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Primeira Guerra- Antecedentes

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Por:   •  9/4/2014  •  3.068 Palavras (13 Páginas)  •  441 Visualizações

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Primeira Guerra mundial.

Antecedentes

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

ORIENTAÇÃO: Primeiro estude esta nota de aula complementar, estude o assunto no livro didático (UD IV – A Primeira Guerra Mundial: pg 161 a 169) em seguida, faça os exercícios do livro de exercícios, e o trabalho proposto (VAMOS VER O QUE VOCÊ ENTENDEU?). Mantenha em dia. Não deixe para ultima hora!

NOTA DE AULA – A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Objetivos:

Identificar a Primeira Guerra Mundial como resultado da competição entre as nações imperialistas.

Identificar as fases e os blocos envolvidos na guerra.

Discutir as principais transformações mundiais após a Primeira Guerra.

Relacionar o crescimento econômico americano à Primeira Guerra Mundial.

A EUROPA NO CENTRO DE UM CONFLITO GLOBAL

No dia 28 de junho de 1914, o príncipe austríaco Francisco Ferdinando e sua esposa Sofia morreram num atentado, quando desfilavam de carro por uma avenida em Sarajevo, capital da Bósnia. Para os historiadores, o fato marca o início da maior guerra já travada até então: a Primeira Guerra Mundial, também conhecida como Grande Guerra, que resultou em milhões de mortos.

Por que a morte de um casal de nobres europeus poderia causar uma guerra no mundo inteiro? Sem dúvida, era um fato muito grave. Contudo, por si mesmo não seria suficiente para acarretar um conflito mundial.

O fato é que naquele momento havia um pesado clima de tensão em toda a Europa. As disputas entre os Estados europeus mais poderosos vinham se acumulando havia muito tempo, e a guerra tinha se transformado numa possibilidade real.

Os governantes falavam em paz, mas se preparavam para a guerra e fortaleciam seus exércitos. Por isso, os anos que antecedem a Primeira Guerra Mundial são conhecidos como o período da "Paz Armada".

Faltava apenas alguém dar o primeiro tiro. Esse tiro foi o que matou o príncipe Ferdinando. O atentado desencadeou uma sucessão de acontecimentos que conduziram à guerra.

A GRÃ-BRETANHA TEM MUITO

- A ALEMANHA QUER MAIS

Era grande a rivalidade entre os países europeus no início do século XX, e o principal motivo era a disputa por mercados e colônias. Os países de industrialização mais antiga - Grã-Bretanha e França - haviam chegado na frente e ocupado as maiores e melhores áreas da África e da Ásia. Mas agora novos personagens complicavam ainda mais o cenário político internacional, a Alemanha e a Itália. Essas potências, que se industrializaram posteriormente, apropriaram-se do que "sobrou": as porções menores e menos rendosas daqueles continentes. E estavam muito interessadas em mudar essa situação.

No começo do século XX, as disputas por colônias colocaram frente a frente os dois países europeus mais industrializados e de maior poder bélico. De um lado, a Grã-Bretanha, que possuía o maior império colonial do mundo; de outro lado, a Alemanha, com domínios coloniais bastante menores: quatro territórios na África e um na Nova Guiné.

A Alemanha cobiçava os domínios coloniais franceses. Na época, a França era um país industrializado, mas dispunha de um poder de fogo muito menor do que o das duas outras potências.

Na Grã-Bretanha, os governantes, grandes industriais e grandes comerciantes, empresários em geral e banqueiros tinham todo o interesse em manter as coisas como estavam. Na Alemanha, os grupos dominantes queriam mudanças - e imediatas - no cenário mundial. Do ponto de vista dos alemães, era necessário mais "espaço" para seus negócios. Assim, passaram a exigir uma nova divisão das imensas áreas coloniais ocupadas pelos britânicos e pelos franceses .

Como a Alemanha se tornou uma nação industrializada? Como você se lembra, depois da vitória na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), a Alemanha unificou-se como um Estado nacional e rapidamente se industrializou. A indústria química, que produzia artigos como tintas e fertilizantes logo se tornou uma das principais atividades fabris no país. Em pouco tempo, os produtos da indústria alemã invadiram os mercados dominados pelos artigos britânicos. Até nos mares a Alemanha vinha ameaçando a tradicional supremacia britânica, com navios maiores do que os da Grã-Bretanha.

PARA A ALEMANHA, UMA PARTE DO CONGO NÃO BASTA

No norte da África, localiza-se um país que possui uma das maiores jazidas de fosfato (matéria-prima para fertilizantes) do mundo: o Marrocos. Segundo o acordo firmado entre a França e a Grã-Bretanha, em 1904, o Marrocos estava "reservado" para a colonização francesa, que teria direito a explorar minérios e realizar outros negócios no território marroquino . A Alemanha, porém, questionou o acordo e passou a exigir direitos sobre o Marrocos. Alemães e franceses estiveram próximos de uma guerra, mas acabaram chegando a um entendimento: a Alemanha desistiu do Marrocos e recebeu, em troca, territórios no Congo francês. Era, porém, um acerto precário, pois a Alemanha não ficou inteiramente satisfeita.

Além da Grã-Bretanha, França e Alemanha, as disputas imperialistas envolviam também a Áustria, a Itália e a Rússia. Criou-se, desta forma, um complicado jogo de interesses entre os Estados europeus, que levou à formação de duas alianças internacionais, como veremos adiante.

O NACIONALISMO NA EUROPA

MAIS VIVO DO QUE NUNCA

Desde o começo do século XIX, o nacionalismo havia se transformado numa grande força política na Europa, tornando ainda mais duras as rivalidades internacionais no início do século XX. Os projetos nacionalistas que ocasionavam as maiores disputas entre Estados europeus naquela época eram principalmente: o pangermanismo alemão, o revanchismo francês, o pan-eslavismo russo e o expansionismo sérvio.

O PANGERMANISMO

Entre os alemães, o orgulho nacional estava bastante instigado no início do século XX. Com 67 milhões de habitantes, a Alemanha era o país mais populoso da Europa. Em ramos industriais como o de ferro fundido, aço e produtos químicos, sua produção era maior que a da Grã-Bretanha. Nessa época, muitos alemães

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