TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Uma Aproximação ao Islamismo

Por:   •  21/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  84 Visualizações

Página 1 de 3

A deusa Inanna Suméria /Istar Acádica

Este trabalho pretende caracterizar a Deusa Inanna/ Isthar, a sua regência e a importância do seu culto nas religiões sumérias e acádicas, com a síntese possível, correndo o risco de poder não abranger a totalidade da magnitude deste culto. A definição de arquétipos dado por Jung na psicologia, define como[ Segundo o dicionário da Porto Editora de Língua Portuguesa] “as imagens e símbolos ancestrais que formam, no seu conjunto, o inconsciente coletivo de um povo e se revelam nos contos, lendas populares e tradições” ao qual o culto de Inanna estaria intimamente ligado, sendo por isso um arquétipo. Partimos então desse “inconsciente colectivo” dos povos da Mesopotâmia para compreender a organização sociopolítica e a função agregadora da religião sobre estes povos e a sua evolução de sociedade agrícola tribal para sociedade estruturada em cidades-estado.

Palavras-chave: Religião, culto, sagrado feminino, Híeros gamos, arquétipos.

*

Na cosmogonia Suméria, Innana é filha de Nanna, o deus da lua e de Nilil, sendo representada nas fontes iconográficas pela estrela de oito pontas e uma roseta, ambos elementos femininos de fecundidade, (dois núcleos que se ligam) e Leões dominados. Supõe-se que a tradição oral deu lugar às fontes escritas cuneiformes, onde as lendas e cânticos, hinos e sobretudo os mitos, revelam o culto de uma deusa complexa e ambígua. Inanna/Isthar foi a divindade suprema do panteão sumério/acádico, deusa da vida, “A estrela da manhã e da tarde é Vênus, regente do amor, do sexo, da fecundidade/fertilidade e da guerra. Ligada à prostituição sagrada dos templos e das tabernas, onde as mulheres eram as cervejeiras (antes do masculino chamar a si esse papel). Através do seu culto, regia o sexo nas suas vertentes profana, sagrada e procriadora. Os templos, sobretudo em Uruk, eram servidos por sacerdotes, servos e sacerdotisas plenas de volúpia, cantavam hinos, cumpriam rituais, e satisfaziam sexualmente os crentes em troca de libações e oferendas à deusa. Realizando rituais periódicos mensais que culminavam na grande festa do Ano novo, onde o rei encarnando Dumuzi, se unia a Inanna, no Hiero gamos, simbolizando a união entre a deusa e o emissário humano, o casamento sagrado, consumado através do sexo (do rei com uma sacerdotisa) mantinha, nas palavras de Simone Aparecida Dupla, “o equilíbrio entre os poderes temporais e espirituais”[ Simone Aparecida Dupla, “Os domínios de Inanna”]. Os mitos sobre Inanna são reveladores das características da divindade, contam a sua arrogância, a sua paixão, o desejo e a sua implacável vingança. Como demonstra o mito da descida de Innana, deusa de Erech, ao mundo inferior, para conquistar o reino de Ereskigal. Passa os sete portões do submundo desapossando-se de roupas e chegando nua à presença da irmã e senta-se no trono. É morta pelo olhar mortífero de Ereskigal. Resgatada três dias depois é sentenciada pelos juízes Annukis a procurar substituto para o seu lugar no mundo inferior. Escoltada pelo exército de demónios procura nas cidades, mas perante as suplicas destas não elege ninguém e volta a Erech. Dumuzi, seu marido e rei/pastor estava sentado no trono, feliz por reinar sozinho, sem sombra de desespero por Inanna, pelo que Inanna sentencia

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.6 Kb)   pdf (38.4 Kb)   docx (8.2 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com