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Semana do levante da arte moderna

Tese: Semana do levante da arte moderna. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/8/2014  •  Tese  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  321 Visualizações

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Revolta Semana da Arte Moderna

Em 1922, na cidade de São Paulo, ocorreu entre os dias 11 e 18 de fevereiro no Teatro Municipal da Cidade, a “Semana da Arte Moderna”. Durou apenas cinco dias, e cada dia marcava um aspecto cultural: pintura, escultura, poesia, literatura e música. Isso acabou marcando o início do modernismo no Brasil. Na época quem governava a cidade era Washington Luís, que apoiava o movimento, por meio de René, que solicitou patrocínio para trazes artistas do Rio de Janeiro.

A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora com o passado e até corporal.

Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti foram os nomes consagrados do modernismo brasileiro que participaram da Semana. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se achava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento.

Origem da Arte Moderna

A Semana de Arte moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. As vanguardas estéticas começaram a surgir e com elas, vieram novas linguagens. A Semana de Arte Moderna foi encaixada no contexto da República Velha e na política do café com leite.

E o objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual”.

Vanguardas

A nova intelectualidade brasileira dos anos 10 e 20 esteve em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XIX. Havia algumas notícias sobre as experiências estéticas que ocorriam na Europa no momento, mas ainda não se tinha certeza do que estava acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar.

O principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida se dava no campo da literatura e da poesia. Exemplares do futurismo italiano chegavam ao país e começavam a influenciar alguns escritores, como Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida.

A pintora Anita Malfatti trouxe a novas vanguardas, e realizou a primeira exposição modernista brasileira, com influências do cubismo, expressionismo e futurismo. A exposição teve um escândalo e foi alvo de críticas de Monteiro Lobato, o que fez a Semana de Arte Moderna tornar-se famosa.

Reações conservadoras

Na época a mídia reagiu de forma má ao Movimento da Semana de Arte referindo-se aos vanguardistas como "subversores da arte", "espíritos cretinos e débeis" ou "futuristas endiabrados". Mas, uma exceção foi o jornal Correio Paulistano que apoiou os lançamentos e críticas do movimento .

Desdobramentos

A Semana em si não teve grande importância em sua época, foi com o tempo que ganhou valor histórico ao longo do século Ela desdobrou-se em diversos movimentos diferentes,

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