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Resumo Grécia Antiga

Por:   •  15/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.058 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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Grécia

Formação

A região sul da Península Balcânica, e as ilhas do mar Egeu, e o litoral da Ásia Menor, deram origem ao mundo grego. Região ocupada por creto-micênicos, povos de origem indo-europeia.

 A localização geográfica e o solo pouco fértil transformaram o comércio na         principal atividade econômica desses grupos.

A sociedade se baseava em genos, comunidades agrícolas autossuficientes, a propriedade era comunal (familiar) e a política era comandada pelo pater, o homem mais velho do clã.

 Esse período ficou conhecido como Período Homérico, as poucas fontes que restam se encontram nos poemas Ilíadas e Odisseia de Homero.

O Crescimento demográfico levou a disputa de terras, e a união de vários genos para formar alianças defensivas. A propriedade da terra deixou de ser comunal, surgindo uma elite proprietária de terras. As condições do terreno marcado por acidentes geográficos, e as constantes disputas entre povos de diferentes culturas levou ao isolamento desses grupos e a posterior formação das cidades-estado.

Cada cidade possuía autonomia política e econômica. A partir da Acrópole, centro geográfico e local mais elevado, organizava a administração da pólis, desenvolvendo um núcleo urbano, o poder passou a ser exercido por um pequeno grupo de proprietários, que se revezavam no controle, constituindo uma oligarquia.

Atenas

A unificação em cidade-estado, proporcionou a formação de uma monarquia, onde o rei era chamado de Basileu, após a deposição do último basileu, se instaurou um regime oligárquico, baseado no Arcontado órgão que controlava a política, surgia uma forma os arcontes eram escolhidos a ocuparem mandatos de um ano, Atenas seguia uma forma aristocrática de governo

Após uma grave crise social, buscou-se uma organização jurídica, nesse contexto desacataram-se Dracon e Sólon, Dracon transformou o conjunto de leis baseados na tradição oral, em um registro escrito reafirmando o poder da elite os eupátridas. Sólon aboliu a escravidão por dívidas, e propôs uma divisão censitária da sociedade.

A construção da democracia ateniense

A democracia era direta, cada cidadão podia tomar parte nas decisões públicas. Na Ágora um prédio onde era organizada a Eclésia, assembleia que discuta assuntos políticos, questões de guerra e paz, temáticas referentes à religião e às festas. Para participar dessa assembleia, era necessário ser livre, os membros desta assembleia deviam possuir escravos para que, livres das atividades manuais e do trabalho, se dedicassem a política.

Eram considerados cidadãos os homens, filhos de pai e mãe ateniense, maiores de dezoito anos.

A democracia ateniense, excluía alguns grupos, como as mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos. O sistema dava o mesmo direito a pequenos proprietários e camponeses de tomarem decisões junto aos grandes proprietários. Os mais pobres tinham o mesmo poder de decisão dos mais ricos.

Outra instituição política era a Bulé, conselho ou senado, que analisava projetos de lei e fiscalizava a administração pública, diplomacia e assuntos militares. A ocupação dos cargos da Bulé se dava por sorteio, e os ocupantes eram remunerados.

Ostracismo, banimento de um indivíduo considerado uma ameaça à democracia.

Com tais práticas políticas se deu início ao Período Clássico, a democracia teve seu apogeu, com a atuação de Péricles, Atenas ganhou força e esse período ficou conhecido como século de Péricles.

A sociedade ateniense

Dividida em três grupos: os cidadãos, os metecos e os escravos. Os cidadãos, ou eupátridas, nascidos em Atenas. Controlavam o poder político e detinham a maioria das terras. Dedicavam a política, pois o trabalho era executado por seus escravos, as mulheres se dedicavam as atividades domésticas e a criação dos filhos

Os metecos eram livres, não possuíam direitos políticos, se dedicavam a diversas tarefas como artesanato, arte e comércio. Não podiam casar com cidadãos.

Os escravos eram a base da sociedade, poderia ser escravo por nascimento, dívida ou prisioneiro de guerra, foram fundamentais para a que os cidadãos se dedicassem a vida políticas na Àgora (Eclésia).

Esparta

Fundada pelos dórios, na Península do Peloponeso, apresentava terras férteis, e economia baseada na agricultura. A política espartana era controlada por uma oligarquia, que dominava a propriedade da terra e o Estado. A polis era oligárquica e aristocrática, com o monopólio político dos cidadãos guerreiros, a política era debatida em uma assembleia conhecida com apela, onde elegiam a gerúsia e o eforato. Diarquia, dois reis um religioso e outro militar.

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