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O Nascimento do novo império romano do ocidente

Por:   •  6/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  261 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

O nascimento do novo império romano do ocidente 4

CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

INTRODUÇÃO

A presente análise procura, através de um documento histórico (imagem), mostrar o Cristianismo na Idade Média.

A religião como ponto balizador para entendermos que caminhos seguiu o Império Romano após a sua queda, o processo de fusão de valores entre os povos germânicos e romanos, a ruralização da economia, o feudalismo, a expansão bárbara, também a influência da Igreja no poder espiritual e temporal.

A ideia de Império se consolidará com a união da Igreja e Estado, onde a primeira se expandirá com poderes políticos e civis; e o segundo se afirmará como Império aumentando seus territórios e simultaneamente cristianizando outros povos. Esse efeito de poder cristianizado e de cristianização de poder ditará o ritmo e o tom da Alta Idade Média.

O NASCIMENTO DO NOVO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE

DESCRIÇÃO

Estamos diante de uma pintura em pergaminho do século XIV, que representa a Coroação de Carlos Magno (742-814) como Imperador do Sacro Império Romano pelo Papa Leão III (c.750-816) no Natal do ano 800. Que se encontra na Biblioteca Municipal de Castres, França. No livro: Grande Crônica da França, 1375-79. Autor: desconhecido, pois havia muitas repetições e cópias de obras artísticas, pois o importante era a propagação da fé. Carlos magno, de joelhos (ao centro), representando a dinastia Carolíngia (reinado dos francos), e á direita o Papa Leão III em pé, depositando a coroa sobre cabeça do futuro rei, circundado por bispos e autoridades eclesiais. Esta vai representar o ponto alto da idade média em que ocorre a fusão entre dois impérios: o temporal (germânico) e o espiritual (romano) representado pela Igreja que vai se autodefinir: a herdeira do natural Império Romano. O objetivo central da obra é demonstrar a fusão entre valores germânicos e romanos.

ANÁLISE

O contexto desse evento se passa na Europa Ocidental (sec. V), em que esta se dividiu em vários reinos, invadida pelos “bárbaros”, a Europa, após a queda do Império romano, vai se valer essencialmente da ruralização da economia, e no cultivo de grandes propriedades de maneira autossuficiente. Estão lançadas as bases para o desenvolvimento dos feudos nos próximos trezentos anos. Essa era à base do Império Carolíngio (Carlos magno), que se fundamentava na vassalagem que nascia da fusão dos costumes dos povos invasores (bárbaros) com a cultura romana, ligado á noções de fidelidade entre rei e súditos. Porém esse mecanismo de dominação de reserva senhorial e manso servil (vassalagem) tinha o objetivo de centralizar o poder nas mãos do Imperador, mas devido á autonomia desse sistema, houve uma fragmentação do poder e descentralização. Por outro lado encontramos uma Igreja, natural destinatária do Império Romano (suposta Doação de Constantino), trazendo a religião oficial de Roma, que aumentava sua influencia e fronteiras, esta vai se estruturando de maneira clerical com privilégios, isenções de impostos entre outros e se afastando dos leigos. Estrutura essa ganhando força nos Concílios. Roma, onde supostamente estaria enterrado o corpo de São Pedro se torna centralizadora do poder papal, que nessa altura se proclamaria herdeiro do apóstolo Pedro. Mesmo com essa aspiração a “monarquia eclesial”, a Igreja tem dificuldades em controlar seu domínio, pelo contato com outros povos (sincretismo) aparece muitas heresias e as pressões que vai sofrer pelo Império Bizantino. A vinculação da igreja ao poder real começa á acontecer com Pepino, o Breve (751 dc), que defende a igreja contra os lombardos,

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