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OS ÍNDIOS E OS MOVIMENTOS INDÍGENAS

Por:   •  27/11/2017  •  Resenha  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  346 Visualizações

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OS ÍNDIOS E OS MOVIMENTOS INDIGENAIS

Baseando-se em dados da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), para saber quantos indígenas existem no Brasil, sua situação atual, conquistas e quais os desafios que a nova geração irá enfrentar, tanto na educação como em resgatar sua cultura.

Os povos indígenas que, por pressões políticas, econômicas e religiosas, foram forçados a esconder e a negar suas identidades tribais, como estratégia de sobrevivência, porém desde a última década do século passado, vem ocorrendo no Brasil um fenômeno conhecido como “etnogênese” que seria o ressurgimento dos indígenas, assumindo e recriando suas tradições, principalmente na região Nordeste e no sul da região Norte, precisamente no estado do Pará.

Vamos analisar o chamado movimento indígena organizado, que surgiu na década de 1970 e seus objetivos.

Diante do objeto de pesquisa aqui delimitado, tem-se como problema de pesquisa a seguinte formulação: será que movimento indígena não consegue que suas reivindicações sejam atendidas de imediatamente?

Analisar, de modo especifica ò indígena e dar prioridade à criação de organizações indígenas no Brasil.

Pretende-se analisar a forma de como e organizado aos movimentos indígenas no Brasil e suas finalidades e objetivos.

Analisar a vida em sociedade do indígena antes da colonização e atualmente

O desaparecimento considerável do indígena no Brasil.

Analisar a criação do movimento indígena organizado.

Identificar a lutas dos povos indígenas pelos seus direitos, como educação, habitação, e preservação cultural.

Atualmente, pouco se sabe como vive os índios nos dias atuais, quantos são, onde trabalham se moram em aldeias ou estão morando nos grandes centros das cidades, afinal, aqueles que moram em cidades não deixam de serem índios por não viverem, tradicionalmente, em aldeias.

Quando os europeus chegaram ao Brasil, eram cerca de cinco milhões de indígenas, hoje cerca de 700.00 mil índios, porém a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) trabalham com dados ainda muito inferiores, pouco mais de 300.000 índios.

Esta diminuição aconteceu devido aos conflitos armados, as epidemias, a desorganização social e cultural.

Dercy Ribeiro deixa claro no seu livro “o povo brasileiro” que as epidemias foi uma das primeiras consequências, quando houve o contato com os europeus, porém a introdução de uma nova cultura que foi imposta pelos europeus a chamada “civilização” trouxe consequências terríveis para cultura indígena, mudando seus costumes e língua.

Com a criação de organizações indígenas, cresce a revalorização das culturas indígenas que estão possibilitando a recuperação do orgulho étnico e a reafirmação da identidade indígena, sem dúvidas um dos pontos positivos para a valorização da cultura indígena, que e de grande importância social e cultural para o nosso Brasil.

Com este trabalho de pesquisa, podemos analisar a situação dos povos indígenas no Brasil, suas reivindicações, direitos adquiridos ao longo do tempo.

Essa diferença de números de índios que existem no Brasil ocorre em função de diferentes métodos utilizados para a obtenção de dados, a FUNAI e a FUNASA, que trabalham apenas com as populações indígenas reconhecidas e registradas por elas, populações que habitam aldeias em terras reconhecidas oficialmente, portanto não este contabilizado grande número de indígenas que, atualmente, reside nas cidades ou em terras indígenas ainda não demarcadas ou reconhecidas, mas que nem por isso deixam de ser índio.

As organizações foram uma forma do povo indígena se organizar e lutar pelos seus direitos, porém nem sempre isto aconteceu, por motivos políticos ou por interesses da sociedade em geral.

  Podemos concluir que, ao longo do tempo tivermos alguns avanços, porém isto acontece lentamente, talvez por não houver tanto interesse dos órgãos públicos que isto aconteça.

Segundo o autor Luciano Gersem, a FUNAI e a FUNASA, não tem total controle de quantos indígenas existe, atualmente, no Brasil, seu controle e apenas dos indígenas que habitam em terras reconhecidas oficialmente pela fundação FUNAI e a FUNASA.

Luciano Gersem mostra a situação dos índios reais nos dias atuais e os desafios da nova geração de indígenas graduados, suas expectativas de movimentos  das organizações e das comunidades indígenas.

O autor chama atenção para como vive o índio urbano e compara-os aos índios que vivem em aldeias, mostrando a necessidade de diferenciar o modo de educar através de projetos e de escolas diferenciadas nas aldeias.

Gersem mostra a importância das organizações indígenas, pela qual uma comunidade ou seu povo organiza o trabalho, suas lutas e sua vida coletiva, além na distribuição de tarefas e responsabilidade definindo metas, estratégias e ações a serem desenvolvidas.

Em relação o chamado movimento indígena, o autor explica a necessidade de o povo indígena criar suas organizações representativas para fazer frente as articulações entre outros povos e com a sociedade nacional e internacional, que foram desenvolvidas para defesa de seus direitos e interesses coletivo e atender às múltiplas dimensões políticas, técnicas e administrativas.

O autor explica que um índio não precisa fazer parte de uma organização ou aldeia indígena pra fazer parte de um movimento basta que ele comungue e participe politicamente de ações, aspirações e projetos definidos.

No livro “Povos Indígenas no Século 21” Wilma Mankiller mostra que o existe uma enorme diversidade entre os cerca de 5 mil grupos distintos de indígenas, cada um com suas  história, língua, cultura, sistema de governança e modo de vida diferentes.

Ela explica que alguns povos indígenas continuam a subsistir da pesca, caça e coleta de alimentos, outros administram empresas multifacetadas.

O artigo “O movimento indígena no Brasil: histórico e desafios” de Paulo Porto Borges, mostra a luta do povo indígena para conseguir seus direitos tirados com a chegada dos europeus destes 1500.

A autora comenta que os índios de hoje luta para proteger suas terras, seus recursos naturais e suas práticas culturais, porém e uma batalha difícil, porque tão poucas pessoas conhecem, a fundo, a história ou a vida contemporânea dos indígenas.

Wilma define em seu livro o que e ser indígena no século 21, pois ela afirma que nas comunidades indígenas existe muita discursões do que e se um indígena tradicional, nos dias de hoje, e o que isso significará no futuro.

O autor do artigo: “O movimento indígena no Brasil: histórico e desafios” de Paulo Porto Borges, explica que foi, através de muitas lutas que o povo indígena alguns avanços, a nova legislação indigenista que garantias pontos fundamentais, como “a proteção ao índio em seu próprio território” além da “plena garantia possessória, de caráter coletivo e inalienável, das terras que ocupam, como condição básica para sua tranquilidade e seu desenvolvimento”.

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