consultório, e esqueceu numa gaveta a tese em preparo para concorrer a uma cadeira na faculdade de Medicina, estava trocando para sempre o trabalho cientifico, com germes e remédios, pela arte mais nebulosa da política, onde pôde expressar abertamente o temperamento que herdou do pai: conversar muito, sorrir para as pessoas, fazer serenatas, dançar no fim dos comícios e principalmente, tirar algum proveito disso tudo.

Resolveu começar pelo começo: a primeira obra de JK foi uma pequena ponte na sua cidade natal, Diamantina, da qual se tornou patrono e protetor. Não havia dinheiro para obra de espécie alguma, disseram-lhe várias vezes, mas uma verba extra foi liberada por ordem de Israel Pinheiro, então secretário da Viação de Obras Públicas. Mais de trinta anos depois, Juscelino retribuiu generosamente à gentileza, colocando Israel Pinheiro à frente da Novacap a gigantesca empresa do governo criada para construir a nova capital, Brasília. (MAYRINK, 1988, pág. 25).

Foi caminhando ano a ano que JK, com seu espírito visionário, deu continuidade em sua carreira política. Enquanto prefeito de Belo Horizonte em 1940 JK asfaltou, construiu bairros nobres e proletários, aumentou as redes de esgoto e água, abriu avenidas e ergueu o soberbo conjunto da Pampulha, traçado por um arquiteto recém-formado, Oscar Niemeyer, o qual viria ser um grande amigo. No ano de 1946, no cargo de deputado federal constituinte, Juscelino esteve nos Estados Unidos e no Canadá. Algum tempo depois admitiu que essa viagem teve considerável influência nas suas concepções político-administrativas. Ao contrário de que achava o governo federal da época, Juscelino passou a achar que o Brasil só se desenvolveria de verdade mediante uma industrialização intensa e diversificada.

Os “anos JK” ainda não haviam começado naquele Brasil mais simples da segunda metade dos anos 40, mas já estavam à espreita dentro da cabeça do homem que sempre achava um jeito de tirar de dentro dela “todos os recursos possíveis” - (MAYRINK, 1988, pág. 35).

Em 1950 Juscelino foi candidato ao governo do estado de Minas Gerais, o “slogan” de sua campanha chamou a atenção por seu diferencial, conhecido pelo “Binômio: Energia e Transporte”, o qual fora sugerido pelo reitor da Universidade do Brasil, Pedro Calmon, foi aceito rapidamente pelo eleitorado. O “slogan” eleitoral de Juscelino previa o estímulo à iniciativa privada e o estabelecimento de um fundo de eletrificação, o número de obras que surgira no estado foi incontável. Ele incentivou a criação de companhias mistas de caráter regional, a serem controladas posteriormente por uma holding, a CEMIG (Centrais Elétricas de Minas Gerais), criada em 1951. Para fazê-la, a cabeça de Juscelino realizou prodígios, pois, a CEMIG ao nascer foi orçada em um bilhão de cruzeiros da época.

O governador conseguiu parte do dinheiro em bancos nacionais e estrangeiros, e outra parte com o empresariado de Minas que tinha interesse em intensificar o processo de industrialização.

Foi em Jataí (GO), num comício no dia quatro de abril de 1955, que o candidato à presidência Juscelino disse pela primeira vez em público que, se eleito, transferiria a capital da República para o Planalto Central. Era uma menção preliminar ao que depois seria o seu famoso Plano de Metas, em número de trinta, englobando todos os setores do país e gravitando em torno da “meta síntese”: a construção de Brasília.

Diante do exposto este artigo tem como objetivo geral: analisar o Plano Econômico do “Governo JK”, com enfoque para os aspectos que contribuíram para o desenvolvimento do Brasil e os pontos que retardaram o desenvolvimento do país.

2 – PLANO DE METAS

O Plano de Metas do governo JK teve como inspiração as análises do grupo CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) – BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) formado em 1952, e outras instituições importantes na formação do pensamento social nos anos 50 como o ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros). Estes órgãos forneceram elementos para o projeto desenvolvimentista que regeu os anos deste governo.

Para a execução desse plano Juscelino utilizou os GT (grupos de trabalho) e os GE (grupos executivos), que faziam parte da Administração Paralela de seu governo.

Após sua posse em 1956, estava previsto um milagre. Não só o Brasil se modernizaria a todo vapor, como também, naquele período país deveria se desenvolver cinquenta anos em cinco. Esse era o lema ambicioso, otimista e arrojado do governo JK. Sendo assim, iniciou seu plano de metas que eram distribuídas em cinco grandes grupos:

• ENERGIA – (metas 1 a 5, com 43,4% dos investimentos): energia elétrica, nuclear, aproveitamento do carvão, produção de petróleo, refino de petróleo;

• TRANSPORTE – (metas 6 a 12, com 29,6% dos investimentos): reequipamento de estradas de ferro, construção de estradas de ferro,

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