TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Trabalho

Dissertações: Trabalho. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/10/2014  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  2.569 Visualizações

Página 1 de 6

Pergunta 5

1. Sobre a diáspora vivida pelos negros após sua transferência forçada ao Brasil, a partir de 1550, avalie as afirmações abaixo e assinale aquela que melhor descreve esse fenômeno histórico:

a. Desterrados de seu continente, separados de seus laços de relação pessoal, ignorantes da língua e dos costumes, o deslocamento dos negros foi de tal monta que acabou alterando cores, costumes e a própria estrutura da sociedade local.

b. Toda a história da África foi sendo apagada dos livros, que passaram a contar a história apenas sob a perspectiva do branco colonizador.

c. Foi inegável influência que a cultura brasileira, em formação, recebeu como herança africana, não só no campo econômico, através do trabalho escravo e não remunerado, mas nos campos demográfico, cultural, entre outros.

d. Os quilombos contribuíram como força de resistência negra durante o período de escravidão, surpreendendo também pela capacidade de organização e por apresentar uma proposta social e política alternativa ao modelo colonial.

e. Trata-se do envio de milhares de imigrantes brancos ao Brasil a partir, principalmente, do início do século XX, para substituir a mão de obra negra após a abolição da escravatura.

0,3 pontos

Pergunta 6

1. Leia o texto abaixo e responda à questão:

Mal o conde Gobineau colocou os pés no cais da Baía da Guanabara, declarou guerra aos da terra. Não hesitou muito em classificar o país como um império de malandros. O calor, as baratas, os insetos de todos os tamanhos, os ratos audazes que cruzavam as casas por todos os lados, as cobras que passeavam pelos jardins, sapos grandes como cachorros, e até voos rasantes de morcegos fizeram com que ele imaginasse se encontrar num anexo do inferno. E, olhando aquilo tudo, indiferente, com um cigarro enfiado na orelha e um palito no canto da boca, eis o carioca, um contumaz vadio incapaz de qualquer iniciativa.

Gobineau no Brasil, ao contrário de Tocqueville na América do Norte, não percebera, ou não quis ver, que o problema da pouca dedicação ao trabalho com que ele se deparou no Brasil devia-se à existência da escravidão. Enquanto Tocqueville, ao comparar os estados de Ohio (livre), com o Kentuky (escravista), deixou páginas de inteligente observação sobre os estragos que o regime servil provocava nos brancos sulistas, deixando-os apáticos, menosprezando o esforço físico, o conde Gobineau atribuía a malevolência que encontrou no Brasil ao miscigenismo. O Rio de Janeiro, disse ele, assemelhava-se a “uma bonita donzela inculta e selvagem que não sabe ler nem escrever”, uma paisagem exuberante emoldurada com florestas sensacionais, mas que não estavam impregnadas de “natureza moral”. Naquele descalabro - onde o até o círculo diplomático encontrava-se “estagnado em sua própria imbecilidade” - salvava-se o imperador.

Medo da miscigenação

D. Pedro II, homem culto, estimava Gobineau, reservando-lhe horas de boa e variada conversa, não evitando, entretanto, que ele fosse também um outro francês acometido por um “terror religioso” no Novo Mundo. O medo dele porém era outro. Não temia a democracia que por aqui não havia, mas sim um mundo devastado pela miscigenação, quando não pelo absoluto reino da vadiagem. O mau humor de Gobineau nunca o abandonou, mesmo com o imperador correspondendo-se com ele até um pouco antes da sua morte, em 1882, parece que nunca deixou de praguejar contra o que viu no Brasil.

Fonte: Texto e imagens (sem identificação de autoria) disponíveis em: http://projetodehistoriaanjodaguarda.blogspot.com.br/2009/03/gobineau-as-bases-do-pensamento-racista.html. Data de acesso: 12/04/2012.

O termo miscigenação, no contexto do texto acima, possui o seguinte sentido:

a. Refere-se à mistura das raças presentes no Brasil, que resultaria em uma raça inferior.

b. Refere-se apenas à mistura das raças consideradas inferiores, isto é, os índios e os africanos.

c. Refere-se a uma visão crítica que o termo adquiriu ao longo dos tempos, tornando-se uma bandeira de luta.

d. Refere-se a uma visão que, apesar da crítica, acreditava no potencial do povo brasileiro no futuro.

e. Refere-se ao início do processo que resultaria na libertação dos negros e na formação da democracia racial no Brasil.

0,3 pontos

Pergunta 7

1. (Concurso Público: CETRO - 2008 - SEE - SP - Supervisor Escolar) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação e:

a. têm por meta promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática.

b. devem ser observadas pelas instituições de ensino que atuam na Educação Básica, ficando a critério das instituições de Ensino Superior incluí-las, ou não, nos conteúdos das disciplinas dos cursos que ministram.

c. preveem o ensino sistemático de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, especificamente como conteúdo do componente curricular de História do Brasil.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.5 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com