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Marinha Do Brasil

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Por:   •  16/12/2014  •  5.667 Palavras (23 Páginas)  •  196 Visualizações

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A Marinha do Brasil (MB)1 é uma das três Forças Armadas do Brasil, ao lado do Exército Brasileiro (EB)1 e da Força Aérea Brasileira (FAB),1 sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina,3 é a mais antiga das Forças Armadasnota 1 brasileiras e uma das dez marinhas do mundo a operar um porta-aviões.5 , o NAe São Paulo de 27 307 toneladas. O seu patrono é o Marquês de Tamandaré.6

Índice

1 História

1.1 Antecedentes

1.2 A Armada Imperial

1.3 A República Velha

1.4 A Segunda Guerra Mundial

1.5 Golpe de Estado no Brasil em 1964

2 Os meios da Esquadra na atualidade

2.1 Aviação Naval Brasileira

2.2 Corpo de Fuzileiros Navais

2.3 Grupamento de Mergulhadores de Combate

3 Investimentos

4 Estrutura de comando

4.1 Estrutura Organizacional do Comando da Marinha

5 Hierarquia

6 Missão

6.1 Distritos Navais

6.2 Arsenal e Bases Navais

6.3 Grupamentos de Fuzileiros Navais

7 Organizações Militares

8 Notas

9 Referências

10 Ver também

11 Ligações externas

História

Antecedentes

A origem da Arma remonta à Marinha Portuguesa, existente já desde o século XII. A transferência da sede do Reino de Portugal, para o Brasil, em 1808, levou a que, para aqui, também fosse transferida uma parte importante da estrutura, pessoal e navios da Marinha Portuguesa. Estes seriam o núcleo da futura Marinha do Brasil.

A Armada Imperial

Ver artigo principal: Armada Imperial Brasileira

A Armada Nacional (como foi chamada a Marinha de Guerra brasileira durante o regime monárquico) surgiu com a Independência do país. Era formada quase que em sua totalidade por embarcações, pessoal, organizações e doutrinas provenientes da transmigração da Família Real de Portugal em 1808. Os seus membros eram alguns poucos brasileiros natos (até então quase todos proibidos de servir), portugueses que optaram por aderir à causa da separação (e que consequentemente foram naturalizados brasileiros) e estrangeiros de vários países contratados como mercenários. Também foram aproveitados vários órgãos criados por João VI de Portugal, tais como: a Secretaria da Marinha, o Quartel-General, a Intendência e Contadoria, o Arsenal de Marinha, a Academia Real dos Guarda-Marinhas, o Hospital, a Auditoria, o Conselho Supremo Militar, a Fábrica de Pólvora, os Cortes de Madeira e outros. Como primeiro Ministro da Marinha foi nomeado o brasileiro nato Capitão de Mar-e-Guerra Luís da Cunha Moreira (futuro visconde de Cabo Frio) em 28 de outubro de 1822.nota 2 nota 3

Treino da Armada Imperial do Brasil, meados da década de 1870.

Na falta de militares experientes que tivessem nascido no Brasil, a comissão composta por Luís Cunha Moreira e vários oficiais buscou contatar os militares portugueses servindo no Brasil para que se unissem ao recém-criado Império brasileiro. Centenas aceitaram, e os que recusaram receberam, em conjunto com as suas famílias, transporte para retornarem a Portugal. Contudo, temerosos das possíveis consequências de enviar para combate navios tripulados em sua maior parte por portugueses contra as forças lusitanas, a comissão recrutou diversos mercenários, indígenas e escravos. Para comandar a Armada brasileira foi escolhido o experiente Lorde Thomas Alexander Cochrane, britânico de nascimento, que recebeu o cargo de "Primeiro Almirante".nota 4 nota 5 A frota era composta por apenas uma nau, quatro fragatas, duas corvetas, cinco brigues, seis escunas e vinte pequenas embarcações, num total de trinta e oito navios de guerra. O Ministro da Fazenda Martim Francisco Ribeiro de Andrada criou uma subscrição nacional para reunir fundos e assim reequipar a frota, e de todo o Brasil foram enviadas contribuições. Até mesmo o Imperador Pedro I do Brasil adquiriu às próprias expensas um brigue mercante que foi renomeado Caboclo e doado ao Estado.9 nota 6 nota 7

A Armada Nacional rumou em seguida para a Bahia, onde atacou um comboio da esquadra portuguesa formada por mais de setenta navios que se dirigia ao Maranhão. Apenas treze conseguiram alcançar Lisboa após se verem impossibilitados de atingirem o litoral norte brasileiro. Os demais navios ou foram afundados ou aprisionados e incorporados à Armada brasileira. O britânico John Pascoe Grenfell, que comandava o brigue Dom Miguel10 , obteve a rendição da cidade de Belém do Pará. Tendo vencido a oposição lusitana nas províncias da Bahia, Maranhão e Pará, a frota brasileira partiu para a Cisplatina, onde alcançou mais sucessos em sua empreitada. O Almirante Cochrane, após ter libertado um terço do território brasileiro, recebeu do Imperador Dom Pedro I em pessoa a condecoração da Ordem do Cruzeiro do Sul e o título nobiliárquico de marquês do Maranhão.nota 8 A participação no conflito contra Portugal foi vital:

Cquote1.svg Com a Independência, a Marinha tornou-se ainda mais importante, pois apesar de termos tido a sorte de possuir um Pedro I como monarca, o Brasil se teria esfacelado numa série de republicas – como aconteceu na América espanhola – se não fosse a sua ação integradora. É certo que existem outros fatores, mas foi ela que bloqueou, venceu e perseguiu a Esquadra portuguesa, possibilitando a união com o Rio de Janeiro.nota 9 Cquote2.svg

Dona Isabel, Princesa Imperial e Dom Pedro II (com uniforme de Almirante), Imperador do Brasil e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas brasileiras (1870).

Após a supressão da revolta da Confederação do Equador em 1824 e ao se iniciar a Guerra da Cisplatina (1825–1828), a Armada Nacional não mais era aquela marinha pequena e fraca. As trinta e oito

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