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COMO O BRASILEIRO SE UTILIZA DO VOTO NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS A PARTIR DA IDEIA DE UM ESTADO UTILITARISTA

Por:   •  24/11/2016  •  Dissertação  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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COMO O BRASILEIRO SE UTILIZA DO VOTO NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS A PARTIR DA IDEIA DE UM ESTADO UTILITARISTA

        Jeremy Bethan fundador da doutrina utilitarista, possuia como ideia central, a maximização da felicidade e da utilidade, ou seja, a utilidade seria tudo que provoca prazer e felicidade e evita dor e sofrimento. A teoria utilitarista diz que a moral consiste em pesar custos e benefícios e então esperar uma avaliação mais ampla da consequências sociais.  Stuart Mill, discípulo de Benthan tentou reformular o utilitarismo em uma doutrina mesmo calculista, seu trabalho era conciliar os direitos dos individuos com a doutrina utilitarista.

        O príncipio central de Mill era de que as pessoas são livres para fazer o que bem entenderem, contando que não faça mal aos outros. Os únicos atos pelos quais uma pessoa deve satisfação a sociedade, são aqueles que atingem os demais.  

        Nesse sentido de acordo com a doutrina utilitarista, discute-se a questão dos votos nas eleições municipais na sociedade brasileira. Os principais critérios considerados pelos eleitores para escolher um candidato para votar, normalmente são: o voto no programa do candidato, o voto no candidato, voto no partido e por fim o voto nas vantagens. O programa do candidato seria as metas, promessas e o slogan, todos incluidos em sua campanha. O voto no candidato normalmente é uma opção para aqueles que buscam a sua biografia, sua experiência na política, seu caráter, entre outros, porém todas essas informações contidas nas mídias são estratégias de marketing, dificultando então saber a verdade. O voto no partido, é através da identificação do candidato, com a sua ideologia e projetos que normalmente são promovidos pelo também pelo marketing. Os critérios do voto no candidado, programa e partido possuem algo em comum: a propaganda política e o marketing cautelosos.

        Walter Lippmann, importante crítico da política interna e externa e também importante teórico da democracia liberal, defendia a "revolução da arte da democracia", isto é, propagandas utilizadas para obter a concordância do povo a respeito de assustos sobre os quais não estavam de acordo. Essa teoria defende que apenas uma pequena elite denominada de conunidade intelecutal é capaz de entender os interesses gerais, que podem ser traduzidos como a felicidade geral. Lippmann afirmava que numa democracia que funciona adequadamente existem classes de cidadãos, uma classe que assume o papel gestivo dos interesses públicos, isto é, a classe especializada, e a classe do espectador, que as vezes possui a permissão para transferir o seu apoio a outro membro especializado. E essa escolha se dá o nome de eleição. E para manter desse modo o sistema democrático, é utilizado propagandas política, que faz com que os interesses comuns escapam ao rebanho desorientado.

        Portanto, o voto na vantagem é aquele que o indivíduo possui um pensamento egocêntrico, visando apenas si próprio, onde ganhará algum benefício como um cargo ou um favor, esse critério de voto é muito utilizado nas eleições municipais. O eleitor não está pensando na sociedade de um modo geral, está garantindo um futuro para si. Nesse caso o candidato ofecerecerá dinheiro, favores, cargos, cestas básicas, materias de construção entre outros benefícios em troca do voto. Essa atitude é considerada crime eleitoral, prevê penas para pessoas que cometerem essa infração. A lei afirma que o ato de oferecer algo em troca do voto de alguém é crime, mesmo que a pessoa não aceita a oferta.

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