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Percepção espacial

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Por:   •  7/11/2013  •  Seminário  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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A percepção do espaço através do som é construída pelo conjunto de informações fornecidas pelo ambiente sonoro, cujas características são condicionadas pela configuração formal e construtiva do espaço, configurando uma imagem acústica do meio, de seu uso e de seus componentes. As informações sobre o ambiente que podem ser obtidas através dos sons que um edifício abriga são:

• A natureza das fontes: A composição espectral, o timbre, e o conteúdo significativo da mensagem que o estímulo acústico transporta, permite a identificação da natureza das fontes sonoras existentes em um recinto e, por extensão, o uso e o tipo de atividades que comporta;

• Profundidade: Existindo duas ou mais fontes sonoras no ambiente pode-se determinar a profundidade relativa entre elas devido à audição estereofônica;

• Direção: Percepção da posição da fonte em relação ao observador, também devido à audição estereofônica;

• Distância: Avaliação da distância da fonte ao observador. Uma avaliação precisa de distâncias pelos ouvidos requer treinamento para desenvolver essa habilidade, pois entre os seres humanos este trabalho é normalmente atribuído à visão. Pessoas cegas tendem a desenvolver esta capacidade, entre outras não visuais, para orientarem-se no espaço;

• Reverberação: As superfícies de um recinto refletem inúmeras vezes as ondas sonoras, que vão atingir um observador com atraso progressivo em relação ao som direto. O percurso das ondas sonoras refletidas tende a aumentar com o número crescente de reflexões sobre paredes, teto e piso das salas.

Como a sua velocidade é finita - entre 340 e 345 m/s - o som tende a permanecer na sala devido ao atraso das reflexões sucessivas e ser percebido durante mais tempo, mesmo após ter cessado a emissão pela fonte. O tempo de reverberação é uma qualidade perceptível das salas, que podem parecer secas, como ao ar livre, até locais muito reverberantes como acontece em grandes ambientes como em igrejas, por exemplo, devido ao seu volume e a paredes, pisos e tetos lisos e duros, portanto, bastante refletores e pouco absorventes.

O que acontece lá fora. Ao contrário da luz, o som dificilmente é detido por obstáculos, principalmente se paredes, pisos e tetos forem leves - como nas construções atuais - ou possuírem aberturas ou frestas. Por esta razão, sons e ruídos podem vir a constituir uma segura fonte de informações sobre o que acontece no entorno, mesmo além das paredes opacas das salas. O fato da percepção sonora não ser direcional, ou seja, não exigir o direcionamento do aparato auditivo para a fonte, pode permitir o conhecimento e o controle eficiente do entorno mesmo sem o uso da visão ou a necessidade de movimentar o corpo.

Cada formato de auditório é favorável a um uso, assim é necessário adotar o partido arquitetônico a partir daquilo que o auditório deve atender. Os tipos de auditórios possíveis e sua melhor função são:

• Arena: Espaço teatral coberto ou não, onde o palco é inserido em nível inferior à platéia. Nesta tipologia a platéia é disposta em todos os lados ou em toda a circunferência do palco, podendo sua forma ser circular, semicircular, quadrada, trapezoidal, 3/4 de círculo, defasado, triangular ou ovalado. Assim como

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