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Os Povos Africanos

Por:   •  1/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.081 Palavras (9 Páginas)  •  309 Visualizações

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Introdução

        Os povos da África tem uma cultura muito tica, porém essa cultura foi inferiorizada devido à escravidão dos mesmos. Com isso, este trabalho irá conduzir a respeito das características dos povos africanos, e conhecendo mais sobre outros povos que vieram para o Brasil.

  1. ASPECTO GERAL

Durante muitos séculos a escravidão e o tráfico de africanos ocorreram de forma intensa e “natural” aos olhos europeus.                                                        Na maioria dos escravos que vieram para o Brasil destacam-se três grupos: os bantos (originários de Angola, Moçambique e Congo), os sudaneses (vindo da Guiné, Nigéria e Costa do Ouro) e os guineanos-sudaneses mulçumanos (vinham da Guiné, que eram mulçumanos e em Salvador eram chamados de Malê).

Estes povos influenciaram muito a cultura brasileira com suas comidas típicas, vocabulário e crenças religiosas.

2. SUDANESES

        Os sudaneses vinham da Guiné, Nigéria e da Costa do Ouro e geralmente eram levados para o Nordeste. Os sudaneses costumavam ser divididos em três grupos: iorubas, gegês, fanti-ashantis.

2.1 Iorubás

        Após a fundação da cidade sagrada Ilé-Ifé o povo teria se espalhado e tomado forma. No final do primeiro milênio, foi a possível época da fundação da capital política de Oyo.                                                                                 Cidades independentes com os seus governantes, camponeses. O Senhor do reino comprovava o poder dos mandantes, chamados Bale, e tinha assembleia dos notáveis que possuíam a autoridade. O guarda muralhas (mágico), babalaô (coletor de impostos). Assim era aristocracia que controlava as armas, o poder político, o comércio local e nacional.                                                                                As comunidades desenvolveram-se no sudeste da Nigéria, onde criam um dos grandes centros e influenciaram outras civilizações.                                        A religião tradicional yorubá envolve adoração e respeito de Olorum, o criador, dos Orixás e dos antepassados e cultuam 401 deidades. As pessoas rezam e fazem sacrifícios, de acordo com suas necessidades e situação. Cada divindade tem as suas regras, ritos e sacrifícios próprios.

2.1.1 Gegês

        São vários grupos étnicos que receberam essa designação dos iorubas de Daomé que atribuíam o nome aos povos vizinhos.

2.1.1.1 Fanti-Ashantis

        Os ashantis eram um povo poderoso, militarista e altamente disciplinado. Os antigos ashantis migraram da região noroeste do Rio Níger após a queda do Império Gana no século XIII.                                                                                Por volta do século XIII os ashantis migraram para o cinturão da atual floresta de Gana e estabeleceram em pequenos estados na região montanhosa. No auge do Império Mali, os ashantis se enriqueceram com o comércio do ouro.

3. BANTOS

        Os Bantos vieram da Angola, Moçambique e Congo e foram levados para o Sudeste. Por serem mais numerosos acabaram influenciando muitos aspectos da vida colonial. Eles acreditavam em divindades – Orixás - representadas em estatuetas de madeira ou marfim.                                                                Os bantos eram divididos em dois subgrupos: angola-congolenses e moçabriques        .

3.1 Angola-Congolenses

        Essa etnia vinha do Reino de Congo que foi fundado por Ntinu Wene no século XIII.                                                                                                O Império era governado por um monarca chamado manicongo, consistia em nove províncias e três reinos. Apesar de aparentemente ser centralizado o reino contava com administradores locais que vinham das antigas famílias ou eram escolhidos.                                                                                                Apesar dessa “ordem” política, o manicongo tinha direito de receber o tributo de cada província. A capital era M’ Banza Kongo (Cidade do Congo) e lá aconteciam as decisões políticas mais importantes de todo o reino.

        A principal atividade econômica envolvia compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. O comércio era feito através de trocas chamadas escambo ou de adoção do nzinhu (espécie de concha típica da Luanda).         O contato português com as autoridades do reino teve grande importância para o tráfico de africanos.

3.1.1 Moçambiques                                                                                 Os moçambiques tinham origem no Império Monomotapa, que era um estado extremamente poderoso já que controlava muitas minas de ouro e de metalurgia de ferro, produtos muito procurados por mercadores de outras regiões.                        Os soberanos não passavam o poder de forma hereditária, mas o seu sucessor era escolhido pelos chefes espirituais, conselheiros e chefes de seus aliados.

4. GUINEANOS-SUDANESES MULÇUMANOS

        Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos sudaneses, a diferença era a religião islâmica. Eram divididos em quatro subgrupos: fula, mandinga, haússas e tapas.

4.1 Fula

        Os fulas são um grupo étnico que abrange várias populações da África Ocidental, África Central e o norte da África sudanesa. São povos tradicionalmente nômades que praticam pastorícia.

4.1.1 Mandinga

        Descendentes do Império Mali, ganharam a independência de impérios interiores no século XII e fundaram um império. Migraram para oeste a partir do rio Níger procurando melhores terras. Durante os séculos XVI, XVII, um terço da população foi levada  para a América.

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