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O Governo De Juscelino Kubitschek E O Desenvolvimentismo

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Por:   •  19/3/2015  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  3.051 Visualizações

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AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e filosofia: das origens a Araxá. 6º edição. São Paulo: Cortez, 2011. P.105 a 146.

O Governo de Juscelino Kubitschek e o desenvolvimentismo

O trabalho do autor baseia-se na contribuição da formação profissional, em Serviço Social, a compreender o processo que sofreu o Serviço social no período desenvolvimentista.

O Governo de Juscelino kubistschek deu inicio ao desenvolvimentismo econômico acelerado, assumindo a postura do nacionalismo-desenvolvimentista. Foi capaz de mobilizar cada classe para seu projeto desenvolvimentista. Alguns aspectos explicitam a ideologia da proposta do seu desenvolvimento segundo Miriam Limoeiro Cardoso são eles: desenvolvimento, ordem, segurança, transformação, prosperidade, soberania, subversão, capita estrangeiro, nacionalismo, trabalho. Juscelino deseja o desenvolvimento econômico para superar o subdesenvolvimento. O conceito de subdesenvolvimento vigente nesse período é baseado no conceito do “dualismo”. Segundo Lambert, uma das causas do dualismo está no fato de que o setor moderno se desenvolve através da industrialização importada, e não se introduz gradativamente.

O Serviço social assume no Brasil a postura desenvolvimentista dentro do Governo de JK. E em 1950, surgem os primeiros escritores em Desenvolvimento de Comunidades no Brasil, dentre esses estão assistentes sociais. O livros Educação de Grupos e Introdução à Organização Social de Comunidade, marcam profundamente o Serviço social da época.

No Seminário sobre “Educação de Adultos como processo de desenvolvimento de comunidade”, em 1957, realizado pela União Católica Internacional de Serviço Social. Em seus debates, enfatizam a importância da Educação de Adultos, para as classes operárias e outros grupos; a “Contribuição do Serviço Social e do Assistentes Sociais na Educação de Adultos; programas de Desenvolvimento de Comunidades; como também o despreparo dos assistentes sociais e a urgência de um melhor desempenho das escolas de Serviço Social para preparar profissionais para a área.

Na Conferencia Internacional de Serviço Social, com o tema “Mobilização dos recursos para atender as necessidades sociais”, em Tóquio, com participação de assistentes sociais. Em 1954, Helena Junqueira, participando da Convenção da ABESS, introduz o uso “ de nova nomenclatura, com o Curso de Introdução ao Serviço Social de Comunidade, considerado básico. Nesse período houve também a presença marcante da ONU no Serviço Social. Em 1959, especialistas da ONU, reafirmam a importância do Serviço Social no Desenvolvimento de Comunidade, apresentando um novo conceito para essa categoria, que tem como objetivo, contribuir para adaptação recíproca dos indivíduos e de seu meio social.

A presença da ONU continua marcando o caráter internacional do novo Serviço Social. O Serviço Social Rural foi criado, em 1955. Os assistentes sociais utilizam-se dos Centros Sociais, para a pratica do processo de “desenvolvimento e organização de comunidade, assumindo a postura desenvolvimentista.

Após JK, o governo será de Jânio Quadros, que inicia o governo no modelo neoliberalista, e logo após assume o nacionalismo-desenvolvimentista. Em seu governo acontece um programa de âmbito americano: “ Aliança para o Progresso”, importante para a historia do Serviço Social, que participará de vários projetos para esse Progresso. Essa Aliança para o Progresso, é baseado no conceito linear e dualista de desenvolvimento.

João Goulart vice-presidente de Jânio Quadros, assume a Presidência da República em 1961, após a renuncia de Quadros. Segundo Skidmore “ o empenho do governo era ambicioso, mas que todos os outros governantes. Havia descontentamento dos militares por dois problemas: a compra de concessionarias estrangeiras e a reforma agrária. Em 1963, foi criado o Estatuto do Trabalhador Rural. Jango queria reformas. Em 31 de março acontece o golpe militar e dai termina o governo de Goulart.

Como já havia ocorrido em 1937, 1945, 1954, 1961 e em 1964, os militares novamente intervêm na politica brasileira, só que dessa vez diferente, os militares linha dura, querem o poder e não devolvê-lo aos civis. Após 1964, o regime deixa de lado o projeto nacionalista-desenvolvimentista e assume o “desenvolvimento associado”.

Para o Serviço social a década de1960, foi considerada a “Década do Desenvolvimento. Participante do Anais do II Congresso

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