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Manifesto Comunista

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Por:   •  15/9/2014  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  283 Visualizações

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estrutura simples: uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão.

Já na introdução os autores defendem que o avanço das idéias comunistas entre os países europeus constituía uma séria ameaça ao modo de dominação burguesa. Decorrem-se daí duas conclusões: “O comunismo já é reconhecido como força” e “ É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências”.

Em “Burgueses e Proletários”, primeira parte da obra, os autores retomam historicamente as classes existentes na Roma Antiga e na Idade Média para criar um paralelo com o momento vigente onde afirmam que a sociedade se divide cada vez mais em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.

A burguesia assume para si um “papel revolucionário” à medida que o antigo sistema produção feudal cede lugar às exigências da indústria moderna. Ela “fez da dignidade pessoal um simples valor de troca e em nome das numerosas liberdades conquistadas estabeleceu a implacável liberdade de comércio.” Nesse contexto, “todos são instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo.”

Diante deste quadro de transição dos modos de produção “O aprimoramento contínuo e o rápido desenvolvimento das máquinas tornam a condição de vida do trabalhador cada vez mais precária”, contudo este crescimento da indústria é acompanhado de um desenvolvimento dos meios de comunicação colocando em o contato operários de localidades diferentes. Estes, por sua vez, “concentram-se em massas cada vez maiores, fortalecem-se e tomam consciência disso.” Este é o cenário estabelecido para a luta de classes.

Sobre a confiança dos autores em um novo momento que se aproxima, afirma-se:“O que a burguesia produz principalmente são seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.”

A segunda parte, denominada “Proletários e Comunistas” apresenta as principais diferenças entre os comunistas e os demais partidos proletários. Embora se afirme que os comunistas apresentem sobre os outros partidos “a vantagem de uma compreensão nítida das condições, da marcha e dos fins gerais do movimento proletário” , o texto destaca objetivos comuns a todos: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado.

A característica particular do comunismo não é a abolição da propriedade em geral,

mas a abolição da propriedade burguesa. Para defender suas idéias, os autores desmistificam temas como salário, propriedade, cultura, família, educação, mulheres, nação e todos os possíveis argumentos burgueses contra o comunismo. Marx e Engels acreditam que a abolição da propriedade privada e sua apropriação pelo proletariado levariam a sociedade a “uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos.” Objetivando sustentar esse argumento de expropriação, eles mostram como esta propriedade, que tantos defendem como justa esta centralizada nas mãos de poucos e nunca, dentro dessa sociedade burguesa, abrangerá a grande maioria da sociedade.

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