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Problemas e Temas Centrais: Recortes e Objetos de análise

Por:   •  7/2/2017  •  Resenha  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  145 Visualizações

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         Problemas e Temas Centrais: Recortes e Objetos de análise

         Os temas centrais do livro são em sequência aspectos ligados a Religião, a Cultura/Sociedade e a Monarquia Visigoda. Nesse caso, Ruy, tenta demonstrar através do uso de todas as fontes possíveis ( Legal, hagiógraficas, doutrinais etc), como os visigodos lidavam com questões dos seu dia a dia. Ficando dividido os Capitulo 1 e 3, cujos títulos são respectivamente “ Uma Hispânia Convertida?” e “ Religiosidade ou Religiosidades?”, falando sobre a religião, sobre seu fortalecimento e sua base, já o Capitulo 2, que tem como titulos são em ordem “ Cultura e Religão no Reino de Toledo”, tem como tema a Cultura/Sociedade é o Capítulo 4 e o 5, que tem como título, respectivamente, ”A Utopia Monárquica Visigoda” e “Religiosidade e a Monarquia Visigoda no Reino de Toledo” , que possui como tema a Monarquia Visigoda .

        O primeiro aspecto que e citado nesta obra é ligado a religião, ou seja, a fé cristã passa nesse momento a ser aderida pelo Reino e pela população. Ruy, faz alguns questionamentos ligados a conversão e a profissão de fé : " (…) Até que ponto o cristianismo estaria verdadeiramente arraigado, como convicção religiosa, no seio das elites ibéricas?(...) Em que medida podemos entender que a “conversão”oficial do reino reflete também a conversão da população?”  (Pág 37-38).

        Esses questionamentos tenta ser sanados durante a obra, e talvez possa ser respondidas a partir desse trecho : [Apesar de suas “superstições”, os camponeses não duvidavam do fato de serem cristãos ; todavia, não devemos esquecer,(...), que o critério “oficial da conversão” cristã implica numa completa transformação moral e espiritual. ] (Página 38). Esse Trecho revela esta “ religiosidade popular” mas também demonstra este apego a sua “tradição cultural”.

        A Luta contra o Paganismo, e citada no capítulo um porém mais aprofundada no capítulo três, poderemos ver que o autor quando fala de uma religiosidade popular categoricamente que dizer que não havia uma religiosidade unida no Reino, pois um foi aderido de forma oficial e o outro passa a ser perseguido. Veremos isso nesse trecho que diz : “ A Religiosidade (popular) não nasce do confronto com o Cristianismo, mas emerge dele. Ela se descobre, desloca-se de um todo maior em função da alteridade, da comparatividade. E, assim mesmo, apenas pelo cárater intransigente e totálitario com que o Cristianismo se apresenta”(Pág 107).

        O segundo aspecto dessa obra e a relação Cultura/Sociedade com a Religião, poderemos ver que e nesse periodo é que a formas em que a Sociedade se relaciona com a sua fé, passaram a ser de um jeito mais dogmatizado. Porém, a Sociedade mais rural, ainda tinha traços da sua cultura e religião antiga, é com isso que a igreja por dominar a produção de cultura, nomeadamente de escrita, passa tentar tirar o realismo pagão e passa a tentar substituir por signos e símbolos, negando a essencialidade do homem diante de Deus e do além, e impondo uma nova representação a sociedade, que destaca-se o dualismo elementar entre clérigos e laicos, poderosos e humilde: “Esquemas propriamente religiosos, desestruturadores das imagens tradicionais da sociedade organizada  segundo as funções sociais, [que são remodelados] segundo as vocações ordenadas pelas finalidades religiosas” (Pág 73)

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