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Leon Battista Alberti

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Por:   •  13/4/2014  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  575 Visualizações

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LEON BATTISTA ALBERTI

Diogo Fernando Lenzi

Eduardo Paulo

Johny Vansuita

Jonas Jean Germano

Prof. Evandro André de Souza

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Arquitetura e Urbanismo (ARQ 13) – História da Arte, Arquitetura e Urbanismo II

27/03/2013

RESUMO

Ao chegar no inicio da idade moderna e renascimento percebemos a mudança na forma de pensar, onde o homem tinha se libertado do teocentrismo, e assim avançado na ciência possibilitando novas ideias, Leon Battista Alberti mostra a importância que os aspectos artísticos desempenham na forma de apreciar e construir a arquitetura, visto que se observa a quanto tempo tenta-se objetivar a disciplina, tempo em que se estabelece e se consolida a crítica arquitetônica. As obras de Alberti contribuíram para as transformações estéticas de seu tempo. Alberti criou regras, teorias e práticas, foi um homem multidisciplinar, uma figura emblemática do seu tempo.

Palavras-chave: Trajetória de vida. Principais obras. Arquitetura renascentista.

1 INTRODUÇÃO

A construção nasceu fruto da necessidade do ser humano de se abrigar, o homem teve que aprender com as circusntâncias que desafiaram sua criatividade, de corrigir uma natureza imperfeita, como dizia Vitrúvio, a capacidade humana de invenção. A capacidade de inventar não somente para resolver problemas reais, mas pela necessidade de embelezamento. Essa experiência estética, fez com que a arquitetura fosse qualificada como Arte, mesmo que com os avanços científicos, muitos conceitos eram fundamentais para sua doutrina.

Sentimento e razão, é oque leva a arquitetura ao longo da história como uma busca harmônica.

Estudar a vida de Leon Battista Alberti, além de mostrar a trajetoria de um homem multidisciplinar, inovador, mas ao mesmo tempo preocupado com o “histórico”, é também uma maneira de conhecer o pensamento do arquiteto renascentista, a maneira como Alberti controlava o antigo e o moderno, mostrando a importância do profissioal ser multidisciplinar. A trajetória de vida de Alberti que desde jovem o mostra como um homem da ciência, um homem que passou a vida na busca do novo.

2 A VIDA DE LEON BATTISTA ALBERTI

Leon Battista Alberti nasceu em Gênova no dia 18 de fevereiro de 1404, filho ilegítimo de Lorenzo Alberti, membro de uma rica família de comerciantes e banqueiros florentinos que por questões políticas foi banido da cidade toscana em 1402. Alberti começou os estudos com seu pai em Veneza, em seguida, em Pádua, na escola humanista Gasparino Barzizza, onde estudou latim. Ele então se mudou para a universidade de Bolonha para estudar direito canônico, mas cultivando ao mesmo tempo o seu amor por outras disciplinas artísticas como música, pintura e escultura. Ainda muito jovem, Alberti se dedicou a atividades literárias Em Bolonha, escreveu uma comédia autobiográfica em latim, uma língua que dominava completamente, a fabula Philodoxeos ("Amante da Glória"), em 1428, um trabalho chamado Deifira, onde mostrou como escapar de um amor que começou mal, provavelmente bem pessoal.

Depois que seu pai morreu em 1421, Alberti voltou a Pádua, onde passou vários anos com muitas dificuldades, seus parentes que não queriam reconhecer os direitos hereditários nem apoiar seus estudos. Nos últimos anos, dedicava-se principalmente aos estudos científicos, a astronomia e a matemática. Ele retornou novamente a Bolonha, e mesmo com problemas financeiros e de saúde, graduou-se em 1428. Nos anos de treinamento Alberti reuniu muitas amizades entre Pádua e Bolonha, alguns intelectuais como Paolo dal Pozzo Toscanelli, Parentuccelli Thomas, e o futuro Papa Nicolau V.

Em 1431, tornou-se secretário do Patriarca de Grado e se mudou para Roma com eles, em 1432, foi nomeado abreviador apostólico. Então ele entrou no ambiente humanista prestigiado da corte papal ao serviço do Papa Eugênio IV, que o nomeou o titular da paróquia de San Martino em Gangalandi.

Alberti, vive principalmente em Roma, mas se mudava constantemente para diferentes tarefas e oportunidades como em, Ferrara, Bolonha, Florença, Mântua e Rimini. Ele trabalhou como abreviador a Cúria por 34 anos, até 1464.

Continuou em Roma até sua morte, em 20 de abril de 1472, com a idade de 68 anos e, ao fim de uma vida extremamente ocupada.

Alberti além de arquiteto foi humanista, escritor, matemático, criptógrafo, linguista, filósofo, músico e arqueólogo.

Foi uma das pessoas artísticas mais ecléticas do Renascimento. Alberti era um artísta Humanista, era uma figura emblemática nas mais variadas disciplinas.

Alberti buscou formular regras, teorias e prática, capazes de orientar o trabalho dos artistas. Em suas obras descaca-se alguns cânones, por exemplo: “De Estátua” que expõe a proporção do corpo humano, em “De pictura” forma a primeira definição da perspectiva científica e, finalmente, em “De re aedificatoria” descreveu a série inteira para a arquitetura moderna, enfatizando a importância do projeto e os diferentes tipos de edifícios de acordo com a sua função.

Com o livro IV do De Re Aedificatoria, Leon Battista Alberti inaugura, no Renascimento, a reflexão sobre a arquitetura da cidade. A tratadística, a que deu origem, alvora o “revivescer da Antiguidade Clássica” emulado pelas artes visuais, expandindo o universo do pensamento humanista sobre a civitas hominum. Voltada à posteridade, a aliança então estabelecida entre Teoria da Arquitetura e Urbanística implicava mais que a diligente demarcação de um campo disciplinar. (Mário Henrique Simão D'agostino, 1991)

O que era inovador em Alberti, era a intenção de misturar o antigo com o moderno de Brunelleschi. Além disso, de acordo com o próprio Alberti, o artista não deve ser somente um artesão, mas um intelectual treinado em todas as disciplinas. Alberti era da alta aristocracia e "burguesia" da iluminada Florença. Ele trabalhou para os mais importantes da época: o papado, a Este em Ferrara, a Gonzaga em Mântua, a Malatesta em Rimini.

O arquiteto Alberti

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