Unilever

UNILEVER - HISTÓRIA

A história da Unilever começou no século XIX, na Inglaterra. Numa época em que sabão era um produto genérico, vendido por peso, William Hesketh Lever, através de sua empresa Lever Brothers, teve uma idéia simples, porém muito bem aceita: dar nome e embalagens individuais aos sabões que fabricava. Assim nasceu o sabão Sunlight.

Devido ao sucesso da idéia, em 1929 a Lever Brothers expandiu o negócio para outros países e uniu-se ao grupo holandês Margarine Unie, da área de alimentos, já que ambos utilizavam o azeite de palma como matéria-prima para seus produtos. Desta fusão veio a Unilever. Neste mesmo ano, a empresa montou sede na cidade de São Paulo sob o nome de Irmãos Lever e, assim, passou a comercializar o sabão Sunlight no Brasil.

Em 1960, ao adquirir a Cia. Gessy Industrial, a Irmãos Lever passou a adotar o nome Gessy Lever. Em 1970, a companhia decidiu entrar no mercado de alimentos, com o lançamento da margarina Doriana. Em 2000, a Gessy Lever adquiriu a Bestfoods, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, que havia acabado de incorporar as operações da Arisco. Em 2001, a então Gessy Lever decidiu adotar a identidade corporativa internacional, trocando seu nome e razão social para Unilever.

Constitui hoje, um enorme conglomerado de empresas, produzindo inúmeros produtos que vão desde o ramo alimentício até o da higiene e limpeza, com operações em mais de 100 países. Completa em 2012, 83 anos de atuação no mercado brasileiro.

Em Portugal a Unilever possui parceria com a empresa Unilever Jerônimo Martins Ltda., que atualmente tem 4 unidades produtivas localizadas em Sacavém e Santa Iria da Azóia.

CRÍTICA

A Unilever é a empresa que mais utiliza óleo de palma no mundo, com mais de 1 milhão de toneladas por ano.

Porém a Unilever foi criticada por defensores dos direitos humanos e ativistas ambientalistas por causa dos procedimentos de um dos seus maiores fornecedores de óleo de palma. O grupo Wilmar International com sede em Singapura, desflorestava áreas de mata virgem e, em Agosto de 2011, ordenou assaltar a aldeia de Sungai Beruang na Indonésia, que fica no meio de uma das plantações, pelo grupo de operações especiais Brimob.

No ano passado, por exemplo, apenas 27 mil toneladas da matéria-prima da Unilever vieram de fontes certificadas, o equivalente a 2% do total. As informações são da Dow Jones.

SUSTENTABILIDADE

Unilever negocia a construção de uma usina de processamento de óleo de palma na Indonésia avaliada em US$ 100 milhões, segundo uma reportagem do Wall Street Journal. O projeto seria uma tentativa de acelerar o compromisso da empresa de comprar apenas óleo certificado, que não prejudica o meio ambiente. Até o final deste ano, 100% do óleo de palma utilizado pela Unilever será certificado. A meta deve ser atingida três anos antes da expectativa inicial, que era 2015.

A medida faz parte do Plano Global de Sustentabilidade, no qual a empresa promete assumir a responsabilidade pelos impactos causados por toda a sua cadeia de valor. Desde a origem das matérias-primas até o uso de seus produtos pelo consumidor.

Apesar do avanço, exigir a certificação não é garantia de que o óleo de palma seja totalmente sustentável. Para ter certeza de que todas as etapas do processo de produção são ambientalmente e socialmente responsáveis, a companhia irá rastrear o óleo que comprar, do local do plantio da palma até suas unidades produtoras. A intenção é ter todas essas informações até 2020.

Até 2020, a Unilever pretende adquirir somente óleo de palma certificado, mas, por enquanto, não é uma empresa totalmente sustentável.

DESTAQUES E PLANEJAMENTOS DA UNILEVER

Em novembro de 2010 nós lançamos o Plano de Sustentabilidade, nos comprometendo a uma jornada de 10 anos rumo a sustentabilidade. O que torna nosso plano diferente é sua aplicação ao longo de toda a nossa cadeia de valores. Estamos assumindo a responsabilidade não apenas por nossa operação direta, mas por nossos fornecedores, distribuidores e, crucialmente, por como nossos consumidores utilizam nossos produtos. Contudo, no plano temos cerca de 60 metas. Aqui reportamos o progresso do nosso plano em seu primeiro ano de execução.

Aprimorando a saúde e o bem-estar

Estimamos que já ajudamos 135 milhões de pessoas a tomarem medidas para melhorar a sua saúde e o seu bem-estar.

Saúde e higiene

Até 2020, ajudaremos mais de um bilhão de pessoas a melhorarem seus hábitos de higiene e levaremos água potável para 500 milhões de pessoas. Isso ajudará a reduzir a incidência de doenças fatais como a diarréia.

Atingimos 100 milhões de pessoas com nossos programas de lavagem das mãos, higiene bucal e de autoestima, e mais 35 milhões com água potável.

Aprimoramento da nutrição

Trabalharemos continuamente para melhorar o sabor e a qualidade nutricional de todos os nossos produtos. Até 2020, vamos duplicar a proporção de nosso portfólio que atende aos mais altos padrões nutricionais, com base em orientações dietéticas globalmente reconhecidas. Isso ajudará centenas de milhões de pessoas a alcançarem uma dieta mais saudável. Nós aumentamos a proporção de nosso portfólio de 22% em 2010 para 25% em 2011.

Redução do impacto ambiental

Uma amostra provisória dos dados de 2010 mostra que nossa pegada ambiental se manteve, em geral, inalterada.

Gases de efeito estufa

Reduzir pela metade o impacto dos gases de efeito estufa exercido por nossos produtos em todo o ciclo de vida até 2020. Nossa pegada de gases de efeito de estufa se manteve, em geral, inalterada.

Uso de água

Reduzir pela metade a água associada com o uso de consumidores dos nossos produtos até 2020. Nossa pegada de água manteve-se globalmente inalterada.

Resíduos

Reduzir pela metade o desperdício associado ao descarte dos nossos produtos até 2020. Nossa pegada de resíduos manteve-se globalmente inalterada.

Nossas metas ambientais são expressas contra a linha de base de 2008 em uma base "por utilização do consumidor".