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Primeiro Reinado: História do Brasil

Por:   •  11/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.687 Palavras (11 Páginas)  •  300 Visualizações

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Colégio Dimensão Max

Adrielle de Menezes Pereira

Crislaillan Nepomuceno Silva

PRIMEIRO REINADO

História do Brasil

ALAGOINHAS-BA

2017

Adrielle de Menezes Pereira

Crislaillan Nepomuceno Silva

PRIMEIRO REINADO:

História do Brasil

Pesquisa parcial, apresentado ao Colégio Dimensão Max, como parte das exigências para avaliação da disciplina de História.

Alagoinhas, 12 de Julho de 2017.

BANCA EXAMINADORA

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Prof.(James)

Afiliações

ALAGOINHAS-BA

2017

Introdução

Várias características do mundo contemporâneo são resultados de um conjunto de transformações que tiveram início ainda na chagada dos portugueses aqui no Brasil.

Falar em império brasileiro, sempre nos deixa com uma ponta de dúvida. Será que a história do Brasil, que nos passaram é verdadeira, ou necessita de novos esclarecimentos. O Império no Brasil vai de 1822 a 1889, e o primeiro compreende o período de 1822 a 1831, apenas nove anos, o mesmo tempo em que durou o Período Regencial. No primeiro reinado se destacaram as Políticas Internas e Externas. A sociedade brasileira não teve mudanças significativas nem mesmo na economia, visto que a Independência política foi mais um arranjo entre D. Pedro I e as classes poderosas e dominantes da época. Faltava capital e predominava o sistema rural, escravagista e exportador, mas não existia uma interação maior entre os mercados externos e em consequência predominou o colonial. Existia a classe privilegiada com as de hoje, a aristocracia e os mais pobres, entre eles: brancos, pobres e mestiços viviam na miséria constante e não direito ao voto. A política no Brasil pelo que se vê sempre foi uma madrasta para os menos favorecidos.

A Guerra da Cisplatina, um dos principais acontecimentos do Primeiro Reinado, suscitou transformações no cotidiano dos homens da época, tendo fomentado o debate sobre a representação no Brasil e contribuído para o processo que culminou com a abdicação de D. Pedro I. Naquele período, a soberania estava em disputa a partir da necessidade de se delimitar o campo de atuação de instancias de poder, em um momento de clara instabilidade política. Como dito por Lucia M. Bastos P. das Neves e Humberto Fernandes Machado, os debates da assembleia geral indicavam que duas concepções de soberania eram conflitantes no Brasil na época:

De um lado, a concepção de nação em que a soberania era baseada na política tradicional, de uma autoridade herdada por via dinástica; de outro, a visão liberal, de que estabelecia igualdade entre nação e povo, derivado sua autoridade da vontade nacional. Ao longo desses anos, até a Abdicação do Imperador, em 1831, tal conflito ideológico fez-se presente, como um elemento de tensão entre o Imperador e a própria nação, representada pela Assembleia Geral.

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Com esse tanto de problemas e a pressão popular, D. Pedro I abdica do trono em favor de seu filho D. Pedro II.


Justificativa

Olhar para o passado, na verdade, é vislumbrar o futuro.

Falar sobre o Primeiro Reinado é importante para que possamos compreender como se consolidou o alicerce do nosso país, através de muita luta por parte da população e acordos mediante os outros países para conceder a sonhada liberdade. De modo que, aqui apresentado os fatos que ocorreram nesse período para que estes venham a ser repensados.

Estudar o passado tem tudo a ver com a nossa vida. Não é possível entender "de onde viemos", se não olharmos para trás. São os eventos do passado que determinam o que somos hoje. Procurar compreender o que já aconteceu é uma forma de compreender o que vai acontecer. Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer.


Primeiro Reinado: História do Brasil.

O primeiro reinado é o período histórico compreendido entre 1822 com o advento da independência política brasileira e 1831 com a abdicação de D. Pedro I. Logo após a independência do Brasil tem-se a manutenção da estrutura social e econômica herdada do período colonial, o Brasil permanece um país agroexportador tendo como características primordiais o latifúndio a monocultura e o escravismo. Ocorrem algumas revoltas contra a independência na Bahia, no Grão Pará e nessas regiões D. Pedro tem que organizar as forças locais para lutar contra os portugueses que não reconheciam a independência do Brasil, essas guerras duram alguns meses e contam com a participação das camadas populares. Outra localidade em que ocorreram revoltas foi na província Cisplatina, que havia sido anexada por D. João VI ainda durante o período Joanino em 1820 sob pressão de sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, que desejava ser a “Rainha da Prata” ou, pelo menos, governar a região como regente de seu irmão, o rei espanhol Fernando VII. Liderados pelo general Juan Antonio Lavalleja, os guerrilheiros cisplatinos estavam decididos a separar a sua terra natal do Império Brasileiro. Em 1825, os revolucionários da Cisplatina se uniram na Republica das Províncias do Rio da Prata (atual Argentina), contrariando os interesses do governo brasileiro. Em resposta, o imperador D. Pedro I declarou guerra à Argentina. O conflito se estendeu até 1828, quando foi reconhecida a independência definitiva da Província da Cisplatina que passou a ser chamada de República Oriental do Uruguai.

Uma consequência importante do movimento de independência do Brasil foi a manutenção da unidade territorial brasileira, ao contrário do que ocorrera com os territórios da America espanhola, a America portuguesa permaneceu com sua integridade territorial mantida. O reconhecimento externo da independência do Brasil ocorreu gradativamente, primeiramente foram os Estados Unidos que apoiados da chamada “Doutrina Monroe” apoiaram a independência do Brasil, reconheceram a emancipação política brasileira em 1824. Portugal só vai reconhecer a independência brasileira em 1825 mediante o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas, e a Inglaterra reconhece a independência do Brasil mediante esse empréstimo que é concedido para que o Brasil pague essa indenização a Portugal e também quando D. Pedro se compromete a reconhecer os tratados assinados por D. João VI durante o período Joanino, os tratados celebrados entre Portugal e Inglaterra bem como quando D. Pedro se compromete dar fim gradual ao tráfico negreiro, medida esta que não chegou a ser cumprida, é a famosa lei para inglês ver.

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