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RESENHA DO LIVRO: MANIFESTO COMUNISTA (Karl Marx E Friedrich Engels)

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Por:   •  6/4/2014  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  1.976 Visualizações

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RESENHA DO LIVRO: MANIFESTO COMUNISTA

(Karl Marx e Friedrich Engels)

“Há um fantasma rondando a Europa ... o fantasma do comunismo.”

O manifesto comunista trata-se do surgimento do comunismo e como esse novo modelo de política veio assombrar a classe dominante europeia, onde, poderosos como “o papa e o Czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e os espiões da polícia alemã” trataram de perseguir para acabar com o ideal revolucionário que estava prestes a emergir.

Na visão Marxista, toda a história da sociedade humana é impulsionada pela luta de classes sociais. É histórica a desigualdade entre burgueses e proletariados. Existiam contradições sociais, por haver a divisão da sociedade em classes diferentes. A sociedade burguesa não aboliu os antagonismos de classes, mesmo com o declínio do feudalismo. Cada vez mais a sociedade global se divide em duas grandes classes que se defrontam – a burguesia e o proletariado.

O descobrimento e a colonização da américa, o intercâmbio com as colônias, o aumento dos meios de troca e das mercadorias em geral, substituição da manufatura, desaparecimento da divisão do trabalho entre as diversas corporações, e o surgimento da divisão do trabalho em cada oficina, estão entre os fatores.

A indústria moderna surgiu e estabeleceu o mercado mundial, para qual a descoberta da América preparou terreno. Surge também o mercado industrial que deu ao comercio, a navegação, às comunicações por terra, um desenvolvimento imensurável, quanto mais a burguesia se desenvolvia, elevava seu capital e colocava em plano secundário toda classe legada pela idade média. “A própria burguesia moderna é produto de um longo curso de desenvolvimento, de uma série de revoluções nos modos de produção e troca”. A própria conquistou finalmente a soberania política no estado representativo moderno, desde o estabelecimento da indústria moderna e do mercado mundial. Desempenhou um papel historicamente revolucionário. Transformou o médico, o padre, o jurista, o poeta, o homem da ciência em trabalhadores assalariados. O sentimentalismo família foi quebrado e reduzindo as relações sociais em meras relações monetárias.

O rápido aprimoramento de todos os meios de produção, com as grandes facilidades dos meios de comunicação, a burguesia arrasta todas as nações, mesmo as menos civilizadas, as mais bárbaras, para a civilização, tornando-as burguesas. Com os baixos preços de suas mercadorias, formam a artilharia pesada com que destrói todas as muralhas da China. Todas as nações foram forçadas, sob pena de extinção, a adotar o modo burguês de produção, a adotarem o que ela chama de civilização, isto é a se tornarem burguesas. Cria um mundo a sua imagem. Ela criou os grandes centros urbanos populacionais, desqualificou a vida rural, deixando-a dependente da cidade. Centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos, surgindo a centralização política.

A sociedade é muito estreita para conter as suas próprias riquezas. O proletariado se desenvolve na mesma medida em que a burguesia e o capital. Os famosos operários modernos, só vivem em quanto encontram trabalho, e só encontram trabalho, enquanto o próprio aumenta o capital. Perdendo assim sua característica autônoma e o seu estímulo, através da modernização das máquinas e da divisão do trabalho. Sendo ele apenas um acessório que maneja a maquinaria, ou seja, empregados, servos da máquina, do vigilante e sobretudo dos próprios burgueses fabricantes singulares. Força de trabalho é o que significa o proletariado, seja mulheres ou homens, com custos diversos e a sua luta contra a burguesia começa com a sua existência.

O proletariado passa por estágios diferentes de desenvolvimento. Ao nascer, começa a luta com a burguesia. No começo os trabalhadores individuais assumem a luta, depois pelos operários de uma mesma fábrica, a seguir pelos operários de um mesmo ramo da indústria, numa certa localidade, contra o burguês que o explora diretamente. Atacam os próprios meios de produção, destroem a concorrência estrangeira através de suas mercadorias, quebram máquinas, queimam fábricas e procuram reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média. Eles não combatem seus inimigos, e sim, os inimigos dos seus inimigos, os restos da monarquia absoluta, os proprietários de territórios, os burgueses não industriais, a pequena burguesia.

O rápido desenvolvimento das máquinas, torna a condição de vida do trabalhador cada dia mais precária, os conflitos entre trabalhador e burguesia assumem cada vez mais o caráter de conflito entre suas classes. Os trabalhadores passam a criar sindicatos contra os burgueses, defendendo os salários e fundam associações permanentes que os preparam para esses choques eventuais. A luta se transformou em motim.

As classes médias inferiores, os pequenos industriais, os pequenos fabricantes, os artesãos, os camponeses, todos lutam contra a burguesia, para garantir sua existência como parte da classe média. A “classe perigosa”, escória da sociedade, camadas mais baixas da velha sociedade, pode as vezes ser arrastados as vezes ao movimento por uma revolução proletária.

Os movimentos históricos foram minoritários, ou em proveito de minorias. O movimento proletário, é o independente e consciente da imensa maioria, em proveito da imensa maioria. O proletariado é a camada inferior da nossa sociedade. A burguesia é incapaz

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