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Qual A Importância De Um Documento Histórico Para A Construção Da Historia

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Por:   •  26/3/2014  •  3.433 Palavras (14 Páginas)  •  546 Visualizações

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Qual a importância de um documento histórico para a construção da historia?

R:

Compreende-se como documento histórico todo o material produzido em um determinado período, que possa auxiliar o historiador em sua análise. Pode se constituir desde documentos produzidos por governos ou entidades e até mesmo escolas (públicas e privadas), até mesmo objetos como utensílios, indumentárias, imagens, textos de qualquer natureza, pinturas, esculturas, canções, construções etc. Desde que esses registros possam responder ao problema criado pelo historiador num determinado tempo e espaço. Apenas para citar um exemplo descrito no livro “Toda a Escritura é Inspirada” cita um ponto importante de documentos descritos na arqueologia.

Estudos das Escrituras Inspiradas e de Seu Fundo Histórico

Estudo número 9 — A arqueologia e o registro inspirado

Estudo das descobertas arqueológicas e dos documentos antigos da história secular que corroboram o registro bíblico.

ARQUEOLOGIA bíblica é o estudo dos povos e dos eventos dos tempos bíblicos, por meio de escritos, utensílios, construções e outros vestígios encontrados na terra. A busca de vestígios antigos, ou artefatos, nos antigos locais da Bíblia envolve muita pesquisa e a remoção de milhões de toneladas de terra. Artefato é qualquer objeto que revele ser produto de mãos humanas e que dê evidência da atividade e da vida do homem. Artefatos podem incluir itens tais como cerâmica, ruínas de construções, tabuinhas de argila, inscrições, documentos, monumentos, e crônicas registradas em pedra.

2 No princípio do século 20, a arqueologia já se tornara um campo de estudo meticuloso, e os principais museus e universidades na Europa e nos Estados Unidos patrocinavam expedições às terras bíblicas. Em conseqüência disso, os arqueólogos descobriram uma abundância de informações que lançam luz no modo como as coisas eram nos tempos bíblicos. Às vezes, as descobertas arqueológicas demonstraram a autenticidade da Bíblia, revelando a sua exatidão mesmo nos mínimos detalhes.

A ARQUEOLOGIA E AS ESCRITURAS HEBRAICAS

3 A Torre de Babel. Segundo a Bíblia, a Torre de Babel foi uma enorme construção. (Gên. 11:1-9) Curiosamente, arqueólogos descobriram nas ruínas da antiga Babilônia e cercanias os sítios de vários zigurates, ou torres-templos com degraus, em forma de pirâmide, incluindo as ruínas do templo de Etemenanki, localizado dentro dos confins das muralhas de Babilônia. Registros antigos relacionados com tais templos freqüentemente contêm as palavras: “Seu topo atingirá os céus.” Relata-se que o Rei Nabucodonosor disse: “Ergui o topo da Torre escalonada em Etemenanki, de modo que seu topo se rivalizasse com os céus.” Certo fragmento narra a queda de um de tais zigurates nas seguintes palavras: “A construção deste templo ofendeu os deuses. Numa noite, derrubaram o que havia sido construído. Espalharam-nos por toda parte, e tornaram estranha a sua linguagem. Impediram seu progresso.”

4 Os Aquedutos na Fonte de Giom. Em 1867, na área de Jerusalém, Charles Warren descobriu um aqueduto que se iniciava na fonte de Giom, penetrava na colina e que possuía um poço que dava para a Cidade de Davi. Este, pelo que parece, foi o caminho usado pelos homens de Davi para penetrarem na cidade. (2 Sam. 5:6-10) Foi em 1909-11 que o inteiro sistema de túneis que se iniciavam na fonte de Giom foi desobstruído. Um túnel enorme, medindo em média 1,8 metro de altura, foi talhado por 533 metros através de rocha sólida. Ligava Giom ao reservatório de Siloé, no vale de Tiropeom (dentro da cidade), aparentemente sendo o construído por Ezequias. Uma inscrição em hebraico antigo foi encontrada na parede do estreito túnel. Reza, em parte: “E esta é a maneira em que foi perfurado: — Enquanto [. . .] ainda (havia) [. . .] machado(s), cada homem em direção ao seu companheiro, e quando ainda faltavam três côvados para serem perfurados, [ouviu-se] a voz dum homem chamando seu companheiro, pois havia uma sobreposição na rocha à direita [e à esquerda]. E quando o túnel foi aberto, os cavouqueiros cortaram (a rocha), cada homem em direção ao seu companheiro, machado contra machado; e a água fluiu da fonte em direção ao reservatório por 1.200 côvados, e a altura da rocha acima da(s) cabeça(s) dos cavouqueiros era de 100 côvados.” Que notável feito de engenharia para aquela época! — 2 Reis 20:20; 2 Crô. 32:30.

5 O Relevo da Vitória de Sisaque. Sisaque, rei do Egito, é mencionado sete vezes na Bíblia. Visto que o Rei Roboão abandonou a lei de Jeová, Jeová permitiu que Sisaque invadisse Judá, em 993 AEC, embora não para causar ruína completa. (1 Reis 14:25-28; 2 Crô. 12:1-12) Até há alguns anos, parecia que apenas a Bíblia registrava esta invasão. Daí, veio à luz um grande documento do Faraó que a Bíblia chama de Sisaque (Xexonque I). Este estava na forma de um imponente relevo em hieróglifos e figuras na parede sul de um enorme templo egípcio, em Carnac (antiga Tebas). Neste gigantesco relevo, há a representação do deus egípcio Amom segurando na mão direita uma espada em forma de foice. Ele traz ao Faraó Sisaque 156 prisioneiros palestinos agrilhoados, presos a ele por cordas amarradas a sua mão esquerda. Cada prisioneiro representa uma cidade ou aldeia, o nome de cada uma aparecendo em hieróglifos. Entre aquelas que ainda podem ser lidas e identificadas estão Rabite (Jos. 19:20); Taanaque, Bete-Seã e Megido (Jos. 17:11); Suném (Jos. 19:18); Reobe (Jos. 19:28); Hafaraim (Jos. 19:19); Gibeão (Jos. 18:25); Bete-Horom (Jos. 21:22); Aijalom (Jos. 21:24); Socó (Jos. 15:35) e Arade (Jos. 12:14). O documento também faz referência ao “campo de Abraão”, sendo esta a mais antiga menção de Abraão nos registros egípcios.

6 A Pedra Moabita. Em 1868, o missionário alemão F. A. Klein fez notável descoberta de antiga inscrição, em Dhiban (Díbon). Esta tornou-se conhecida como Pedra Moabita. Foi feito um molde da escrita, mas a própria pedra foi quebrada pelos beduínos, antes que pudesse ser transferida. Entretanto, a maioria dos pedaços foram recuperados, e a pedra acha-se atualmente preservada no Louvre, em Paris, havendo uma cópia no Museu Britânico, em Londres. Foi erigida originalmente em Díbon, em Moabe, e fornece a versão do Rei Mesa para sua revolta contra Israel. (2 Reis 1:1; 3:4, 5) Reza, em parte: “Eu (sou) Mesa, filho de Quemós [. . .], rei de Moabe, o dibonita . . . Quanto a Onri, rei de Israel, ele humilhou a Moabe por muitos anos (lit., dias), porque Quemós [o deus de Moabe] estava irado com a sua terra. E seu filho o sucedeu,

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