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O Continente e seu povo

Por:   •  8/6/2018  •  Resenha  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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Mônica Pollyanna Oliveira Machado Silva

História/8° período

História da África

KHAPOYA, Vincent B. África: o continente e seu povo. In: A Experiência Africana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

O capítulo 1 intitulado “África: o continente e seu povo” do livro A experiência Africana, escrito por Vincent Khapoya vem tratar um pouco acerca da geografia, demografia, língua e cultura africana.

A África é o segundo maior continente do mundo, possui cinquenta e quatro países, incluindo repúblicas independentes fora de seu litoral, todos estes independentes, com suas próprias instituições políticas, líderes, ideologias e identidades.

Ao contrário do que muitos pensam, a área do continente africano em que temos a floresta tropical, a famosa “selva”, mostrada em vários filmes, é somente cerca de 10% do continente e o deserto tem se expandido muito. A maior parte da floresta tropical litorânea é utilizada para a lavoura, pesca, exploração florestas e vida urbana.

Infelizmente, junto com a bela paisagem vem os problemas, os abundantes insetos e bactérias. Doenças como esquisostossomose, malária e verme da Guiné assolam a população dessas regiões.

Longe das florestas tropicais mas próximos aos desertos ou planaltos, a população se preocupa menos com essas doenças porém mais com a dificuldade do plantio. O solo dessas regiões não é propicio a agricultura e é muito difícil encontrar água.

Devido à extrema pobreza, vários países da África ainda lutam contra doenças erradicadas em várias partes do mundo, como a poliomielite e a tuberculose, além de taxas altíssimas de doenças sexualmente transmissíveis, onde além da relação sexual o contágio é muito grande através de seringas contaminadas em transfusões de sangue ou coisas do tipo.

Devido ao avanço da ciência e da medicina, a taxa de mortalidade da África em geral caiu e sua população tem aumentado consideravelmente, o que tem gerado uma preocupação, pois, a maior parte do continente africano não possui solo propicio a agricultura e chegará um tempo em que a África não conseguirá produzir suprimentos para toda a sua população. A maior parte da população africana ainda vive no campo, porém uma alta taxa de migração rural-urbana pode ser observada nos últimos tempos.

Em razão de as cidades e as terras rurais mais produtivas da África estarem já superpovoadas e grande parte da terra remanescente ser árida, parece a muitos forasteiros (quando não a muitos africanos) que a alta taxa de crescimento populacional terá de declinar, se o continente quiser se tronar autoconfiante para sustentar a saúde do seu povo e melhorar as suas vidas materiais.  (p.26)

Ao contrário do que muitos imaginam, cada região da África tem seus costumes e vocabulários diferentes, cada língua ou cada dialeto nomeia e reflete cultura e subcultura particulares.

O linguista Greenberg identificou quatro principais famílias de línguas na África, todas as outras seriam variações destas, sendo elas a Afro-asiática, a Níger-congolesa, a Nilo-saariana e a Khoysana. A mais difundida no continente é a Níger-congolesa.

Na medida em que a língua está tão rigorosamente associada com a cultura, seguir-se-ia que os povos africanos desenvolveram mais de 800 culturas distintas (correspondentes às suas línguas), que não somente diferem umas das outras (tal como suas línguas diferem), mas também compartilham muitas características e valores comuns. (p.35)

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