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Luiz XV

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Por:   •  16/3/2015  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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Luís XV destituiu o duque, que se tornara impopular, e escolheu, em 1726, seu antigo preceptor, o cardeal de Fleury (1726-1743), para governar. Este engajou a França na guerra da Sucessão da Polônia (1733-1735), que terminou com o Tratado de Viena (1738) e a aquisição do ducado de Lorraine, e na guerra da Sucessão da Áustria, em aliança com Frederico II da Prússia, até o final das hostilidades selada pelo Tratado de Aquisgrão (1748). Após a morte de Fleury, em 1743, Luís, exibindo amantes oficiais — Mmes de Châteauroux, de Pompadour e du Barry, com quem ele esbanjou enormes quantias de dinheiro - decidiu governar sem primeiro-ministro, assumindo verdadeiramente o poder, mas provou ser um rei fraco, que reduziu o prestígio da monarquia francesa tanto interna quanto externamente. Dirigiu, sobretudo, as relações exteriores.

Apesar de tradicionalmente ser conhecido como homem voltado ao prazer e aos caprichos, Luís XV fez destacar o Reino no plano intelectual e das artes. Entre as amantes do rei, destacou-se a marquesa de Pompadour, que o influenciou fortemente, sobretudo na área da política externa. A extravagância da corte e o alto custo da guerra absorveram todos os recursos da França e os esforços de racionalizar o sistema tributário fracassaram.

Empreendida, como decorrência da "revogação das alianças", para pôr em xeque os desígnios ambiciosos da Prússia e da Inglaterra, a guerra dos Sete Anos (1756-1763) resultou (apesar do Pacto de Família concluído por Choiseul em 1761 entre os quatro ramos da casa de Bourbon) na perda das possessões na Índia e no Canadá (Tratado de Paris de 1763).

Luís XV

Luís XV levou a cabo uma dura campanha de perseguição aos protestantes quando iniciou o seu governo. A política religiosa do rei provocou a oposição do Parlement de Paris, que obteve a dissolução da Companhia de Jesus (1764) mas, por outro lado, fracassou em realizar reformas.

Em termos sociais, no campo os agricultores tinham baixíssimos rendimentos e os privilégios ainda pertenciam a uma minoria de nobres e do alto clero. O monarca propôs reformas fiscais relativamente a estes privilégios, mas de uma forma autoritária, o que veio a refletir-se negativamente, porque se voltaram contra si quer os privilegiados quer as facções contrárias ao absolutismo.

O agravamento da situação teve origem na política externa da França: a rivalidade com os Habsburgos e as necessidades impostas pela expansão marítima. O monarca não soube gerir simultaneamente com sucesso estes dois assuntos, dado que perdeu quase todos os territórios ultramarinos no Tratado de Paris, conseguindo no entanto fazer uma aliança com os Habsburgos contra a Prússia. O duque de Choiseul tentou restaurar a ordem, procurando soluções para os danos causados pela Guerra dos Sete Anos. Ele reorganizou a marinha e o exército, anexou a Lorena[desambiguação necessária] e a Córsega, mas, excessivamente favorável ao Parlement, teve de ceder seu lugar ao triunvirato constituído por Maupeou, Terray e d'Aiguillon (1770-1774). Sua profecia, "depois de mim, o dilúvio", cumpriu-se, duas décadas mais tarde, com a queda da monarquia francesa.

Maupeou suprimiu os parlamentos e substituiu-os por conselhos; Terray reorganizou as finanças; d'Aiguillon não

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