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Marrocos: história, cultura, geografia e gastronomia

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Por:   •  3/1/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.952 Palavras (12 Páginas)  •  637 Visualizações

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Marrocos

Cozinha Árabe

Resumo

Marrocos está situado na África Setentrional. Este país possui uma excelente localização geográfica e riquezas naturais, e foi alvo de disputa de diversos povos sendo colonizado e conquistado várias vezes. A miscigenação cultural resultante fez com que o país se tornasse extremamente exótico aos olhos do mundo Ocidental. Com este trabalho tenho como objetivo conhecer a história e cultura deste povo e identificar a sua culinária e seus produtos regionais.

Introdução

Marrocos, é um país limitado a norte pelo de Estreito Gibraltar (por onde faz fronteira com a Espanha), por Ceuta, pelo mar Mediterrâneo e por Melilla, a leste e a sul pela Argélia, a sul pelo Saara Ocidental (território que controla) e a oeste pelo Oceano Atlântico. A capital do país é a cidade de Rabat. É o único país do continente africano, que não faz parte da União Africana.

Marrocos é um reino místico, graças à influência árabe que determina todos os aspetos da sua vida cultural, religiosa, social e até mesmo econômica. O exotismo de Marrocos tem a sua expressão mais marcada nos hábitos alimentares, onde a explosão de sabores desperta os sentidos. Muitas vezes a refeição é referida como walíma, cuja tradução literal é banquete. A requintada culinária marroquina é generosa na combinação de sabores: legumes e frutos secos, especiarias perfumadas e carnes condimentadas.

Conhecer um pouco da cozinha norte-africana para os estudantes de gastronomia é extraordinário, é uma fonte inesgotável de conhecimento, mistério, sedução, sem falar na volta ao passado culinário ibérico.

Objetivos

Com este trabalho tenho como objetivo conhecer melhor Marrocos, tanto a história, a cultura, localização geográfica e a sua gastronomia, o qual me despertou a minha atenção.

Localização Geográfica de Marrocos

Marrocos tem cerca de 34 milhões de habitantes. O país tem vivido ao longo do século XX, um forte crescimento, que multiplicou por 6 a sua população desde 1912. Durante o mesmo período a proporção de residentes urbanos tem vindo a aumentar chegando a 55% em 2005: o país tem hoje cerca de trinta cidades acima de 100.000 habitantes (não existia nenhuma no século XIX).

Atualmente três cidades têm mais de um milhão de habitantes:

Casablanca

Rabat-Salé

Fez

Principais Cidades de Marrocos

História

Marrocos, devido à sua privilegiada localização geográfica e às suas riquezas naturais, foi um território muitas vezes conquistado, foi colonizado pelos mais diferentes povos ao longo da sua história.

A primeira colonização foi por mercadores fenícios por volta do século X a.C., depois destes vieram os gregos que se instalaram na região entre os séculos VI a.C. e III a.C.. Em seguida vieram os romanos por volta do século II a.C., que se mantiveram ali ate o século V d.C. quando os Vândalos tomaram aquelas terras, como outras do império romano. Depois dos vândalos veio o Império Bizantino no século VI. A colonização dos Árabes ocorreu durante os séculos VIII e IX. Os árabes trouxeram o Islã, religião até hoje dominante, e fundaram o reino de Nekor nas montanhas do Rif, no século VII. A colonização Árabe permaneceu por muito tempo, e ainda hoje rege o estilo de vida do povo de Marrocos.

Os indígenas berberes assumiram o controlo no seculo XI e governaram além de Marrocos o sul da Península Itálica, e agregaram-lhe novos territórios.

Processo de ocupação territorial, exploração econômica e domínio político do continente africano por poderes europeus tem início no século XV e estende-se até metade do século XX. Ligada à expansão marítima europeia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores. A partir de 1458, o império português construiu pontos de apoio logístico. Em 1415, Portugal começa a conquista do litoral africano com a conquista de Ceuta, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino já esta sob o domínio português e espanhol. Ceuta permanece sob soberania espanhola.

Um século depois, em 1530, os franceses resolvem estabelecer-se naquela costa também. No início do século XVIII, o sultão Mulay Ismail reconquista quase todas as cidades conquistadas pelos europeus, mas a França afirma seu poder sob a região no final do século XIX. Em 1912, pela conferência de Fes Marrocos torna-se oficialmente protetorado francês.

A sua independência só foi conquistada muito depois, em 1947, o sultão Sidi Mohamed pronuncia-se a favor da independência, e é demitido pelos franceses em 1953.

No ano seguinte, porém, o domínio da França é enfraquecido por sua derrota na Indochina e pela revolução anticolonial na Argélia. Esses dois fatos estimularam a revolução nacionalista em Marrocos. Em 1955 o sultão retorna ao país por pressão popular, sendo recebido triunfalmente e voltando ao trono como rei com o nome de Mohamed V.

Em 1976, deu-se início a guerra do Saara, Marrocos anexou dois terços da antiga colônia Saara Espanhol, uma área rica em fosfato. A Espanha retirou-se e a Mauritânia ocupou o restante território. A Frente Polissário proclama a independência da região e inicia guerrilhas contra os ocupantes marroquinos e mauritanos. Os EUA dão ajuda militar a Marrocos acusando a Argélia de estar por traz das ações da Polissário. Em 1980, a Mauritânia assina um tratado com a Polissário e retira se da região. Gestões de paz marroquinas e mais tarde, gestões da ONU fracassam nas tentativas de negociar com os rebeldes.

Em 1984, o aumento dos preços dos alimentos provoca protestos no norte de Marrocos. O Exército

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