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A Poesia De Gonçalves Dias

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Por:   •  21/4/2014  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  267 Visualizações

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“Leito de folhas verdes”

No poema “Leito de Folhas Verdes”,se percebe que Gonçalves Dias busca a fundo mostrar os três elementos mais importantes desta fase do Romantismo:

O índio que é peça fundamental neste estilo de época, pois, é nele que o homem é representado. Claro que o índio é o melhor representante do homem porque ele é puro, ingênuo, feliz e bom. Lógico que esta é a forma do português (homem branco) ver o nativo desta terra chamada Brasil.

A natureza é também parte integrante das grandiosidades que formam o Romantismo. Em várias partes do poema notar-se-á que a beleza das flores e plantas com seus perfumes maravilhosos a exalar são peças importantes do poema;

A mulher é fundamentalmente importante; é peça que jamais pode faltar num poema romântico. Perceba que a evocação da mulher é sempre uma constante, tomando-se até corriqueiro.

O necessitar do homem em se tratando da mulher é notado com tamanha ênfase que percebe-se que o homem jamais viverá sem ela, que é representada inatingivelmente, como deusa maior, porque é bela, pura e boa tanto físico como espiritualmente.

Porque tardas, Jatir, que tanto a custo

À voz do meu amor moves teus passos?

Da noite a viração, movendo as folhas,

Já nos cimos do bosque rumoreja.

Eu sob a copa da mangueira altiva

Nosso leito gentil cobri zeloza

Com mimoso tapiz de folhas brandas,

Onde o frouxo luar brinca entre flores.

Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,

Já solta o bogari mais doce aroma!

Como prece de amor, como estas preces,

No silêncio da noite o bosque exala.

“I-Juca Pirama”

Um “eu narrador” conta as lembranças de um velho índio Timbira que, também com status de narrador, num clima trágico e lírico, narra a história do guerreiro Tupi, último descendente de sua tribo, juntamente com seu pai, um velho chefe guerreiro cego e doente. O herói Tupi é feito prisioneiro pelos Timbiras, guerreiros ferozes e canibais. Antes de ser morto, do guerreiro Tupi é exigido que entoe o seu canto de morte, cantando os seus feitos, sua bravura e suas aventuras, pois a sua coragem de guerreiro e a sua honra —acreditavam os Timbiras — passariam para todos que, depois do rito de morte, comessem as partes do seu corpo. I Juca-Pirama conta sua história, fala de sua bravura, das tribos inimigas, das suas andanças, de lutas contra Aimorés, mas, pensando no pai cego e doente, velho e faminto, sem guia, pede que o deixem viver (Canto IV) . Seu ato é interpretado como covardia e o chefe dos Timbiras ordena que o soltem (Canto V) e depois de ouvir o guerreiro, ordena-lhe: “És livre; parte.” O guerreiro Tupi promete-lhe que voltará depois da morte do pai.

De volta ao pai, o herói, que foi preparado para o ritual, conversa com o pai cego que sente o cheiro forte das tintas que haviam sido passadas

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