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POLÍTICA BRASILEIRA

Por:   •  18/6/2018  •  Resenha  •  3.160 Palavras (13 Páginas)  •  99 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO MÉDIO TAGUATINGA NORTE

GABRIELA SILVA MARQUES   Nº: 12

IASMIN HELEN SANTANA ROSA   Nº: 17

JOÃO VICTOR DA SILVA ALMEIDA   Nº: 22

JOYCE RONALDA PEREIRA DE LIMA   Nº: 21

SARAH BARRETO BATISTA LIMA   Nº: 31

POLÍTICA BRASILEIRA

TAGUATINGA

2018

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir apresenta quatro dos quarenta governos dos presidentes brasileiros entre os anos de 1955 e 1969 em sua ordem cronológica, aprofundando nos objetivos e realizações de cada político e o que isso acarretou ao país, seguido de fotografias que exibem as faces dos homens separadamente. É de extrema importância enfatizar que Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros foram Republicanos e Castelo Branco e Costa e Silva implantaram a ditadura no Brasil. A construção de Brasília, a dívida externa, o impedimento ao uso de biquínis, a forte repressão para com a população são alguns dos assuntos que serão discorridos.

POLÍTICA BRASILEIRA

JUSCELINO KUBISTSCHEK

Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em uma família humilde na cidade de Diamantina, Minas Gerais, no dia 12 de setembro de 1902, era filho do caixeiro-viajante João César de Oliveira e da professora Júlia Kubitschek e ficou órfão de pai aos três anos de idade. A época em que governou é conhecida como “os anos dourados”, justamente por ser lembrada como um tempo bastante otimista no Brasil.

Ao longo de sua vida, estudou no Seminário de Diamantina, onde concluiu o curso de humanidades. Em 1919, prestou concurso público para telegrafista e no ano seguinte foi morar em Belo horizonte. Pouco tempo depois, em 1922, ingressou no curso de Medicina da Universidade Federal de Belo Horizonte, encerrando o mesmo em 1927. Quatro anos depois estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu, especializando-se em urologia e estagiou no Hospital Charité de Berlim.

Quando volta à Minas Gerais, casa-se com Sara Lemos, em 1931 e no mesmo período é nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, onde se destaca como cirurgião.

Sua política inicia-se em 1934, ao tornar-se chefe de gabinete de Benedito Valadares, interventor federal em Minas Gerais, e no mesmo ano elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato em 1937, com o golpe que introduziu o Estado Novo. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 1940 e 1945, lugar ao qual contou com projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, nas obras do bairro da Pampulha. Durante esses cinco anos exercia a função de médico simultaneamente a de prefeito, mas foi afastado desse segundo cargo quando Getúlio Vargas foi deposto.

Foi eleito deputado federal pelo PSD em 1946 e governador de Minas Gerais em 1950, criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. 

Passou a considerar a industrialização fundamental para o crescimento do Brasil após ter feito uma viagem aos Estados Unidos e Canadá no ano de 1948, que influenciou bastante a forma dele de conceber a administração pública.

Foi eleito presidente da república em 1955, com João Goulart na vice-presidência e tendo o apoio do Partido Social Democrata (PSD) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), ambos partidos de origem getulista, mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano.

Juscelino Kubitschek estabeleceu um Plano de Metas, cujo o lema era “cinquenta anos em cinco” e exigia uma maior intervenção do Estado na economia. Continha  trinta e um objetivos, sendo o trigésimo primeiro a construção de Brasília e a transferência da capital federal para lá. Nesse plano eram prioritários: energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.  A capital foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960, após mil dias de obra. Os planos urbanísticos e arquitetônicos foram concebidos pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e o nome Brasília havia sido sugerido por José Bonifácio. Os trabalhadores que a construíram tornaram seus primeiros moradores, ficando conhecidos como “Candangos”, sendo grande parte desses construtores pessoas vindas do nordeste brasileiro.

União Democrática Nacional (UDN) foi contra a transferência da capital nacional do Rio de Janeiro para Brasília, e convocou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na construção de Brasília, em 1958 e foi protelada até a inauguração da mesma.

Esse projeto, porém, recorreu à ajuda de dinheiro estrangeiro, com empréstimos norte-americanos que totalizaram cerca de 587 milhões de dólares, iniciando o processo de endividamento externo nesse período. As consequências foram os crescimentos da dívida externa, que somava 4 bilhões de dólares em 1960, e da inflação que fragilizaram as finanças do país. Além disso houve um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) anual em 7%, aumento da inflação chegando a 25% ao ano no final do governo e a taxa per capita aumentou num ritmo quatro vezes maior que o restante da América Latina.

Eis alguns de seus feitos: construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas, abriu grandes rodovias e pavimentou as já existentes, como a ligação entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre, foi o responsável pela implantação da indústria de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, grande destaque na indústria automobilística com a entrada de capitais estrangeiros no país e instalação de inúmeras fábricas de automóveis e caminhões, como Mercedes Benz, Volkswagen, Willis Overland, General Motors e Ford.

Em 1961 entregou o poder ao novo presidente eleito, Jânio Quadros, porém ganhou o cargo de senador em 1962 pelo Estado de Goiás. Indicado pela convenção nacional do PSD em 1964, é cassado pelo governo militar e tem seus direitos políticos suspensos por dez anos. Exilado, viveu em Nova Iorque e depois em Paris de forma que ao voltar para o Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intitulada "Meu Caminho para Brasília", em cinco volumes, tornando-se, em 1975, membro da Academia Mineira de Letras.

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