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A GLOBALIZAÇÃO E A IDEIA DO ESTADO NAÇÃO

Por:   •  19/9/2018  •  Ensaio  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  150 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMILA MARTINS – RA

GABRIELA SANT’ANNA – RA

MARCIO MARINHO – RA

PIZERRE BORGES SIQUEIRA – T793JJ-5

RAFAEL ALMEIDA DE SOUZA – RA

Turma: DR5A22

GLOBALIZAÇÃO E POLÍTICA

subtítulo

SÃO PAULO

2018

SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO

0

2

CONCEITO E ORIGEM

0

3

GLOBALIZAÇÃO E A IDEIA DO ESTADO NAÇÃO

0

3.1

As correntes conflitantes que têm gerado polêmica sobre o tema

0

4

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS

0

4.1

Efeitos da Globalização Política no Brasil e no Mundo

0

5

CONCLUSÃO

0

6

REFERÊNCIAS

0

1 INTRODUÇÃO

Ao longo do tempo, o tema globalização tem sido o centro de discussões econômicas, culturais e políticas e, embora o assunto seja antigo, a questão ainda é considerada atual, moderna e contemporânea.

Como sabido, o processo de globalização busca a aproximação das diversas sociedades e nações existentes no mundo, visando, em regra, uma integração harmônica de mercado entre os países.

Já na esfera política, o tema é conflitante. Existem duas correntes de pensamentos que, quando levadas à discussão, têm gerado muita polêmica.

A visão conservadora enxerga a globalização política como utópica, pois as razões que supostamente movimentariam a economia mundial, ou seja, a busca pelo poder, jamais se conciliaria com a ideia de universalidade harmônica dos Estados.

Em contrapartida, a corrente liberalista aposta na globalização política como solução para o fim da desigualdade.

Nesse aspecto, os acadêmicos e os observadores políticos debatem se a globalização é um fenômeno real ou apenas um rótulo; se a globalização é benéfica ou daninha; se a globalização é um processo frágil que pode ser revertido ou um processo robusto que provavelmente ganhará força nos próximos anos.

Esse estudo abordará os aspectos que abrangem as duas correntes, a fim de analisar os reais efeitos que a globalização política pode causar no Brasil e no mundo.

2 GLOBALIZAÇÃO POLÍTICA – CONCEITO E ORIGEM

3 GLOBALIZAÇÃO A IDÉIA DO ESTADO NAÇÃO

3.1 As correntes conflitantes que têm gerado polêmica sobre o tema

Se a integração nas comunicações impulsionada pelo avanço tecnológico é um fato incontestado e a globalização econômica alcançou dois terços da população mundial nos últimos vinte anos, a globalização política está distante de ser uma realidade concreta e prática na vida dos países.

Com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, a livre iniciativa e o sistema de mercado se espalharam pelos países da antiga Cortina de Ferro e pelo Extremo Oriente. A onda de liberalização econômica, entretanto, não teve o mesmo impacto na arena política. As fronteiras e a soberania nacional não se alteraram e o Estado-nação continua a prevalecer no âmbito das relações internacionais.

A questão de como a globalização está afetando e afetará a soberania nacional e a delimitação das fronteiras políticas dos países é polêmica. De um lado, há analistas que prevêem uma diminuição e enfraquecimento do Estado-nação, enquanto que, do outro lado, há aqueles que olham com desconfiança e ceticismo para a globalização política.

Este tema já estava presente nas primeiras décadas do século XX. E. H. Carr (1939), analisando as relações internacionais no período entre guerras, descrevia a interdependência mundial com base na explicação oferecida por duas correntes de pensamento opostas: utópica e realista.

O ponto de vista utópico descrevia um mundo ideal. O paradigma utópico privilegiava o direito internacional, o cumprimento das obrigações internacionais e via a paz como fruto da harmonia e do interesse mútuos dos países. A razão humana aplicada às relações internacionais conduziria à paz entre os países.

Do outro lado, o pondo de vista realista estava baseado na idéia de poder. O ideal utópico, que ignorava a política de balanço do poder entre Estados, não corresponderia a uma percepção correta da realidade internacional. A partir de uma visão pessimista da natureza humana, o realismo analisa a política como confronto de interesses em função do poder. O conceito-chave é o de Estado-nação, que representa o elemento básico das relações internacionais e, na luta pelo poder, a moralidade deve estar subordinada aos interesses políticos.

Para o ponto de vista neo-realista atual, a globalização política não passa de uma utopia. As fronteiras políticas e o poder do Estado-nação dominam e devem continuar a dominar o cenário mundial. O debate utópico-realista não teve continuidade ao longo das últimas décadas, mas a chama das divergências em torno da globalização política continua acesa. David e Held e Anthony McGrew (2001), por exemplo, resumem o debate acadêmico a favor e contra a globalização como a confronto entre duas visões: de um lado, a perspectiva dos céticos e, do outro, a dos assim denominados pelos autores como globalistas.

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