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OS TEMPLOS EGIPCIOS

Por:   •  17/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.575 Palavras (11 Páginas)  •  629 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Estaremos desenvolvendo neste trabalho um estudo a respeito da relação do homem egípcio com o espaço em que se inseria levando em consideração o aspecto religioso. Quais eram as funções dos templos, como eles eram capazes de manter a ordem social evitando o caos mesmo diante da posse de governantes estrangeiros.  Templos majestosos construídos em uma época remota, onde não haviam tecnologias e perduram ate hoje. De que modo a arquitetura era empregada nestes espaços religiosos. Se tratando de religiosidade não haveria como deixar a parte deste trabalho um estudo a respeito dos templos dos principais deuses que ate hoje apresentam ruinas colossais, como por exemplo, Templo de Isis, Templo de Karnak e o famoso templo de Hórus.

SUMARIO

  1. SURGIMENTO DOS DEUSES

O homem egípcio era um homem religioso, temos que usar este fato como base para todo e qualquer estudo a respeito do Egito Antigo. Politeístas, entendiam o mundo através das divindades, cada região era adepta a um diferente deus.  Os egípcios acreditavam fielmente que a terra já havia sido habitada por esses deuses em uma outra época anterior a eles, e que estar vivendo sobre a mesma terra seria uma dadiva. Teorias recentes na área exotérica, nos abre uma possibilidade sobre o surgimento de tantos deuses, apesar de não comprovadas, ainda assim nos deixam intrigados a respeito da sua complexidade. Contam nestes estudos que esses deuses sempre foram seres humanos que sobreviveram a um diluvio, e por terem conhecimentos que antes fora perdido, eram considerados deuses pelos povos simples que os conheciam.

  1. OBJETIVO DOS TEMPLOS

Os templos egípcios, também chamados de “casa de deus”, eram construídos a mando do faraó, não importando quanto seria gasto para construir esses templos, afinal, o homem egípcio entendia a sua existência e seu cotidiano através dos seus deuses, sendo assim, nada poderia ser mais importante do que homenageá-los. Os templos eram gerenciados pelos Sacerdotes, que eram responsáveis por fazer as oferendas e rituais em cada um dos templos egípcios, esses rituais eram mantidos para garantir que os deuses se agradassem e continuassem a manter a ordem diante do caos do resto do mundo.                                                                               A “casa de Deus” tinha como principal objetivo proteger a imagem do deus que se encontrava no interior dos templos, de modo que, no santuário onde se localizava a imagem, apenas o acesso do faraó e dos sacerdotes eram permitidos, sendo assim, já percebemos um paradoxo, o povo egípcio extremamente religioso não podia frequentar todas as áreas dos templos, completamente diferente da nossa concepção moderna de “casa de deus” onde todos são recebidos.  Nos templos sua classe social lhe indicava ate que ponto você poderia entrar. Porem há estudos arquitetônicos que indicam que os templos também possuíam funções sociais, tais como, tratar doentes e arquivar documentos públicos.                                                                                                               Como mencionado anteriormente, as construções dos templos egípcios oferecidos aos deuses estavam totalmente relacionadas com o dia-a-dia do homem egípcio, de tal maneira que, os governantes evitavam revoltas aos mostrarem que se importavam com a manutenção e construções de novos templos em homenagem aos deuses, um ato que era considerado respeitoso, o povo entendia esse gesto como uma prova de que aquele governante estava ali a mando dos deuses. Em resumo a esta importância dos templos, podemos citar a historiadora Haydée Oliveira, citada por Matheus Camará em seu artigo acadêmico:
``O templo espacialmente significava o elo, a base mestra entre as diferentes esferas, entre o céu e a terra, entre o humano e o divino, o caos e a ordem. A sua construção significava a ordenação contra a desordem e todo o espaço do templo reforçava as ideias essências para a manutenção dessa ordem em oposição ao caos habitual do resto do mundo. (OLIVEIRA, 2011, p.145)``

  1. TEMPLOS

As predominações nos templos egípcios são o equilíbrio de verticais e horizontais, de cheios e vazios.  Os suportes são altas e poderosas pilastras muito próximas entre si, desejava-se que a construção transmita uma imagem de força, que preencha a massa do ambiente. Os suportes são colunas cujo diâmetro é proporcional á altura e ao intervalo, manifestando assim, visivelmente, a lei da medida e equilíbrio que rege a natureza.

Os egípcios eram extremamente preocupados com a orientação solar das edificações: o que definia o posicionamento era fundamentado no conceito de "força vital" emanada pelo sol, que deveria continuar a ser captada pelo morto durante certos períodos do ano. A pedra utilizada na construção dos templos era calcária, devido a sua grande resistência.

Uma das características marcante nos templos era a sua policromia interior, os templos eram decorados de maneira elaborada, com relevos e esculturas de significado religioso. Como ocorria com estatuas de culto, acreditava-se que os deuses estavam presentes nestas imagens, o que difundia o poder sagrado de um templo. Mitos, divindades e representações da criação do mundo na visão da religião egípcia estão gravados no interior dos templos. Muitas vezes essas imagens faziam parte do próprio culto, como forma de auxiliar no processo do mesmo. Essas decorações também serviam para contar histórias às pessoas. Além de tradição oral em que os mitos eram passados, as decorações nos templos ajudavam os egípcios a compreenderem sua cosmogonia e seus deuses.                                                 O templo era cercado por uma muralha externa, dentro da qual estavam diversos edifícios secundários.                                                                        Na estrutura "clássica" dos templos egípcios podem ser distinguidas três partes: o pátio, as salas hipóstilas e o santuário.                                                À entrada de um templo encontravam-se obeliscos (pilastras decorativas que serviam como marcos histórico. Compunham-se de um vasto monólito, prismático de base quadrangular, que se pode encontrar sempre aos pares, nas entradas de alguns templos) e estátuas monumentais, que antecediam o pilone. O pilone é um elemento característico da arquitetura do Antigo Egito, que consiste numa porta monumental flanqueada por duas torres trapezoidais.

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