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MUNDO MEDIEVAL PARA O MUNDO MODERNO

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Por:   •  31/8/2014  •  1.305 Palavras (6 Páginas)  •  923 Visualizações

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MUNDO MEDIEVAL PARA O MUNDO MODERNO

SUMÁRIO

1.RESUMO................................................................................................................. 03

2. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

3. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................05

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................09

5. REFERÊNCIAS......................................................................................................10

RESUMO

O artigo trata da passagem da idade medieval para o moderno mostrando os aspectos mais relevantes que ocorreu durante esta passagem. Portanto abordaremos de maneira sucinta todos os fatos principalmente o contexto político, religioso e cultural.

Palavras-chave: política, religião, cultura.

INTRODUÇÃO

Entre os séculos XIII e XV muitos fatores provocaram diversas mudanças dentre elas temos: as econômicas, políticas, sociais e culturais, podemos citar que na Europa com o fim da Idade Média, no qual dá início a um novo período histórico, a Era Moderna, onde a civilização européia faz o mundo a sua imagem e semelhança.

DESENVOLVIMENTO

Segundo alguns historiadores medievalistas o século XIII caracteriza de modo geral na Europa com a expansão das áreas de cultivo e aperfeiçoamento das ferramentas de trabalho e técnicas agrícolas. Observamos também um aumento na produção de alimentos, o que gerou um crescimento populacional, econômico e urbano, no qual as cidades despontaram como os principais centros de comércio e atividade artesanal, elevando o número de representantes da burguesia, nova categoria social que surgiu no séc.X e XI, os mesmos viviam nas cidades independentes dos laços feudais.

Contudo a partir do séc. XIV que se intensificam as mudanças na Europa.Inicia-se pelo crescimento demográfico, avançando-se a tecnologia na área agrícola com o aparecimento do arado, a charrua, o peitoral, o moinho d água etc.Intensificando grandes melhorias na produtividade.

E com tal aumento da produção ampliaram-se também as oportunidades de comercialização dos gêneros, estimulando a atividade mercantil nas vilas e cidades da Europa Ocidental, que prosperaram ganhando importância. Outro fator que propagou a expansão comercial foram as Cruzadas, que, envolviam interesses comercias como ampliar as relações com o oriente, apesar de serem expedições de caráter religioso.

Porem, as Cruzadas contribuíram para o aumento do volume de moedas em circulação, e novos hábitos de consumo se desenvolveram entre os europeus, fez com que a vida urbana volta-se a ter importância na Europa Ocidental e muitas cidades foram interligadas por rotas de comércio terrestre e marítima, que atravessaram os mares Mediterrâneo, Negro e do Norte.

Essas interligações das rotas européias com as rotas de caravanas vindas da Ásia Central, da China e da Índia deu origem à formação de uma complexa rede de cidades e rotas envolvidas na atividade comercial européia do séc.XIV. Esse processo de intensificação do comércio favoreceu o crescimento das antigas cidades romanas da região do mediterrâneo, sobretudo no centro e norte da Europa Ocidental, com a formação de novos núcleos urbanos. Nessas cidades surgem novas formas de organização social, onde integrantes de um ramo de atividade, se organizam em associações profissionais, com o objetivo de garantir o abastecimento das cidades, coordenando a produção e inspecionando a qualidade e o preço dos produtos.

Como nos feudos os senhores comandavam os servos, na cidade os burgueses controlavam as companhias responsáveis pelo comércio regional e internacional, também o trabalho de funcionários da produção artesanal, além de financiar novos negócios, fazer empréstimos, trocar moedas de diferentes regiões, etc.

Embora houvesse resistência por parte dos pequenos artesões, os burgueses controlavam uma grande parte das cidades da Europa Ocidental, presidindo os conselhos urbanos e em algumas cidades da Itália e Alemanha controlando diretamente o poder político. Financiando as Cruzadas e apoiando os papas em suas lutas políticas, diante disso os burgueses enrequecia suas relações com a Igreja. Assim protegia-os dos ataques de governantes e práticas tolerantes em relação ao lucro. Porem ao patrocinarem todas essas inovações sociais, políticas e culturais, os burgueses passaram a obter uma nova mentalidade econômica. Passaram perceber que o trabalho não era uma punição divina, mas como uma atividade de importância e utilidade para a sociedade européia do séc.XV. Através disso, grupos sociais passaram a seguir o mesmo exemplo.

Com novas formas de organização social, o olhar da sociedade dividida em três ordens imutáveis passou a ser questionada, assim como o prestigio social deixava de ser decorrente exclusivamente da posse de terra. O acumulo de dinheiro (capital), começa a ser visto como uma forma de ascensão social(semente do Capitalismo).

Estava surgindo um novo conjunto de valores, crenças e tradições denominadas pelos historiadores de Mentalidade Moderna.

No campo, considerando a servidão muito custosa e pouco produtiva, os senhores procuraram romper com os contratos de serviço obrigatório e organizaram um sistema misto com assalariados e arrecadatários livres, que segunda sua visão produziam mais.

Porém, mesmo com as alterações no sistema de produção muitas vezes a quantidade de alimentos não

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