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O PARASITISMO E A DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAISMO

Por:   •  7/7/2019  •  Dissertação  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  145 Visualizações

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O Parasitismo e a decomposição do Capitalismo

Convém agora analisarmos outro aspécto muito importante do imperialismo, ao qual na maioria das vezes não se concede a atenção devida. Referimo-nos ao parasitismo característica do Imperialismo.
Após entender que o imperialismo nasce a partir do monopólio desenvolvido por associações capitalistas, da dominação dos bancos sobre o capital-dinheiro disponível para o uso das indústrias, do poder exercido pelas oligarquias financeiras e pela exploração do capitalismo financeiro sobre os países dependentes e colônias, resta a Lenin condensar todas essas informações em uma definição do imperialismo e uma perspectiva futura do desenvolvimento do modo de produção capitalista sob esta forma específica.
O imperialismo não é uma ruptura no desenvolvimento histórico-economico do capitalismo, mas sim a continuação direta de suas características fundamentais. Entretanto, a mudança para o imperialismo capitalista só acontece quando algumas de suas características fundamentais se transformam em uma contradição. De acordo com o autor `` O que há de fundamental nesse processo, do ponto de vista econômico, é a substituição da livre concorrência capitalista pelos monopólios capitalistas``. Mas como todo monopólio, o monopólio capitalista gera inevitavelmente uma tendência para a estagnação e para a decomposição. Na medida em que se fixam os preços monopolistas, ainda que temporariamente, desaparecem até certo ponto as causas que estimulam o progresso técnico e, por conseguinte, de todo o progresso, de todo o avanço, surgindo assim, além disso, a possibilidade econômica de conter artificialmente o progresso técnico.
Com isso quem mais lucra com este esquema são os rentiers, caracterizados por seres um grupo de pessoas que tem participação produtiva em nenhuma empresa e cuja profissão é a ociosidade (ganham uma renda de juros). Em um exemplo citado por Hobson, sobre o capital britânico investido no exterior, mostra que os rendimentos dos rentiers é cinco vezes maior que o rendimento do comercio externo do país mais ``comercial`` do mundo. Eis aqui a essência do imperialismo e do parasitismo imperialista!
Tal parasitismo fica mais evidente ainda com o aumento de exportação de capitais, momento em que a produção e a renda ficam ainda mais distantes. O próprio pais rentista passa sua produção para seus locais dominados e vivem da exploração do trabalho de suas colônias.

Devido a tendência de monopólio e a dependência de países dominados por suas metrópoles e por suas instituições bancárias. O imperialismo se tornou o sistema dominante, de tal forma que qualquer oportunismo da esquerda, esta mais do que nunca, incompatível com a estratégia de revolução proletária. O movimento operário no seio da época imperialista tende a se decompor e se fundir com a política burguesa, sob a forma de social-chauvinismo (rejeição radical a seus contrários), que mais tarde seria condição de surgimento do fascismo.



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