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Revolução Industrial

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Por:   •  25/11/2013  •  2.792 Palavras (12 Páginas)  •  340 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Desde a Pré-História o homem tem transformado matérias-primas (pedras, barro, peles, lã, trigo, etc.) em produtos úteis à sua sobrevivência. A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional,que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo, a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

A Revolução Industrial é comumente dividida em 3 partes : primeira (1780-1830), segunda (1860-1945), conhecida chamada de Revolução Tecnológica, e terceira (1970-), também chamada de Revolução Digital.

2.2 A FABRICAÇÃO DOS MÓVEIS, ROUPAS, CASAS E UTENSILIOS, ANTES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo. O artesão realizava todas as etapas da produção, e dependendo da escala dos produtos, grupos de artesões se organizavam e dividiam a etapa dos processos. Essa produção era feita em oficinas que funcionavam em zonas rurais próximas às margens dos rios, dos quais aproveitavam a energia hidráulica.

2.3 INICIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – O PIONEIRISMO INGLÊS

As principais razões do início da Revolução Industrial na Inglaterra foram:

* possuía uma burguesia muito capitalizada em função dos lucros auferidos com as atividades comerciais da época mercantilista;

* desde o século XVII, controlava a oferta de manufaturados nos mercados coloniais;

* contava com um regime de governo (parlamentarismo) que favorecia o desenvolvimento capitalista. Desde a Revolução Gloriosa de 1688 os entraves mercantilistas haviam sido abolidos da econômia britânica e o Estado, dominado pela burguesia, atuava no sentido de corresponder aos interesses dessa camada social;

* possuía grandes jazidas de carvão e ferro, matérias-primas indispensáveis à confecção de máquinas e geração de energia;

* concentrava abundância de mão-de-obra nas cidades, resultado do forte êxodo rural verificado na Idade Moderna. Nesse período, a lã inglesa conquistou um espaço considerável no mercado europeu e muitas das antigas propriedades agrícolas comunais transformaram-se em cercamentos, isto é, áreas cercadas de criação de ovelhas. Tal atividade, porém, demandava reduzido número de trabalhadores, expulsando a mão-de-obra excedente, que se dirigia às cidades. A grande oferta de mão-de-obra provocava seu barateamento e, consequentemente, reduzia os custos da produção industrial, ampliando os lucros.

3) o contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.

O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a crescente influência da mídia prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das diversas correntes de pensamento. Por outro lado, a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação dos modos de operação convencionais. Não obstante, a contínua expansão de nossa atividade facilita a criação dos paradigmas corporativos.

2.4 IMPACTOS SOCIAIS, DE COMUNICAÇÃO, COMERCIAIS E TECNOLOGICOS APÓS A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos,Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade

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