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A Semana de Arte moderna

Por:   •  4/10/2015  •  Dissertação  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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Semana de Arte Moderna de 1922

Semana de Arte Moderna no Brasil:

As invenções do começo do século XX, somadas à autonomia política do Brasil que alcançava seu centenário em 1922, trouxeram uma perspectiva de futuro que refletia um país livre, dominado pela máquina e pela velocidade. Esse cenário contribuiu para a queda de convenções.

Enquanto isso, na Europa, as chamadas vanguardas que iriam influenciar profundamente os artistas brasileiros que participaram da semana de arte moderna de 1922 iam tomando forma, sendo elas:

•        Expressionismo

        Desenvolveu-se com maior força na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e serviu de instrumento para expor a falta de valores humanos da época. Defende os impulsos e as paixões individuais e a exteriorização como reflexo subjetivo dos artistas.

•        Cubismo

        Marcado pela distorção e formatos bidimensionais teve como maior expoente Pablo Picasso. Utilizando como base as figuras possibilita a visualização espacial da imagem, fazendo com que o objeto possa ser visto por diferentes ângulos.

•        Futurismo

        Baseado na temática futurista foi o primeiro movimento de vanguarda da Europa. Exaltava a tecnologia e influenciou não só as diversas formas de artes como também os costumes e a política.

        Esse pensamento de exaltação ao futuro trazia também o desprezo pelo passado.

•        Dadaísmo

        É o resultado do radicalismo das três primeiros vanguardas citadas, usado como instrumento pelos por escritores e artistas plásticos para expressar os sentimentos de revolta e indignação trazidos pela Guerra.

        Os artistas tinham a intenção de extinguir os valores burgueses e os valores trazidos pelo capitalismo.

•        Surrealismo

        Esse termo foi utilizado pela primeira vez pelo escritor André Breton no seu Manifesto Surrealista de 1924.

        Para esses artistas a arte deveria expressar o inconsciente, livre do lastro com a realidade, legítima expressão das fantasias, dos sonhos, dos devaneios e às vezes, da loucura.

Influenciados por essas frentes vanguardistas um grupo de paulistas pertencente à elite cafeicultora, apoiados pelo então governador Washington Luís, alugaram o teatro municipal de São Paulo para promover uma semana dedicada a Arte Moderna, sendo que cada dia da semana consagraria uma aspecto cultural, sendo elas: pintura, escultura, poesia, literatura e música.

Dentre os artistas convidados estavam: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros.

A experimentação e o caráter inovador dessa semana foram tão importantes que acabaram servindo como marco para o inicio da Arte Moderna Brasileira.

Podemos dizer, portanto, que o período de 1922 ficou marcado por ter sido palco do mais radical dos movimentos modernistas, assim como a Semana de Arte Moderna ficou marcada pela importância fundamental que teve na revisão dos valores estéticos no cenário artístico brasileiro, legado que permanece até hoje nas diferentes expressões artísticas.

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