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O Monge E O Escorpião

Seminário: O Monge E O Escorpião. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/8/2014  •  Seminário  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  171 Visualizações

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Passada a Copa, as bandeirinhas verde e amarelas sumiram. O patriotismo acabou. O jeitinho brasileiro pode correr solto. Afinal, as eleições estão aí, e ninguém é de ferro. Na maior festa democrática da atualidade, com urna eletrônica e metodologias as mais sofisticadas, a constatação é que ainda vivemos na escuridão quando se trata de caráter e integridade.

O maior desafio de uma eleição não é a quantidade de votos que um candidato precisa para se eleger. O maior desafio está na capacidade dos eleitores saberem escolher seus candidatos. Recentemente, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Nametala Machado Jorge, atestou em entrevista a uma grande revista, que "à revelia de qualquer princípio ético, os partidos políticos são os primeiros a legitimar os candidatos com ficha suja...". Sabemos que a chamada "Lei da Ficha Limpa" tem a finalidade de impedir que pessoas que tenham sido condenadas em processos ou tenham renunciado ao mandato para evitar cassação, possam concorrer. Então, está em nossas mãos a escolha. No entanto, a grande maioria dos eleitores ainda se deixa levar por mecanismos espúrios usados por candidatos na tentativa de captar os votos necessários. E infelizmente isso também ocorre entre aqueles que se identificam como evangélicos. E pior ainda, com a complacência e adesão escancarada de pastores que "vendem" os votos de suas ovelhas, manipulando a consciência dos fiéis, na intenção de, com isso, conseguir alguns privilégios, sejam de latas de tinta, tijolos, ajuda para algum evento da Igreja, etc.

O que cada eleitor precisa ter em mente é que o voto é livre, intransferível e inegociável. Ninguém tem o direito de trocar seu voto por qualquer que seja o benefício, e nem aceitar votar em alguém diferente da sua escolha pessoal, apenas para agradar seu líder. É melhor escolher segundo sua capacidade de interpretar o que é bom para a cidade e o país, do que no futuro sentir-se traído e manipulado. Ninguém deve se sentir na obrigação de votar em um candidato pelo simples fato dele se confessar cristão evangélico. Antes disso, observe se os candidatos, ditos cristãos, são pessoas realmente íntegras, lúcidas e comprometidas com as causas da justiça e da verdade. Aliás, há algumas questões importantes a se observar. Alguns princípios práticos devem ser levados em consideração. Em primeiro lugar, o candidato é realmente cristão? Seu comportamento é compatível com o Evangelho de Cristo? Ele tem posições firmes em defesa dos valores cristãos, da família, da santidade? Ele está comprometido em alguma Igreja local? Quem é o seu Pastor? A quem ele presta contas? Em Segundo lugar, ele está comprometido com a cidade? Há muitos candidatos que só aparecem na cidade quando há eleições – não amam a cidade, interessam-se apenas nos votos de seus moradores. Seriam essas eleições uma excelente oportunidade de valorizarmos nossa cidade elegendo pessoas que amam esse "chão de passagem" e desejam realmente lutar por ele. Em terceiro lugar, o candidato já produziu algo de significativo em favor da cidade, em favor da justiça e da verdade? Em que atividades em favor dos mais necessitados ele se envolveu nos últimos anos? Quem nunca trabalhou antes pela cidade e nação, promovendo a justiça e a verdade, não será através de cargo público que o fará. Em quarto

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