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A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL

Por:   •  27/11/2018  •  Resenha  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  162 Visualizações

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A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL

A língua portuguesa proveio do latim que os romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao ocidenteda península Ibérica. Aqui o latim entrou em contato com línguas já existentes, com o inicio da colonização Portuguesa em 1532, a língua Portuguesa começa a entrar no Brasil onde entra em contato com povos que falavam outras línguas e acaba por torna-se, a língua oficial e nacional do Brasil.A história da língua Portuguesa no Brasil pode ser estabelecida em quatro períodos distintos. O primeiro começa com o inicio da colonização até a saída dos Holandeses do Brasil, em 1654. Nesse período o português convive com as línguas indígenas, com as línguas gerais que eram as línguas indígenas faladas pela maioria da população, eram, portanto, línguas do contato entre índios e portugueses e seus descendentes, era assim uma língua franca,O Português como língua oficial passa a ser empregada em documentos oficiais.

 O segundo momento inicia com a saída dos Holandeses do Brasil até o advento da família real Portuguesa no Rio de Janeiro em 1808. Esse período é caracterizado pelo declínio das línguas gerais, ainda há dois fatos importantes, o primeiro é a ação direta do império Português para impedir o uso da língua geral nas escolas o outro é o estabelecimento do diretório dos índios (1557).O terceiro momento começa com a vinda da família real em 1808 em seguida terá dois efeitos importantes, o primeiro com o aumento da população Portuguesa no Brasil e o segundo é a transformação do Rio de Janeiro como capital do império. Esses fatores produziram certo efeito no Português do Brasil, enquanto língua do rei e da corte.

O quarto momento inicia em 1826, quando o deputado José Clemente propôs que os diplomas dos médicos no Brasil fossem redigidos em “língua Brasileira”, este período trará o inicio das relações entre o português e as línguas de imigrantes. Podemos concluir, portanto, que o idioma falado pelo povo romano não morreu, mas continua a viver transformando, no grupo de línguas românicas ou neolatinas. As circunstâncias históricas, em que se criou e desenvolveu o nosso idioma, estão intimamente ligados a fatos que pertencem à história geral da península.

No texto a institucionalização da língua, história e cidadania no brasil do século xviii: o papel das academias literárias e da politica do marques de pombal é feita uma analise de cartas, e todo o tipo de publicações dos portugueses referindo-se a América Portuguesa. Nessa obra o Brasil, como também os nascidos aqui, são tratados com um olhar inferior, como se tudo fosse apenas fruto de Portugal, e sem essa “admirada terra” não existiriam. Costumam sempre fazer uma enorme diferenciação do que veio de Portugal, para os nascidos aqui. Esquecendo sempre de ressaltar a importância das línguas existentes no país muito antes da sua chegada, e as línguas originadas em virtude de toda a mistura de raças, apenas colocando a língua portuguesa como o ponto crucial para o desenvolvimento e crescimento dessa terra.

Durante séculos a língua portuguesa não passou de um dialeto falado e escrito, apenas por colonos, nobreza e o clero que após a invasão do território brasileiro, por aqui se instalaram. A maior parte da população aqui existente, que em sua maioria eram índios, se comunicava através de varias línguas que se assemelhavam, mas cada uma tinha suas peculiaridades, só que depois dessa invasão simplesmente foram denominadas Tupi ou Língua geral.

A linguagem indígena denominada de Língua Geral acabou por sofrer um processo de gramatização feita pelos Jesuítas da Companhia de Jesus, que desenvolveram uma gramatica, no intuito de manter um registro escrito, e através disso poder passar todos os supostos benefícios da cultura europeia. Todo esse trabalho dos Jesuítas só era uma forma de tentar cristianizar os nativos de uma maneira mais simples, podendo ser mais facilmente aceita por eles.

Com o passar do tempo a influencia dos Jesuítas sobre os índios foi crescendo, e todo o seu poder passou a incomodar a Corte de Portugal, em determinado momento os Jesuítas teriam sido contra o ensino da língua portuguesa aos índios, como uma forma de manter apenas entre eles o domínio sobre os nativos.

No século XVIII o Marquês de Pombal cria o chamado Diretório dos Índios, juntamente com esse decreto inicia um processo de expulsão dos Jesuítas e de obrigatoriedade da língua portuguesa como há oficial no território brasileiro. O português passou a ser ensinado por toda a parte, esmagando as outras línguase variedades linguísticas por aqui existentes.

A instituição e imposição da Língua Portuguesa no Brasil como Língua oficial foi apenas uma maneira autoritária de manter o poder politico nas mãos da corte portuguesa, desrespeitando ainda mais os verdadeiros donos da terra, tornando uma população inteira sem pátria.

Segundo Margarida M. Taddoni Pettero africanismo no Português do Brasil refere-se à presença de negros escravos iniciado em meados do século XVI até o séc. XIX, estabelecendo-se em quatro grandes ciclos: ciclo da Guiné – no séc.XVI, trouxe como escravos, os sudaneses; ciclo do Congo e de Angola – no séc. XVII trouxe os negros “Bantos” e o ciclo da Costa da Mina no séc. XVIII trouxe novamente “Sudanês a partir do séc. XVII, para dar origem a um ciclo baiano: o ciclo da baça do Benin.Os estudos sobre a participação das línguas Africanas no Português do Brasil mencionama influência de duas dessas línguas – Ioruba (área ocidental) e Quimbundo (área banto). Essa referência à presença apenas dessas línguas simplifica os fatos que somente foram explicados pelo desconhecimento da história e da realidade lingüística Africana.

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