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Negro - Escravidão

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Por:   •  16/5/2014  •  1.518 Palavras (7 Páginas)  •  251 Visualizações

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Pele escura

Ver artigo principal: Cor da pele humana

Distribuição da cor da pele de grupos étnicos indígenas, antes das colonizações, no mundo, baseado na escala cromática de Von Luschan.

Mapa mostrando a África subsaariana em verde e o Norte da África em cinza.

A evolução de pele escura é intrinsecamente relacionada com a perda de pêlos do corpo em humanos. Há 1,2 milhões de anos, todas as pessoas tinham a mesma proteína receptora dos africanos de hoje, sua pele era escura e o sol intenso reduzia a chance de sobrevivência das pessoas com pele mais clara, o que resultou na variação por mutação na proteína receptora.4 Isso aconteceu significativamente mais cedo do que a especiação do Homo sapiens a partir do Homo erectus, há cerca de 250.000 anos.

O câncer de pele, como resultado da radiação da luz ultravioleta, provoca mutações na pele e é menos comum entre as pessoas com pele mais escura do que entre aqueles com pele clara.5 6 Além disso, a pele escura impede que uma essencial vitamina B, o ácido fólico, seja destruído. Portanto, na ausência da medicina moderna e de uma dieta adequada, uma pessoa com pele escura nos trópicos viveria mais, seria mais saudável e mais propensa a se reproduzir do que uma pessoa com pele clara. Como exemplo, os australianos brancos têm algumas das maiores taxas de câncer de pele do mundo, como evidência dessa expectativa.7 Por outro lado, como a pele escura impede que a luz solar penetre na pele, ela dificulta a produção de vitamina D3. Portanto, quando os seres humanos migraram para regiões do norte, onde a luz solar é menos intensa, os baixos níveis de vitamina D3 se tornaram um problema e as cores de pele mais claras começaram a aparecer. Pessoas brancas da Europa, que têm baixos níveis de melanina, naturalmente, têm uma pigmentação da pele quase incolor, especialmente quando não estão bronzeadas. Este baixo nível de pigmentação permite que os vasos sanguíneos se tornem visíveis, o que dá a característica de cor pálida roseada de pessoas brancas. A perda de melanina em pessoas brancas é agora considerada como ter sido causada por uma mutação em apenas um gene de 3,1 bilhões de genes do DNA.8

Cabelo

A textura do cabelo em pessoas de ascendência africana subsaariana é visivelmente diferente daqueles ascendentes de populações da Eurásia, como já foi observado por Heródoto, que descreveu os povos da Líbia (os "etíopes ocidentais") como tendo cabelos-de-lã.

A textura é mais densa do que suas contrapartes em linha reta. Devido a isso, é muitas vezes referida como "grosso", "espesso" ou "crespo". Por várias razões, incluindo possivelmente a sua seção transversal relativamente plana (entre outros fatores9 ), este tipo de cabelo transmite uma aparência seca ou fosca.10 11 It is also very coarse,10 Esse tipo de cabelo também é muito grosso [12] e sua forma original é muito propensa à se romper ao ser penteado ou escovado.11

As características específicas da forma natural do cabelo afro são únicas entre todos os mamíferos.12 A textura provavelmente antecede a evolução da pele escura. Ela evoluiu, quando o pré-humano Australopithecines perdeu a maior parte do seu pelo devido à transpiração e à necessidade de proteger a pele pálida recém-exposta do corpo.13 O traço deixado foi essencial para a sobrevivência no equador da evolução da pele escura sem pêlos. No entanto, continuou a ser expressa vestigial entre a maioria dos melanésios e africanos subsaarianos.

Perseguição e preconceito

Placa em praia de Durban, na África do Sul, que indica "área de banho para integrantes do grupo branco", em Inglês, Africaner e Zulu, durante o regime do apartheid (1989).

Ver também: Escravidão africana, Supremacia branca e Segregação racial

O histórico de preconceito contra os negros é grande e decorre principalmente de sua condição de escravos, quando foram trazidos a países da América como o Brasil, os Estados Unidos e alguns países do Caribe. Durante o regime do apartheid, os negros eram postos à margem na África do Sul, não podendo ser considerados cidadãos de pleno direito. Algo semelhante acontecia também nos Estados Unidos, onde ainda hoje a miscigenação não é oficialmente tomada em consideração. Embora os negros já sejam considerados cidadãos comuns nesses países, ainda hoje vivem em condições de vida relativamente menos favorecidas do que as pessoas em geral.

Segundo estudos realizados pelo sociólogo David Willians, do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Michigan, os Estados Unidos, para cada dólar pago a um branco, um negro recebe o equivalente a 40% desse valor. De acordo com os Indicadores Sócio-econômicos do Censo norte-americano sobre a década de 1990, 7% da população branca vivia na pobreza, contra 32,4% da negra.

Em escala menor, existe também discriminação de negros na Europa, devido à recente migração de africanos para países como a França e a Itália.

Por região

Europa

Nas últimas décadas, a população negra na Europa tem crescido consideravelmente, especialmente em países como a França, Portugal, Países Baixos e o Reino Unido. Isso ocorre em função da migração de povos africanos e caribenhos colonizados por franceses, portugueses, neerlandeses e britânicos, em geral buscando melhores condições de vida. Outros países como Suécia, Espanha, Itália e Alemanha também têm recebido ondas imigratórias negras.

África

Todos os países da África Subsaariana têm população majoritariamente negra. Alguns países como a Namíbia e a África do Sul apresentam uma diversidade étnica maior, devido à colonização por europeus vindos principalmente da Alemanha, Reino Unido e Países Baixos. Na África do Sul, apesar de serem maioria étnica, tiveram vários direitos suprimidos pelos africâneres (sul-africanos de origem européia), que dominavam politicamente - movimento conhecido como apartheid. Na região do Maghreb os negros

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