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Metodologia Da História

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Por:   •  18/9/2013  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  300 Visualizações

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1. Por que não é possível oferecer uma definição única para o conceito de “história”?

Creio que definir história seja complexo pela infinita gama que ela nos proporciona, pois, são registros da memória social, e, se são registros de algo e fato histórico, há razão de pensar que fazer história seja fazer história de algo relacionado à sociedade. História de todas as ações humanas desde que se tem entendimento.

No processo de criação da história surgem etapas essenciais de serem compreendidas, historiografia, documentos históricos, fatos históricos, historiador, interpretação dos fatos e reconstituição, podemos observar, a variação de caminhos que a história pode seguir assim demonstrando que temos muitas direções a serem tomadas ao estudarmos a história, por essa razão há complexidade quando vamos definir o conceito do estudo da história.

O documento é histórico porque ele traz acontecimentos do passado, porém, ele não é considerado um fato histórico, até que seja inserido numa ação de reconstituição, pois de outra forma seria apenas um amontoado de documentos antigos, sem relevância alguma, esperando seu momento de resgate. Mas sabemos da importância da preservação dos mesmos para uma análise de resgate da memória.

O fato histórico em um registro de reconstituição da História tem por dever e critério que o historiador seja minucioso da datação precisa ou “mais provável”, pois, não há História que esteja flutuando sobre um tempo e noutro. Veja o peca mortal do historiador: anacronismo.

Há de se ter cuidado com a visão que o historiador irá descrever os fatos, onde deve ser imparcial com relação ao conhecimento do resultado final da história, para que a História não seja comprometida com suas tendências e “achismos”, onde sua interpretação pessoal dos personagens e fatos históricos não traga interferências ao seu trabalho. Seu comprometimento é com a memória social, coletiva e, não de suas crenças, conceitos e cultura; não pecar pelo etnocentrismo e nem ilustração pessoal exagerada que interfira na História.

A História diferente das Ciências Sociais não tem um ramo da sociedade em especifico, pois está em toda ação do homem em qualquer espaço de tempo, esta preserva à memoria social. As demais ciências se utilizam de fragmentos da memória e da história para objetivar um estudo ramificado da qual área seja pertencente.

O historiador necessita de uma gama oferecida pelas Ciências Sociais para representar conceitos e ensinar a História utilizando-se dos processos sociais analisados pelas demais ciências, afim de, exemplificar seu trabalho, pois se enxerga como um cientista também.

2. Quais foram as principais mudanças que se processaram na maneira de se fazer história desde o seu surgimento, no século 6 a.C., até o Renascimento?

No estudo das unidades percebo que logo de inicio destaca-se a palavra “Logógrafos”, referenciando àqueles primeiros escritores, gregos, a fim de explora-los, suas terras e costumes, iniciando um processo de história dos mesmos, descrevendo-os.

Hecateu de Mileto (c. 500 a.C.) segundo (FONTANA, 1998, p. 17), foi o primeiro a ensejar a busca pela racionalidade dos mitos dentro da sociedade grega.

Heródoto de Halicarnasso (c. 455 - c. 424 a.C.) e Tucídides (c. 460 - - c. 400 a.C.) foram também grandes percussores, Heródoto era um historiador por intenção, e demostrava seu desejo de que as histórias não fossem esquecidas, seu livro Guerras Médicas (490 – 479); já Tucídides iniciava o racionalismo e a investigação dos fatos, criticando o método de Heródoto ao preencher lacunas evasivas com mitos, segundo CARBONELL.

Políbio (208-122 a.C.) segundo FONTANA, intenciona o uso da História na formação política, ressaltando a intencionalidade dos “historiadores” romano-latino pelos seus líderes.

Os romanos buscaram descrever a história que não seria com toda a certeza de fato o que fora a História romana, pelo seu sentimento interligado, diferindo-se muito mais como entusiastas do que historiadores. Porém deixaram suas marcas nesse pequeno e longo início da historiografia romana.

Neste sentido aparece Santo Agostinho, no século 5º d.C., com a teoria da “cidade de Deus e dos homens”, onde uma está intimamente ligada à outra e a vontade de Deus, dentro do seu plano de salvar os homens, segundo CARBONELL.

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