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O Alinhamento Político Brasileiro no Inicio da Guerra Fria

Por:   •  24/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  242 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................ 6

3. CONCLUSÃO ......................................................................................... 8

4. REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 9


 1 INTRODUÇÃO

Com base na leitura dos textos: “De bom vizinho a aliado fiel: comentários sobre o alinhamento econômico e político do Brasil aos Estados Unidos nos primórdios da Guerra Fria” de Pedro Paulo Zanluth; “O alinhamento sem recompensa” de Gerson Moura e “A economia brasileira 1930-1964” de Marcelo de Paiva Abreu; faremos uma análise breve desse período de transição econômico/política do Brasil e de seus desdobramentos na política externa, especialmente nas relações construídas com os EUA.

Após a segunda guerra mundial encontramos um mundo a ser reconstruído, com novos direcionamentos na economia e política. Este período pós-guerra ficou conhecido como Guerra Fria, onde o mundo foi dividido em um bloco bipolar entre os Estados Unidos e a União Soviética. Neste período compreendido entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991) houve um embate político para saber quem iria se tornar a supremacia, um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada à inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

        Outro aspecto importante do período é a divisão do mundo em dois blocos, de acordo com as afinidades político/ econômicas e ideológicas, de um lado, os Estados Unidos defendendo uma política capitalista, um sistema econômico com vistas na economia de mercado totalmente separado do desenvolvimento social, o chamado bloco capitalista. Já no outro lado, a União Soviética com um sistema que considera o ser humano no centro, focado em uma economia planificada, ou seja, onde o Estado organizada o que vai ser produzido e principalmente a socialização dos bens produzidos: o bloco comunista. Essa disputa influenciou diretamente nas políticas de vários países, inclusive do Brasil.

No primeiro momento após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil juntou-se ao bloco capitalista, porém em 1961 com o presidente João Goulart, o pais desenvolveu uma política externa sem o apoio dos Estados Unidos, fortalecendo os movimentos sindicais, estudantis, camponeses e populares. Desta forma o então presidente promoveu uma aproximação política entre o Brasil e a União Soviética, ocasionando desacordos com as lideranças políticas, econômicas e militares do Brasil.

Em 1964, dando prosseguimento a seu plano de gestão, João Goulart anunciou grandes mudanças, em especial no que tange as mudanças sociais que incluía a reforma. Sua política preocupou bastante a classe burguesa do Brasil e os investidores estadunidenses, desencadeando em 31 de março de 1964, em um golpe militar, o presidente foi desposto, teve apoio decisivo da elite conservadora brasileira e da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

Diante do golpe, se instalou no Brasil uma ditadura militar que governou o país de 1964 a 1985, período marcado pela censura à imprensa, movimentos culturais e sociais, a repressão aos opositores do regime militar, institucionalização da tortura, entre outros fatores.

Refletir nas relações internacionais do Brasil durante esse período onde houve intensas transformações políticas e econômicas mundiais é imensamente complexo, visto que temos um país com uma grande extensão territorial, com  imensuráveis riquezas naturais, porém apresentando tamanhas desigualdades sociais, pobreza (especialmente na região nordeste), sendo pouco industrializado, onde sua economia ainda em grande parte se baseia na agricultura, necessitando de modernização e investimentos tanto nas indústrias de base como também em setores com estradas, transportes dentre outros que são de suma importância para o desenvolvimento de um país .

No período pós-guerra, o Brasil goza de certa notoriedade com os EUA, uma digamos, dívida moral, uma vez que foi o único país latino-americano a enviar tropas para lutar ao lado dos aliados durante a segunda guerra mundial.

Esse caminho de aproximação econômica entre o Brasil e os EUA foi construído aos poucos, algumas vezes por influência política, noutras por vantagens econômicas, num jogo de influências e busca de lucros constantes.


2 DESENVOLVIMENTO

No mundo pós-guerra, pode-se dizer que, o Brasil estava em uma zona de conforto pois tinha consideráveis possibilidades.

De um lado temos os Estados Unidos, país que sempre foi aliado do Brasil, desde a sua independência, devido ao apoio para tal acontecimento, e o viam como vantagem no que tangue o sistema capitalista, como forma de novas experiências, visto que temos uma gama de recursos e matérias primas sendo está uma das muitas maneiras de se controlar a produção de bens industrializados e garantir a base de suas industrias e até mesmo ser mercado consumidor de seus produtos.

Cabe salientar que além do fator econômico, era de suma importância ter um país como o Brasil integrado com as ideias americanas na América Latina, haja vista que este é um período de forte afirmação política e tal fato seria ponto importante contra a socialista da URSS.

De outro lado temos a URSS ampliando aliados políticos econômicos pelo mundo e influenciando nações afim de favorecer o socialismo e derrubar o capitalismo.

Neste contexto se insere o Brasil, que em 1930 sofria uma desvalorização em sua moeda devido à queda do comércio do café, podemos observar que se por um lado a desvalorização da moeda brasileira favoreceu ao setor exportador do produto, por outro lado complicou a entrada de artigos estrangeiros bem como o pagamento da dívida externa, pois o governo teve que se desprender-se de recursos financeiros oriundos das importações.

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