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Teoria Inativa

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  555 Palavras (3 Páginas)  •  1.145 Visualizações

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Teoria Inatista-Maturacionista de Desenvolvimento

Compreender a abordagem inatista-maturacionista e sua influência na Educação

O ponto de vista da Teoria Inatista-Maturacionista

 

A concepção inatista-maturacionista atribui papel central aos fatores biológicos, partindo do pressuposto que os fatores hereditários e de maturação são mais importantes no desenvolvimento do que a aprendizagem e a experiência.

A hereditariedade refere-se ao conjunto de características genéticas que a criança recebe dos pais e já são pré-determinadas desde o seu nascimento, como por exemplo, tipo sanguíneo, cor nos olhos, etc.

A maturação refere-se a um padrão de modificações em comum que ocorrem com indivíduos da mesma espécie, seguindo uma sequência pré-determinada e independentemente de fatores externos. Por exemplo, as transformações do corpo e o crescimento.

Segundo os teóricos inatistas-maturacionistas, o desenvolvimento psicológico acontece da mesma forma, ou seja, a inteligência e as aptidões individuais são características herdadas dos pais e já são determinadas desde o nascimento. Assim, o comportamento e as habilidades das crianças seriam padronizados, seguindo uma ordem fixa, direcionados pelo processo de maturação, que acontecem independentemente da aprendizagem ou da experiência.

Mas como esses teóricos chegaram a estas conclusões? Desde o início do século passado eles começaram a observar as diferenças individuais entre as crianças (diferenças nos traços de personalidade, nas habilidades, no desempenho intelectual, etc...) e concluíram que na maioria das vezes, pessoas com aptidões especiais tinham familiares com os mesmos traços. Os pesquisadores concluíram, então, que tais características eram transmitidas de pai para filho por meio de herança genética. Nesse sentido, o meio social e a educação apenas cumpririam o papel de impedir ou permitir que estas características se manifestem.

Foi a partir desta perspectiva que foram realizados os primeiros estudos com intuito de mensurar a inteligência. Os pioneiros nestas pesquisas foram Alfred Binet (1857-1911) e Théodore Simon (1872-1961) que construíram o famoso teste de Q.I, que avaliava a inteligência e o quociente intelectual (Q.I).

Seguindo essa mesma lógica, o pesquisador norte-americano Arnold Gesell (1880-1961) elaborou uma escala do desenvolvimento desde o nascimento até a adolescência, na qual estabelecia comportamentos e habilidades típicos de cada faixa etária.

Estes pesquisadores acreditavam que os fatores hereditários e a maturação biológica seriam determinantes na evolução psicológica da criança. Portanto, com os testes de inteligência e as escalas de desenvolvimento seria possível construir padrões de “normalidade” entre os indivíduos. Ou seja, os psicólogos teriam instrumentos e parâmetros para avaliar se o desenvolvimento de crianças e adolescentes estaria ocorrendo dentro da normalidade.

Conclui-se, portanto, que dentro desta perspectiva a aprendizagem fica em segundo plano. Nasceríamos com determinadas características, como por exemplo, dom para a música, para um bom desempenho na matemática, etc., o ambiente no qual a pessoa foi educada seria desconsiderado.

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