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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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Por:   •  22/2/2014  •  3.161 Palavras (13 Páginas)  •  234 Visualizações

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(NOME DA ESCOLA)

Trabalho de Historia

Revolução Industrial

(Nome do aluno)

(Serie)

(Nome do professor)

Durante o período do Renascimento (sécs. XV e XVI) a Europa vivenciou vários desenvolvimentos no campo científico. Copérnico propôs a teoria heliocêntrica. Kepler mostrou que os astros se movimentam em elipse no espaço. Leonardo da Vinci estabeleceu vários projetos que só se tornaram possível mais tarde com o desenvolvimento tecnológico. Newton trouxe a teoria da gravitação universal e Galileu, com suas observações do espaço celeste ratificou a tese heliocêntrica de Copérnico.

O desenvolvimento verificado nesse período foi fundamental para sepultar antigas crenças místicas apregoadas pela Igreja Católica que impediam o livre impulso para o desenvolvimento tecnológico. O ambiente verificado na Europa, nesse momento, prepara o campo para a chegada de inúmeras novas tecnologias que frequentemente são chamadas de Revolução Industrial no século XVIII.

É necessário dizer que todo o desenvolvimento técnico sempre esteve relacionado com outros aspectos da história humana. No mesmo momento em que acontecia a Revolução Industrial, as transformações políticas e econômicas na Europa se davam igualmente de maneira muito rápida. Novas ideologias revolucionárias presentes na Declaração de Independência dos EUA (1776) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) tiveram enorme influência na mentalidade dos homens da época. Era o liberalismo político e econômico apresentando-se tal como definiu o conjunto das ideias iluministas. Durante o século XIX outros acontecimentos na Europa e nos EUA vão significar um rápido progresso e crescimento industrial. A vitória do Norte (industrializado) sobre o Sul (agrícola) na Guerra de Secessão (1861-1865), nos EUA; a unificação italiana (1870), a unificação alemã (1870) e Era Meiji no Japão, contribuíram para generalizar a Revolução Industrial, que anteriormente se restringia basicamente à Inglaterra e França.

A 1ª Revolução Industrial

Durante a segunda metade do século XVIII, na Inglaterra uma série de transformações no processo de produção de mercadorias deu origem ao que se convencionou chamar por 1a Revolução Industrial. Antes desse processo eram as oficinas artesanais que produziam grande parte das mercadorias consumidas na Europa. Nestas oficinas, também chamadas de manufaturas, o artesão controlava todo o processo de produção. Era ele quem estabelecia, por exemplo, sua jornada de trabalho. Também não existia uma profunda divisão do trabalho (cada um fazendo uma parte do produto). Frequentemente nas oficinas um grupo de dois ou três artesãos se dedicava à produção de uma mercadoria de seu princípio ao seu fim, ou seja, fazia a mercadoria como na sua totalidade, sem divisão do trabalho. Com a Revolução Industrial isso se alterou, o artesão perdeu sua autonomia. Com a chegada de nova tecnologia e novas máquinas apareceram às fábricas nas quais todas as modernas máquinas tornaram-se propriedade de um capitalista (burguês). A produção fabril concorrendo com a artesanal levou esta à ruína. O antigo artesão então teve que se tornarem trabalhadores assalariados, estando a partir daí sob o controle do capitalista.

Causas e Pioneirismo Inglês na Revolução Industrial

Merece destaque como causas gerais da Revolução Industrial do século XVIII, a chamada Revolução Comercial e a Acumulação Primitiva de Capital. É importante explicar o que foram estas causas. Damos o nome de Revolução Comercial ao processo que se iniciou com as Grandes Navegações no século XV indo até o início da industrialização no século XVIII. Nesse período a Europa se constituiu no continente mais rico do planeta. Isso foi possível graças a vários acontecimentos como: a descoberta pelos portugueses de um novo caminho para os ricos entrepostos de comércio localizados nas Índias e o contato com novos continentes como a América. Isso possibilitou aos europeus se apossarem de produtos tropicais, metais preciosos, escravos que eram comercializados com altas taxas de lucratividade. Formou-se então um grande mercado mundial, espalhado por todo o planeta, que serviu para concentrar riquezas nos países europeus, processo que tem o nome de Acumulação Primitiva de Capital que proporcionou recursos para o surgimento da Revolução Industrial. Outro aspecto importante para que se entenda a Revolução Industrial é o triunfo das ideias iluministas (Enciclopedismo): o século XVIII é considerado o "século das luzes". Nesse período as ideias políticas, econômicas e sociais da chamada Idade Modernas (sécs. XVI - XVIII) passaram a ser questionadas possibilitando uma verdadeira revolução intelectual que se espalhou pelo mundo repercutindo até os dias atuais. A base dessa nova maneira de encarar o mundo, segundo os próprios iluministas, estava na razão. Abandonava-se dessa maneira qualquer possibilidade de deus interferir nos destinos humanos. Na política, os iluministas fizeram a crítica ao absolutismo propunham um modelo de sociedade em que o Estado respeitasse os interesses dos cidadãos. Na economia, o inglês Adam Smith, propõe o liberalismo, fórmula segundo a qual, o Estado não deve intervir na economia. No livro A Riqueza das Nações, ele diz que a economia funciona por si mesma segundo a Lei da Oferta e da Procura. Criticava o monopólio comercial e o sistema colonial característicos do mercantilismo. Em termos sociais, os iluministas são contrários à sociedade estamental. Segundo eles, todos os homens nascem iguais, livres, estes homens podem através de seu trabalho prosperar economicamente. A liberdade, a propriedade privada e a resistência contra governos tirânicos são outros princípios defendidos pelos iluministas.

Mas que razões possibilitaram que a Revolução Industrial se iniciasse na Inglaterra? Podemos apresentar algumas razões fundamentais.

(1) a supremacia naval inglesa: desde o ano de 1651, quando Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação e Comércio, que asseguraram exclusividade aos navios ingleses para o transporte de mercadorias para o seu país, que a Inglaterra passou a controlar o comércio mundial de larga escala. Isso permitiu a organização de um vasto império

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