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Analise dos artigos: De bom vizinho a aliado fiel, comentários sobre o alinhamento econômico e politico do Brasil aos Estados Unidos nos primórdios da Guerra Fria.

Por:   •  13/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  570 Visualizações

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Analise dos artigos: De bom vizinho a aliado fiel, comentários sobre o alinhamento econômico e politico do Brasil aos Estados Unidos nos primórdios da Guerra Fria.

INTRODUÇÃO

Neste artigo demostra o desafio com que o Brasil se depara no relacionamento com os Estados Unidos desde a Guerra Mundial, pois o Brasil procurou se alinhar aos Estados Unidos pois buscava o desenvolvimento, mas com o fim da guerra fria percebe-se por parte do Brasil que há uma desnacionalização em defesa de interesses que diverge dos Estados Unidos. Demonstraremos a posição de cada país no quadro regional e mundial, fazendo uma reflexão sobre alguns dos desafios com que se depara em seu relacionamento com a maior potencia mundial e um grande país emergente que é o Brasil.

DESENVOLVIMENTO

Baseado no artigo, não há divergências em relação ao alinhamento politico brasileiro aos Estados Unidos, mas sim um alinhamento estritamente com planos de reorganização das instituições multilaterais e vinculada a segurança militar ONU.

No que se refere a politica econômica há duas visões, onde Dutra aceita as propostas de reorganização da economia internacional, e outra visão retrata a crise cambial de 1947.

Alguns autores divergem entre as informações, exageram no teor da reversão antiliberal depois da crise, outros afirmam não haver restrições a saídas de capitais. Outro problema citado é o da bipolaridade politica entre os blocos capitalista e comunista.

Em todo este contexto o que muda é o contexto internacional que retrata o êxito das barganhas de Vargas durante a segunda guerra mundial, e que seus projetos diferem dos de Dutra principalmente nas divisões de tarefas e espaços de atuações entre estado e capital estrangeiro.

Essa mudança do contexto geopolítico no pós-guerra é apontada com principal motivo para a frustação de expectativas de entrada de recursos era central. Na pratica nossa politica o que preocupava o Presidente brasileiro é que, tendo avançado no terreno dos princípios o pan-americanismo, parecia ter só avançado algumas escassas polegadas no campo das realizações econômicas, ou seja, a ideia era conseguir apoio para o desenvolvimento econômico da América Latina por meio do apoio da aliança com Washington, evitando assim um conflito.

E somente com a política externa independente do Presidente Jânio Quadros, e depois a de João Goulart, o Brasil passou assumir uma atitude mais desenvolvida em relação aos Estados Unidos. Esses acontecimentos que ocorreram 1964 puseram fim nesta fase, dando inicio a primeira parte do regime militar, um período de alinhamento total com os Estados Unidos, marcado pelo rompimento de relações com Cuba e pela nossa participação na Força Interamericana de Paz em São Domingos. O que levou o Brasil marcar presença em 1964 no cenário internacional da Guerra Fria que, na realidade, estava em processo de mudança.

Em suma, durante a Guerra Fria, a política externa brasileira tendeu, de modo geral, a alinhar-se com a dos Estados Unidos. Tal alinhamento foi quase total do ponto de vista ideológico, porém era às vezes qualificado pela percepção de um conflito entre a rígida política de bloco cobrada por Washington e os interesses de desenvolvimento econômico brasileiro, eram situações que geralmente levavam à busca de um meio termo. Talvez mais importante, foi a evidência de que, como sistema de produção, o capitalismo superara o chamado socialismo real, que cessou de ser oferecido ao mundo em desenvolvimento como alternativa de organização político-econômica, isto teve pelo menos duas consequências relevantes para a presente reflexão.

No âmbito internacional, desapareceu o efeito aglutinador que a ameaça soviética, durante quatro décadas, exercera sobre os países do bloco ocidental. Os Estados Unidos continuam a ser a maior e mais desenvolvida economia do planeta e a manter a liderança política e militar no mundo, mas sua preeminência econômica se diluíra significativamente ao longo de quatro décadas.

Não só seus aliados da OTAN e o Japão haviam aumentado consideravelmente sua participação no produto e no comércio mundial, mas também os países em desenvolvimento de renda média passaram, no conjunto, a ocupar um espaço econômico que teria sido difícil de imaginar ao término da II Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, a ameaça externa representada pela União Soviética contribuíra para calar desavenças entre os aliados ocidentais, reforçando assim a unidade do bloco ocidental

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