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A Arte Imita A Vida

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Por:   •  13/4/2014  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  727 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

A arte imita a vida

O cortiço

LITERATURA NORTE AMERCIANA

PROF.: CLÁUDIA

TATIANA VELOSO MAIA SAMPAIO

LUDMILA DAWES

NITERÓI / RJ

DEZEMBRO/2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO .....................................................................................4

CONCLUSÃO ...................................................................................................6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 6

3

INTRODUÇÃO

A arte imita a vida ou a vida imita a arte ? Eis a questão.

Neste breve trabalho discutiremos um pouquinho sobre isso. Desde sempre nós temos o desejo de descobrir de onde vem o processo inspirador e criativo sem obtermos uma resposta totalmente definitiva. De qualquer forma, ainda que não cheguemos a nenhuma conclusão, nesse caso o que nos interessa são os questionamentos; até onde enxergamos e vivenciamos a arte e a ficção. O que é a verdade ? A verdade é que onde há vida, inspira-se arte.

Para embasamento deste trabalho ratificando que “ a vida imita a arte” usaremos o melhor romance naturalista da Literatura Brasileira: O Cortiço. Romance este que traça um vasto painel da sociedade a partir do retrato impiedoso de um cortiço com seu variado leque de tipos urbanos (e humanos).

“É por meio desta laboriosa observação da realidade,

desta investigação paciente da matéria viva (...) que se

constroem as obras duradouras e forte (...).

A nova musa é a ciência experimental dos fenômenos, fora

disso o espírito não pode obter nenhuma soma de verdade”

Eça de Queirós

4

DESENVOLVIMENTO

Com a arte a possibilidade de eternizar sentimentos, perspectivas e emoções ficou mais fácil. É como se pudéssemos engarrafar o tempo e guardar o que temos de mais precioso: nossas vivências e experiência humanas. A arte imita a vida, usa a vida, o cotidiano e o “eu” dos seres humanos como material de escrita. Temos o romance “O Cortiço” como grande prova disso. Num dado momento foi feito um retrato da sociedade e de seus tipos mais bizarros e humanos e reais. Vemos uma obra que abusou de um vocabulário técnico e o mais verossímil possível. Mostrou a sociedade naquele momento porém sem foco em preocupações sociais, simplesmente as pessoas como são com toda sordidez e toda mostra dos vícios humanos.

No capítulo XVI, Piedade vê no calor a justificativa para o fato de seu marido, Jerônimo, estar seduzido por Rita Baiana: “E nos seus movimentos de desespero, quando levantava para o céu os punhos fechado, dir-se-ia que não era contra o marido que se revoltava, mas sim contra aquela amaldiçoada luz alucinadora, contra aquele sol crapuloso, que fazia ferver o sangue aos homens e metia-lhes no corpo luxúrias de bode”.

È claro que O Cortiço sendo um romance naturalista tem como característica fazer um registro implacável da realidade, não deixando de lado nem os aspectos mais repugnantes e grotescos, todavia em outras obras dos mais diversos estilos

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