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MEMÓRIA, HISTÓRIA E TEMPO

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Por:   •  25/4/2014  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

PEDAGOGIA – LICENCIATURA

Disciplina: Didática e Práticas de Ensino

Acadêmicas:

Delaine Nunes Neto Guerios RA 413028

Maria Izabel da Silva RA 423400

Didática e Práticas de Ensino

Tutor à distância: Profª. Mª Ausdy N. Castro Santos

Camapuã, MS – 24 de Abril de 2014

Preconceito em Sala de Aula

A escola continua sendo um ponto de partida para grandes trocas de experiências. Experiências essas que, recoloca a cada instante a reprodução do velho e a possibilidade do novo, não afirmado que tudo está definido e completo. Vivemos em um País preconceituoso, frequentemente nos deparamos com atitudes preconceituosas sejam atos, gestos, discursos ou palavras. À medida que as crianças crescem, elas passam a compreender a base biológica e a Constancia de rótulos de gênero.

Desde cedo julgamos preconceituosamente, já está em nossas raízes é difícil não descriminar seríamos hipócritas se afirmarmos que nunca julgamos ninguém, se pela roupa ou pelo cabelo, talves pelo jeito de falar. A complexidade do tema intriga o ser humano, que em busca da resposta enfrenta dificuldades para entender como respeitar e amar o próximo de forma objetiva e sensata.

Seria errôneo dizer que não somos preconceituosos não digo apenas preconceito racial mais sexual, religioso e entre muitos outros. O grande problema é não aceitar as diferenças e decisões e as situações dos outros seres humanos. O preconceito existe e é visível, na sala de aula ele é sutil, começa com alguns apelidos pejorativos como “quatro olhos”, “neguinho”, “baleia” e muito outros que de forma repetitiva e intencional recebe o nome de bullying.

Mas afinal o que é preconceito?

Sempre vemos falar nessa palavra, mais afinal de conta o que ela realmente significa? Segundo dicionário preconceito é “opinião que se forma contra pessoas ou coisas antes de ter um melhor conhecimento sobre elas” no mundo existem muitas formas de preconceito, porém a mais comum é por causa da pessoa ser de uma etnia diferente, ou por ter a cor da pele diferente, por ser de outra classe social. A atitude de preconceito pode também ser praticada pelo olhar, entre brancos e negros, homossexuais e heterossexuais, pobres e ricos.

Embora esse assunto ainda seja pouco comentado, os preconceitos podem ser divididos em dois segmentos: um segmento é maléfico à sociedade e o outro benéfico. O segmento maléfico é constituído de preconceitos que resultam em injustiças, e que são baseados unicamente nas aparências e na empatia. Já o segmento benéfico é constituído de preconceitos que estabelecem a prudência e são baseados em estatísticas reais, nos ensinamentos de Deus ou no instinto humano de auto proteção. Em geral, os preconceitos benéficos são contra doenças contagiosas, imoralidades, comportamentos degradantes, pessoas violentas, drogados, bêbados, más companhias, etc. Na verdade, é muito difícil definir o limite correto entre preconceito benéfico. Por isso a liberdade de interpretação pessoal deveria ser sempre respeitada.

Preconceito – um fato que deve ser trabalhado desde os primeiros anos

Pode-se afirmar que o preconceito faz parte do nosso comportamento cotidiano. Frenquentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, seja em atos e gestos, discurso e palavras. A sala de aula não escapa. E trabalhar com essa questão, ou mesmo com a intolerância, não está dentre as tarefas mais fáceis.

A escola não modifica por si só o imaginário e as representações coletivas negativas que se construíram sobre os ditos “diferentes” em nossa sociedade, mas ela ocupa um lugar de destaque para superação do preconceito, fazendo uso de um trabalho sistemático e crítico na formação de valores de cada aluno.

As crianças aprendem muito com o exemplo dos adultos, tanto Educadores, como Familiares e todos a sua volta. Muitas vezes as crianças passam a maior parte de seu tempo dentro de uma sala de aula, tendo o maior convívio com seus educadores do que com a própria família, nos possibilitando gradativamente a inserção de conceitos como o de que é normal ser diferente. É preciso reconhecermos que na escola existem alunos e educadores com origens diversas, do ponto de vista religioso, étnico, de gênero, de orientação sexual e de classe. Aquilo que pensamos sobre as perspectivas de um aluno influencia no seu desempenho escolar e na construção da sua identidade, devemos incentivá-los, mostrar que todos tem capacidade.

É impossível um ambiente de paz e união na sala de aula quando existe o preconceito, pois este ocasiona a discriminação, o tratamento desigual e desfavorável a respeito de um indivíduo ou de um grupo.

Deve-se mostrar que todos somos diferentes, cada um tem sua própria característica e que não gostaríamos que rissem, zombassem ou nos tratassem mal, indiferente por causa disso. Fazerem refletir, e analisar a si mesmo, sobre como são e o que tem de diferente com os amigos, para que não haja discriminação, formando uma educação que respeite a diversidade étnico-racial.

Uma criança se sente discriminada pela cor da pele, pelo cabelo, pelas roupas que usa ou pelo brinquedo que gosta, simplesmente porque alguém riu ou fez brincadeiras maldosas

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