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A Razão e o perfeito equilíbrio humano e o conceito da normalidade

Por:   •  13/10/2015  •  Resenha  •  3.176 Palavras (13 Páginas)  •  173 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE LETRAS

LITERATURA BRASILEIRA I

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A razão e o perfeito equilíbrio humano e o conceito da normalidade.

(uma leitura de “O Alienista”)

EDNÉIA DA COSTA SILVA

GOIÂNIA

Dezembro/2013

Introdução e Justificativa

Como discorrer sobre uns dos mais notáveis escritos de um magnífico escritor que foi Machado de Assis. O Alienista sem dúvida é um livro que a cada página lida nos surpreende. É uma leitura prazerosa de ler fazendo – nos, a retorna a sociedade burguesa daquela época e a repensar sobre a hipocrisia humana. A cada página extraímos conhecimento, é um livro que em primeiro contato não nos desperta aptidão, ou seja, gosto pela leitura. Porém, quando você vai ledo, a cada parágrafo a cada capítulo, nos leitores vamos aprofundando cada vez mais. O Alienista pode ser analisado de várias formas. Todavia, através deste simples projeto, buscarei trabalhar esta obra baseado nos seguintes critérios; “A razão e o perfeito equilíbrio humano e o conceito da normalidade.”. Meu objetivo não é levantar conclusões criticas a respeito desta obra, e sim contribuir para uma melhor compreensão sobre o poder da ciência dentro de uma obra.

Objetivos

O objetivo deste projeto é busca uma reflexão através desta obra, enfatizando a importância e a pretensão de se estudar a mente humana. Não podemos descarta que “O Alienista” satiriza, ou seja, critica a normatização, isto é, a institucionalização da normalidade. No entanto a escolher para trabalhar um projeto, busco a raiz, o principio. Por mais que pensamos que Machado de Assis criou esta obra de ficção para questionar a loucura, percebemos que temos uma idéia totalmente errado, pois não se trata apenas de investigar a normalidade mais sim de extrair a base estrutural que leva a ela.

Metodologia

  • Leitura críticas sobre o livro e o autor
  • Aumento e melhoria do conhecimento
  • Pesquisas bibliográficas

Referências Bibliográficas

  1. Assis, Machado de. (1979) O Alienista. In: Obra Completa. Vol. II, Conto e Teatro. Organizada por Afrânio Coutinho, 4ª edição, ilustrada. Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, p. 253-288.
  2. Foucault, Michel. (l978) História da loucura na Idade Clássica. Trad. de José Teixeira Coelho Netto. São Paulo, Editora Perspectiva.
  3. http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o_alienista_conto
  4. http://www.filologia.org.br/soletras/20supl/11.pdf
  5. http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/alienistaloucura.html
  6. http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/rumo_ao_fim_dos_manicomios.html
  7. http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/43.pdf
  8. http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/oalienistaresumovest.htm

MACHADO DE ASSIS

  Joaquim Maria Machado de Assis nasceu pobre e de saúde frágil. Era filho de Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis. Foi criado no Rio de Janeiro, ajudando a família como podia deixando de freqüentar a escola. Tudo que aprendeu foi por conta própria, devido ao seu interesse pela leitura. Aos 16 anos publicou os seus primeiros versos em um jornal, onde trabalhava como aprendiz. Em 1870, depois de casado Machado publicou alguns poemas. Obras esta ligadas à literatura romântica, chamada como a primeira fase de Machado de Assis.

  Na década de 1980, a obra de Machado, sofreu uma verdadeira revolução, em termos de estilo e de conteúdo, inaugurando o Realismo na literatura brasileira. Os romances posteriores então de Machado, revelam o autor em sua plenitude. O espírito crítico, a grande ironia, o pessimismo e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira são as suas marcas mais características.

  Machado de Assis morreu em sua casa situada na Rua Cosme Velho. Machado trata-se de um dos grandes nomes do realismo. A obra de Machado de Assis assume uma originalidade despreocupada com as modas literárias dominante do tempo. Machado optou pelo método de cultivar o fragmentário e interferir na narrativa com o objetivo de dialogar com o leitor. Umas de suas características mais apreciadas é a ironia que os estudiosos consideram a "arma mais corrosiva da crítica machadiana". Há de certo uma ruptura com a narrativa linear, de modo que as ações não seguem um fio lógico ou cronológico, mas que é relatado conforme surgem na memória das personagens ou do narrador. Sua preocupação no psicologismo das personagens obrigava-o a escrever uma narrativa lenta que não prejudicasse o menor detalhe para que este não comprometesse o quadro psicológico do enredo. Sua atenção desvia-se comumente do coletivo para ir à mente e à alma do ser humano. Nos últimos tempos, com recentes traduções para outras línguas, Machado de Assis tem sido considerado, por críticos e artistas do mundo inteiro, um "gênio injustamente relegado à negligência mundial". A crítica moderna confere a Machado de Assis o título de melhor escritor brasileiro de todos os tempos, e sua obra é vista hoje em dia de fundamental importância para as universidades e a vida acadêmica em geral no país.

REALISMO/NATURALISMO

 O Realismo foi um movimento sociocultural surgido na segunda metade do século 19, com origem na literatura européia, ou seja, o Realismo foi um período marcado por um denominador comum que constitui a base de muitas manifestações particulares na literatura: a oposição ao Romantismo, que se desdobrou em algumas tendências como o realismo e naturalismo na prosa e o parnasianismo na poesia. O realismo e o naturalismo principiaram no Brasil em 1880 e 1881 e o marco dessa estética é Memórias póstumas de Brás Cubas. O Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século19 e início do século 20. O Naturalismo é marcado principalmente pelo determinismo, a idéia de que a natureza define o destino dos personagens e o mais importante autor realista e maior escritor do Brasil foi Machado de Assis. Narrativa preocupada com análises psicológicas dos personagens e fazendo críticas à sociedade a partir do comportamento desses personagens.

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