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RELAÇÃO DE TEMPO E HISTÓRIA

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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A relação entre o tempo e a História é tema inesgotável, com questões, problemas e propostas analíticas, campo de conflito insolúvel entre os filósofos e historiadores, que pode ser explora sob múltiplos aspectos. Da noção de tempo civilizacional derivaram filosofias, teorias, historiografias.

Historiadores convivem com as tensões inerentes ao tempo em que vivem e as formas de análise e compreensão, instrumentalmente dadas. Sabem que são imersos no tempo, no seu tempo, e, simultaneamente devem trabalhar com ele, para os atos da profissão.

Qualquer que seja a temporalidade escolhida pelo historiador, ela passa a integrar o objeto de estudo desde a seleção do tema, na escolha das fontes – escritas, iconografias, objetos tridimensionais, no viés analítico do campo, no conceitual teórico selecionado.

Depois que a história formalmente se estruturou como um campo de conhecimento, muitos historiadores do século XIX estavam preocupados com a ordenação cronológica dos fatos, que era umas das formas possíveis de organizar o conjunto documental.

Os historiadores do terceiro milênio, podem oferecer uma nova subdivisão, tanto didática como lógica relativo à História Antiga e a Medieval, e o ambiente greco-romano, que tinha como centro vital o espaço mediterrâneo e que se expandia para elém deste.

Ao afirmar que todas as divisões tem sua lógica e encontram – se ancoradas em pressupostos como o da ruptura, da continuidade, ou ambas ao mesmo tempo. Antiguidade Tardia, oferece maiores possibilidade de compreendermos os fenômenos políticos, ideológicos, econômicos, sociais, culturais e religiosos em uma dinâmica onde podemos analisar, com atenção e cuidado, as transformações, as mutações e as readequações.

Apesar do destaque politico, social e religioso que o Cristianismo começava a ter desde o século IV os signos a vida cívica tradicional greco-romana, fundamentada na instituição da polis/civitas clássico – helenística.

Os mosaicos confeccionados em uma das cidades mais importantes do Oriente romano, Antioquia de Orontes, que mostram a manutenção de elementos tradicionais da formação cívica helenística grega baseada na Paideia e na mitologia greco – romana, que problematizam a questão da vitória total e irrestrita do Cristianismo nos territórios romanos orientes.

A passagem da Antiguidade Greco-Romana para a Civilização Medieval no ocidente europeu, atentando para as oscilações historiográficas produzidas nestas perspectivas em decorrência de mutações teóricas e metodológicas oriundas dos campos históricos surgidos com as novas tendências do século XX.

A posição do campo dos antiquistas é bastante dividida. Uma das dicotomias mais tradicionais – de certo modo já superada pela historiografia recente – é aquela que se estabelece no seio do grupo de historiadores que comparam a civilização greco-romana a um organismo vivo.

Para o historiador Piganiol, a civilização romana não morreu de morte natural; foi assassinada, a grande crise econômica politica e militar do século III – marcada por intensas guerras civis, o que teria dado uma nova concepção de poder imperial que se consolidaria o futuro império Bizantino

A esta crise, da qual o Império Romano jamais teria se recuperado, também se somaria a novo tipo de organização militar onde os povos germânicos incorporados ao Império desempenhariam um papel cada vez mais destacado, por vezes à maneira de mercenários. O que significativo, de qualquer modo, é que também nesta leitura, o Mundo Romano e o Mundo Medieval são mostrados um tanto como planetas estanques: um começa onde o outro já se foi, e são bastante minimizadas as interpenetrações entre estes dois mundos.

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