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O SÃO TOMÁS AQUINO

Por:   •  5/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  192 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

GABRIELLY MAYSA BALDYKOSKI FERREIRA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

PONTA GROSSA

2020


GABRIELLY MAYSA BALDYKOSKI FERREIRA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

[pic 1]

PONTA GROSSA

2020

        Disciplina: História da Educação

Prof Dr Donizeti Pessi

FICHAMENTO DO ARTIGO

Educar: A Arte de formar o intelecto na verdade, vontade no bem e a escolha na liberdade, segundo São Tomás de Aquino.

  • Pág: 196 Introdução: -Educar é formar a inteligência para a verdade e a vontade para o bem é permitir à liberdade a escolha da verdade e do bem.
  • Pág: 198 Conceito da educação: -A operação própria do homem é conhecer, pois naturalmente o desejo do homem se inclina ao conhecimento e por consequência à ciência.                                                                                                                    
  • - Pág: 198 e 199- Tomás Aquino, defendia justamente a educação humana subordinada à formação intelectual, moral e religiosa. A educação tal qual a concebemos difere do modo medievo.
  • Pág 199: Ao professor cabia preparar o aluno para a leitura, escrita, cálculo e certa formação religiosa, bem como ajuda-lo, a partir do auxilio desta última, na aquisição das virtudes morais que aperfeiçoassem na vida pessoal, como naquelas ações que o melhor preparava para o exercício da vida em sociedade.
  •  Pág 199: Para uma sociedade caracterizada por uma tomada de vida laicizada comunista, relativista e hedonista, muitas vezes, o ensino religioso é visto como um mal.
  • Pág 200: Aprender é ato de humildade e ensinar de caridade. Se o ensino religioso favorece a aquisição destas nobres virtudes, caridade e humildade, não há dúvida que seu cultivo naquele espírito, favorece muito, também, para formação tanto intelectual quanto a moral dos jovens.
  • Pág 200: Neste sentido, a formação humana envolve tanto a esfera religiosa, quanto intelectual e todas as instituições civis, desde a menor célula da sociedade, a família, até a mais complexa e temporal, o Estado, como também a Igreja, a sociedade eterna.
  • Pág 201: Em nossos dias o termo educação guardou algo do significado original, enquanto ‘ato ou processo de educar’ na medida em que educar designa ‘transmitir saber a’, ‘dar ensino’, ‘instituir’.
  • Pág 202: Educar para a verdade: Formação Intelectual: A criança desde muito cedo, deve ser motivada pelo mestre, a valer-se de sua inteligência para o exercício do conhecimento da realidade. Nela,  a aquisição da verdade dar-se-á essencialmente por composição, um dos modos de conhecimento da verdade, a saber, indo das coisas mais simples as mais complexas.
  • Pág 202: Daí a necessidade de que a criança seja auxiliada, direta ou indiretamente (linguagens, exemplos, modelos, brinquedos etc.) em seu conhecimento. Reforça-se que, a pesar de toda dificuldade, é conveniente buscá-la.
  •    Pág 203: A linguagem no ensino deve ser a mais clara possível para que não haja equívoco na aprendizagem. O modelo educativo, nesta perspectiva, é mais simples do que parece. Não se trata de elaborar complexas teorias linguísticas, mas a ensinar a criança desde cedo, por sua linguagem, a conhecer e utilizar alguns princípios básicos para todo conhecimento da verdade.
  • Pág 204: Habituada a utilizar corretamente tal princípio, a criança, desde cedo, aperfeiçoa sua capacidade de abstração, que é o processo natural pelo qual o intelecto conhece a realidade.
  • Pág 205: Nesta perspectiva é legitimo dizer que educar é informar o intelecto com conteúdo verdadeiro. De nada valeria a formação deste conteúdo intelectual se o próprio intelecto não fosse capaz de retê-lo. A memória é, pois, a capacidade que o intelecto tem de reter, conservar e recordar os conceitos ou imagens inteligíveis das coisas que foram apreendidas.
  • Pág 205: A imaginação é um processo pelo qual intelecto associa a imagens entre si, mais disso não extrai um novo conhecimento. Associar a imagem de homem com a de um touro não produz novo conhecimento, mas uma nova imagem de realidades que já eram conhecidas.
  • Pág 206: O valor lúdico da imaginação garante e enriquece a fixação de um conceito, assim como o conceito é a ponte para o reconhecimento da realidade.
  • Pág 207: Em síntese, a imaginação é recurso válido para a educação das crianças. Quanto a isso não há dúvida. Subestima-se, no entanto, o risco de exagero a sua aplicação.
  •  Pág 209: Educar para o bem: Formação Moral: A educação das crianças não desenvolver somente o conteúdo especulativo, senão também o prático: elas devem aprender fazendo e fazer aprendendo.
  • Pág 210: Os antigos afirmam haver um hábito, uma capacidade de orientar o intelecto, na dimensão pratica, para a verdade. Este hábito é um princípio da não contradição: eis a sindérese. Confunde-se com a consciência, mas não é a consciência.
  • Pág: 211: Graças a esse hábito da sindérese a experiencia ordinária, sabemos que a verdade transcende o belo, o feio, o bem e o mal. O conhecimento deste hábito, o que pode ocorrer imediatamente ou levar muito tempo, dependendo do modelo educacional tomado, dispõem um ato pelo qual o intelecto atesta a verdade e obriga ou incita o bem como sua perfeição ou acusa, reprova ou repreende o mal com sua privação na dimensão prática.
  • Pág 2012: É necessário que o homem julgue livremente, pois isso é uma exigência natural do ser racional. O livre arbítrio não é senão a própria capacidade de escolha. Assim o intelecto tem por um lado a potência de racionar (razão),enquanto vai de conhecimento a outro e por lado, tem a potencia de querer (vontade) , enquanto é um simples desejo e tem a potência de eleger (liberdade), enquanto deseja alguma coisa por causa de outra que se quer conseguir.
  • Pág 213: O vício é um mal habito que imprime a natureza de quem possui uma má disposição enquanto lhe priva de alguma perfeição, sendo algo de difícil remoção, que toma pior o ser e a operação de quem a possui. De qualquer maneira é fácil adquirir um hábito bom do que remover um hábito mal, justamente por causa da influencia das paixões sobre o voluntário.
  • Pág 213: As virtudes morais são adquiridas pela repetição dos atos, nesse sentido temos: o ato repetido gera o habito e o habito, segundo bem ou mal, gera ou virtude ou vício.
  • Pág 214: A intensa aplicação ao estudo, que é um bom habito moral, longe de ser uma vil submissão tal como alguns dicionários a definem é a docilidade, ou seja, a mais plena realização da própria faculdade que possui.
  • Pág 215: Três coisas se encontram em oposição à virtude: o pecado, que e opõem ao fim bom que a virtude se ordena; a malicia, que se opõem àquilo a que se ordena a virtude a bondade e o vício, que se opõem à disposição habitual da virtude ao bem.
  • Pág 215: Conselhos para quem ensina: O mestre:  O ensino é um ato da vida ativa. Mas isso não significa que não ensine pelo ato da vida contemplativa. É próprio do mestre, do professor em sua virtude ativa, e com técnicas e meios suficientes, o ensino. Ninguém ensina o que não sabe, pois o que não sabe, pois o que resulta é a opinião, dolo e falsidade. Em Tomás de Aquino, o ensino supõem a aprendizagem, a aprendizagem a educação, a educação a instituição e a instituição a formação íntegra do corpo do espírito , pelo habito das virtudes intelectuais e morais.

 

2. Faça um resumo do texto, utilizando palavras própria

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