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Revolução Industrial

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Por:   •  25/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  190 Visualizações

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E.E JACOB SALVADOR ZVEIBIL

A REVOLUÇÃO

INDUSTRIAL INGLESA

DANIEL VENÂNCIO DA SILVA...............................................39

HISTÓRIA

PROFESSORA PRISCILA

2ºD

• ÍNDICE:

 Introdução.......................................................3

 Causas da Revolução.......................................4

 Consequências da Revolução...........................4

 Manufatura e indústria............................4

 Máquinas e Fábricas...............................5

 O Proletariado........................................5

 Conclusão.........................................................6

 Bibliografia......................................................7

• INTRODUÇÃO:

Este trabalho visa expor acontecimentos ocorridos na Revolução industrial inglesa. Sobre seus benefícios e malefícios para a sociedade atual, a qual nós vivemos e vemos efeitos que essa revolução nos deixou. A Revolução Industrial Inglesa teve início em consequência de uma série de fatores econômicos, sociais e políticos que ocorreram no pais, na segunda metade do século XVIII.

Causas da Revolução Industrial Inglesa

A Inglaterra era um país unificado com uma situação política relativamente estável, livre de tarifas alfandegárias e com sistema de seguro e infraestrutura bancária bem estabelecida. No século XVIII tornou-se uma potência econômica internacional dominante e acumulou grandes somas de capital. Além disso, o grande número de portos naturais e rios navegáveis, muitos ligados por novos canais significava que o consumo interno e o internacional estavam facilmente interligados.

A existência de mão de obra abundante e barata foi também importante para o desenvolvimento da indústria. Desde o início do século XVIII, com a melhoria da produção agrícola, houve uma queda nas taxas de mortalidade. Ao mesmo tempo grande contingente populacional estava sendo expulso do campo, pela apropriação das terras por poderosos proprietários rurais, e migravam para a cidade.

A burguesia inglesa pode contar ainda com o crescente império colonial. Na segunda metade do século XVIII, depois de vencer os franceses, a Inglaterra passou a ter a hegemonia naval. Por essa época as atividades comerciais comandavam o ritmo da produção.

Consequências da Revolução Industrial na Inglaterra

Manufatura e Indústria

Na Inglaterra, no início do século XVIII, coexistiam diversas formas de trabalho industrial. As corporações, que realizavam um trabalho artesanal, já em fase de extinção. A indústria rural ou doméstica, que funcionava na zona rural, onde as famílias camponesas fiavam, teciam e tingiam, inicialmente para as necessidades da família, produzindo tecidos de lã com rocas e teares de madeira. Com o crescimento do comércio, passaram a produzir para o mercado, surgindo o fornecedor de matéria prima que recebia o produto acabado para ser comercializado. E também as manufaturas de fiação e tecelagem de algodão, que embora não possuíssem máquinas, assemelhavam-se às fábricas, reunindo operários em um só local, produzindo com certa divisão de trabalho.

Máquinas e Fábricas

Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, diversos inventos revolucionaram a produção. O primeiro ramo da indústria a ser mecanizado foi o da fiação e tecelagem de algodão. Em 1767, o inventor inglês, James Hargreaves criou a máquina de fiar, construída em madeira, usada pela indústria rural e doméstica. Em 1769, Richard Arkwright criou o tear hidráulico, depois aperfeiçoado e usado na indústria têxtil. Nesse mesmo ano, James Watt cria a máquina a vapor. A nova energia passou a ser utilizada nas máquinas de fiar e tecer. Foi na fabricação de tecidos que ocorreram os mais importantes avanços técnicos no início da industrialização. Em 1779 Samuel Cropton aprimorou o tear hidráulico e em 1785, Edmund Cartwright inventou o tear mecânico, capaz de ser operado por mão de obra não especializada, o que marcou o fim da tecelagem manual.

Para aumentar a resistência das máquinas, a madeira foi substituída pelo metal, que estimulou o avanço da siderurgia. A Inglaterra contava com abundância de ferro e carvão, matérias primas fundamentais para a construção de máquinas e para a produção de energia. A produção de carvão aumentou devido às bombas a vapor e outras inovações tecnológicas.

Na década de 1980, o surgimento da eletricidade como fonte de energia, cujo pioneiro foi Michael Faraday, anunciava uma rival que acabaria por substituir o vapor. O desenvolvimento de ferramentas de máquinas padronizadas e precisas foi outro aspecto importante da Revolução Industrial.

O Proletariado

A Revolução Industrial Inglesa fez surgir uma classe operária, que se caracterizou por ganhar baixos salários e por jornadas de trabalho que chegava a 16 horas. Os operários que antes eram donos dos teares e rocas, passaram a ser submetidos aos capitalistas (donos dos meios de produção).

Uma das principais consequências da Revolução industrial foi o crescimento das cidades. Em 1800, Londres chegou a ter 1 milhão de habitantes. Nessa época o desenvolvimento industrial e urbano deslocou-se para o norte do pais. Manchester foi invadida por enorme massa de operários trabalhando em condições miseráveis. Mulheres e crianças enchiam as fábricas, com salários mais baixos que o dos homens. As condições de trabalho eram precárias e colocavam em risco a vida e a saúde do trabalhador.

As condições de trabalho levaram alguns trabalhadores a se rebelarem contra as máquinas e as fábricas. Os proprietários e o governo organizaram uma defesa militar. O aumento das lutas operárias obrigou a criação de subsistência mínima para os desempregados (Lei Speenhamland). Um imposto pago pela comunidade custeava as despesas.

Em 1811 eclodiu o movimento ludita, nome derivado de Lend Ludlam, personagem criado para caracterizar a destruição das máquinas pelos trabalhadores. Na década de 1830, o movimento cartista reivindicava o voto para todos os cidadãos ingleses. Foram criadas associações que se cotizavam para pagar o enterro de algum companheiro morto. Em seguida surgiram as trade union (sindicatos), que proibiram o trabalho infantil, o trabalho de oito horas e o direito de greve.

• CONCLUSÃO:

A Inglaterra era um país estável, com boa economia, e seu mercado internacional cresceu muito, acumulou muito dinheiro, e com isso, o país cresceu, e o que ajudou a isso ocorrer, foi a manufatura barata e abundante. Mas com o tempo, pessoas poderosas começaram a expulsar a população dos campos, se apoderando de suas terras.

No século XVIII coexistiam muitos meios de produção. A indústria rural ou doméstica, que funcionava na zona rural, onde as famílias camponesas fiavam, teciam e tingiam, inicialmente para as necessidades da família, produzindo tecidos de lã com rocas e teares de madeira. Logo depois, começaram a vender para mercadores, onde surgiram os vendedores de matérias-primas e os mercadores, que compravam produtos prontos e apenas os vendiam.

Na segunda metade do século XVIII começou a revolução industrial, por meios das máquinas. A primeira máquina industrial inventada foi a máquina de Fiar, construída de madeira. Com o avanço tecnológico, logo foram criadas as fábricas, que produziam em massa.

Logo após, foi criada uma classe social de operários que ganhavam baixíssimo salário e tinha uma carga horária pesada. Logo esses funcionários se rebelaram contra as máquinas, e o governo junto aos proprietários criou uma defesa militar.

Após 1811, surgiram alguns movimentos que levaram à criação dos sindicatos, que proibiram o trabalho infantil, o trabalho de oito horas e o direito de greve.

• Bibliografia:

http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial-inglesa/

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