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Resumo do artigo "Parasitismo não é doença Parasitária"

Por:   •  29/4/2016  •  Artigo  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  1.128 Visualizações

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Aluno (a):
 Gabriella Cotrim    RA: 2150649/2

Turma: 3º Sem. Noturno- Tagua.

Disciplina: Parasitologia

Professor: Gilberto Brandão

O artigo “Parasitismo não é doença parasitária” dos autores FERREIRA, CHIEFFI e ARAUJO (2012), se refere ao parasitismo e suas relações de acordo com o modelo ecológico. Sendo visto como uma ação espoliativa onde existe uma interação na qual o parasita pode viver junto com o hospedeiro em equilíbrio sendo benéfico para ambos e pode ser oportunista em que ele se aproveita de um desequilíbrio para se instalar. O parasitismo é um fenômeno natural que envolve uma interação entre parasita, hospedeiro e ambiente onde um depende do outro para que se mantenham em uma relação saudável, caso ocorra um desequilíbrio pode levar ao surgimento da doença parasitaria. A doença parasitária pode se dá devido ao ambiente ideal que o parasita encontra para sua reprodução, como, a presença de nutrientes e alimento para se manter.  O grau de dano ou benefício na relação dos endoparasitas com o seu hospedeiro chama-se de parasito ou simbionte, sendo  uma relação obrigatória entre duas espécies, ou Mutualista, uma relação não obrigatória, mas que trás benefícios tanto para o hospedeiro como para o parasita. No comensalismo somente o parasita é beneficiado, podendo ser oportunista e tirar proveito de uma oportunidade em que o seu hospedeiro está debilitado para se instalar e desenvolver. As mudanças que ocorrem no hospedeiro. O parasita age no seu hospedeiro de forma prejudicial quando tiver alguma alteração no ambiente ou no hospedeiro tornando-se assim uma doença parasitária.  Este processo de adaptabilidade e mudança caracteriza a dinâmica das infecções que surgem e desaparecem, mudam e tornam-se cada vez mais ou menos patogênicas, modificando o quadro de morbidade e mortalidade em seus hospedeiros pelos fatores decorrentes do  hospedeiros e do ambiente que ocupam. Sendo um fenômeno natural, o parasitismo deve ser visto em perspectiva evolutiva. Para o hospedeiro, estas situações variam da indiferença quanto à presença do parasito, ao ser infectado pelo parasito podem transmitir a infecção e permanecer assintomático, mas outros adoecem. Parasitos podem causar mudanças de comportamento, ou alterações morfológicas e fisiológicas, incluindo-se mudanças de sexo, no hospedeiro e eles também podem sofrer alterações que os possibilitam aumentar sua reprodução ou transmissão. Essas alterações no processo co-evolutivo podem facilitar a passagem do parasita para outros hospedeiros.

Conclui-se que a interação entre parasita e hospedeiro pode ou não gerar malefícios  que induzem a uma doença parasitária. O parasitismo é uma relação habitual em que influencia na evolução das espécies estimulando a evolução do parasita e o parasita no hospedeiro, podendo discutir a própria origem da vida na Terra.

Ferreira, L.F.; CHIEFFI, P.P.; ARAUJO, A. Parasitismo não é uma doença parasitária. Norte Ciência, v.3, n.1, p. 200-221.

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